quarta-feira, 23 de maio de 2012

SERVIÇO DE DEUS


SE AS COISAS FOSSEM MÃES

Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.

O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.

Conversaria com a lua sobre as crianças estrelas

Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.

Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins!

Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.

O mar seria um jardim e os barcos seus carrinhos.

Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.

Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.

Se a fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.

Toda mãe é um pouco fada, nossa mãe fada seria.

Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;

Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.

Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,

Faria chá e remédio para as doenças da vida.

Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,

Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.

Cada mãe é diferente. Mãe verdadeira ou postiça,

Mãe vovó ou mãe titia, Maria, Filó, Francisca,

Gertrudes, Malvina, Alice.

Toda Mãe é como eu disse!

Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta,

arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,

Ri, esquece, lembra e chora,

Traz remédio e sobremesa...

... Tem até pai que é "tipo mãe"...

Esse, então, é uma beleza !

quinta-feira, 17 de maio de 2012

AULA CRONOMETRADA – A RESPOSTA



Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.
É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação.  Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridas na era digital?  Em que pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?  Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom.  Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida.. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom.
Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.
E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”. Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”, ”puta”, “gordos“, “velhos” entre outras coisas.
Como isso é motivam-te, e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.
Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas. Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata
Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais".
Pelo amor de Deus somos uma classe com força! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

DIA DAS MÃES


Eu acredito em Jesus Cristo, o Filho do Deus amoroso, que nasceu de uma virgem chamada Maria.
Eu acredito no amor que Maria deu ao seu filho, que a levou a segui-lo por toda a sua vida, ficando junto dele até a sua morte na cruz.
Eu acredito no amor de todas as mães, e da sua importância na vida de cada um de nós. Esse amor que é mais forte que aço, mais suave que uma brisa de verão, mais resistente do que um rebento verde na encosta. Ele fecha as feridas, derrete decepções, e permite que a mais frágil das crianças fique de pé, e caminha firme, mesmo em meios às dificuldades da vida.
Eu acredito que esse amor, mesmo na sua melhor expressão, é apenas uma sombra do amor de Deus, é apenas um reflexo de tudo o que podemos esperar dele, tanto nesta vida como na outra.
E finalmente, eu acredito que uma das visões mais lindas deste amor de Deus no mundo, é uma mãe com o filho recém-nascido em seus nos braços. Mesmo o mais despercebido observador O verá se derramando, como cachoeira, de coração a coração. Abençoando o mundo, com a ternura de seu toque e com as lágrimas de sua alegria.
Nós sabemos que:
- para algumas, a maternidade foi um acidente, e nem sempre bem-vinda;
- para algumas, a maternidade biológica não foi possível;
- para algumas, a maternidade é mais um caminho de pedras do que um buque de rosas.
Mas não esqueçamos que embora, tornar-se mãe não seja tão difícil, por outro lado, SER uma mãe é muito!
Acabamos de ouvir uma passagem do Evangelho muito próprio para esse dia: o mandamento novo de Jesus: "Que vos ameis uns aos outros como eu vos tenho amado". É um mandamento acompanhado de uma promessa, não podemos ouvi-lo como uma exigência, mas sim como uma bênção. Veja a razão de Jesus nos dar este "mandamento": “Para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa". Um mandamento assim não poder ser considerado um fardo, nunca será um fardo fazer algo que vai nos encher de alegria.
Sabendo o quanto Ele nos amou, e sabendo que amando deste jeito a nossa alegria será completa. Nós temos razões de sobra para desejar com todo o nosso coração amar uns aos outros, assim como Jesus nos amou.
A pergunta mais óbvia agora é esta: Já me sinto cheio de alegria? Já estou amando com Jesus amou? Estou esperando o que?
Devemos isso a Jesus, devemos isso a nós mesmos. E de um modo especial devemos isso a nossas mães, pois Deus nos deu a vida, por meio delas. Amar, ser amado, e ser feliz.
Infelizmente meus irmãos, não tão fácil quanto possa parecer, esta ligação com Deus e com os irmãos, pode ser quebrada, e de fato muitas vezes vemos isso acontecer. No mundo a linha do amor é muito frágil, facilmente fica obstruída, bloqueada. São rancores, mágoas, orgulho, vaidade, e tantas outras tentações que sofremos cotidianamente.  Então as pessoas murcham, definham e se der durar muito tempo esse rompimento em nossa vida, nós morremos. Perdendo definitivamente o contato com o poder renovador, santificador do amor.
Mas graças à misericórdia de Deus, enquanto vivemos, a qualquer momento, podemos ser reconectados a Deus, novamente enxertados na videira, por uma infusão deste Amor de Deus.
Quando sentimos que estamos um tantinho desconectado deste amor, por causa do nosso pecado, precisamos de uma boa confissão, mais oração e urgentemente procurar alguém para ajudar, um caído para erguer, uma lagrima para enxugar, um solitário ou sofredor para consolar, pois isso nos transformará renovando em nossa vida no amor de Deus.
Sabemos que Deus nos ama e ama muito. Mas se nós não estamos sentindo o seu amor, é melhor verificar o que pode estar causando o problema, porque esse problema é uma questão de vida ou morte para nós.
Com eu já disse: Devemos isso às nossas Mães. Amar, ser amado e ser Feliz.
Termino com esse lindo Quintanar:
Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

MAMÃE

Uma mulher existe que, pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; 

Uma mulher que, ainda jovem, tem a tranquila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude; se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída, age com a simplicidade de menina; 

Uma mulher que sendo pobre tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão; 

Uma mulher que, sendo forte, estremece com o gemido de uma criança e, sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão; 

Uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor, porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto, quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo que temos para vê-la de novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço e ouvir de seus lábios uma só palavra. 

Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres que turve de lágrimas esta lembrança, porque já a vi passar em meu caminho. 

Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras. 

E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o esboço do retrato de sua própria mãe.
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