sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho.

É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora.

Claro que a vida prega peças: o bolo não cresce, o pneu fura, chove demais, perdemos pessoas que amamos...

Mas, pensa só: Tem graça viver sem rir de gargalhar, pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão?

Eu quero viver bem... E você?

O que eu desejo pra todos nós é que saibamos transformar tudo em uma boa experiência. O nosso desejo não se realizou? Beleza... Não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento.


Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano...

Mas, se a gente se entender e permitir olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial!


2010 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos que somos fracos, mas podemos melhorar.


2010 vai ser o máximo, maravilhoso, lindo, especial!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Estima-se que, no Brasil, haja 380 mil usuários de crack. Essa estimativa foi feita em 2005 com base em estudos populacionais, e precisa ser revista"
José Gomes Temporão, Ministro da Saúde

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou que o poder público não pode se esquivar das responsabilidades com relação ao consumo de drogas no Brasil. Explicou por que o governo adotou uma linha de combate ao crack mais incisiva e ressaltou que a lei permite a internação do dependente químico involuntariamente “nos casos em que o paciente constitui um risco para si e para as pessoas em torno dele”. Acompenhe a entrevista.

Como as políticas públicas lidam com a questão do tratamento de usuários de drogas? O poder público está preparado para enfrentar essa “epidemia” de crack?
O poder público tem um forte protagonismo nesta área, ao esclarecer, informar, mobilizar e disponibilizar assistência. Mas a questão das drogas, no mundo, é de tamanha magnitude ou gravidade, que depende da atuação de vários atores: governos, sociedade, famílias. Esse é um problema de todos nós. Até um passado recente, a saúde pública não se ocupava do tratamento de usuários de drogas. Essa função ficava restrita à atuação de igrejas, abrigos e outros. É importante fazer essa contextualização para que se entenda o caráter ainda experimental da estrutura que o Brasil tem hoje de atendimento de viciados em drogas e álcool pelo SUS. A primeira medida de atendimento ocorreu em 2002, com a criação dos primeiros CAPSad (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas). Antes, havia os hospitais psiquiátricos e os pacientes eram internados. Havia ambulatórios de universidades, que faziam atendimentos de casos de álcool e drogas, mas não havia uma rede especializada do Ministério.

Ao longo desse processo, o perfil do usuário também vem se alterando. Como o Ministério da Saúde acompanha esse processo?
De fato, nos últimos 10 anos, houve uma mudança no perfil do usuário de drogas. O crack, por exemplo, tem uma participação muito mais importante nesse contexto. É uma droga que forma consumidores muito rapidamente. A oferta é vasta e o preço é baixo, o que a torna muito acessível. O agravante é que gera rápida dependência e tem efeitos muito agressivos para a saúde em um curto espaço de tempo. Estima-se que, no Brasil, haja 380 mil usuários de crack. Essa estimativa foi feita em 2005 com base em estudos populacionais, e precisa ser revista. O Ministério da Saúde está financiando um novo estudo sobre o perfil dos usuários de drogas para apoiar essas ações, previsto para o primeiro trimestre de 2010.

Quais estratégias estão sendo adotadas para acompanhar esse movimento?
Lançamos nesta quarta-feira a Campanha Nacional de Alerta e Prevenção do Uso de Crack, uma iniciativa inédita para prevenir o consumo da droga no país. O tema é forte, com o slogan Nunca experimente o crack. Ele causa dependência e mata. Atualmente, estamos na linha de frente do atendimento aos usuários, mas queremos ir além. Ou seja, convocar a sociedade para frear o seu avanço no país, afinal o uso da droga não é apenas um problema da saúde, mas sobretudo, social. Além disso, o pessoal do serviço de atendimento ao cidadão do Ministério da Saúde, o 0800 61 1997, foi orientado sobre o que é a droga, seus efeitos nocivos à saúde e sobre as unidades de saúde no SUS que a pessoa pode procurar ajuda. O usuário que buscar auxílio pelo serviço será informado sobre o endereço e o telefone do CAPS ou do posto de saúde mais próximo de sua casa.

A lei permite a internação de uma pessoa viciada em drogas, mesmo que ela não queira?
A Lei nº 10.216/2001 prevê a internação involuntária de dependentes químicos. Esse procedimento tem que ser encaminhado por um médico e deve ser comunicado imediatamente ao Ministério Público Estadual. Esses casos devem ocorrer quando o paciente constitui um risco para si e para as pessoas em torno dele. Essa avaliação deve ser feita pela equipe de saúde. O Ministério da Saúde, nesse contexto, vem aprofundando esse debate, dentro de uma ótica de direitos e cidadania, na proteção do paciente e de seus familiares. O que se quer é evitar o agravamento das distorções e o modelo repressivo de atenção ao problema.

Essa lei é considerada um marco para o setor da saúde mental. Como o ministério vem trabalhando para implementá-la?

A promulgação da Lei nº 10.216 coloca o tema dos direitos no centro do debate da Reforma Psiquiátrica. Assim, a criação de uma rede de atenção psicossocial pública, territorial, eficaz, integrada é o primeiro direito a ser conquistado. Esse esforço pode ser visto, por exemplo, na assinatura, em 11 de novembro, de portarias que aumentam em até 31,85% o valor das diárias pagas por paciente internado em hospitais psiquiátricos e gerais. A medida também habilitou 73 novos CAPS e cria incentivo financeiro para internações curtas de pacientes em crise. O investimento em recursos novos é de R$ 98,3 milhões por ano. Em junho, havíamos liberado outros R$ 117 milhões para o Plano Emergencial de Ampliação do Acesso para Tratamento de Álcool e Drogas (PEAD 2009-2010). Ou seja, somam um total de R$ 215,3 milhões neste semestre. Passamos, em sete anos, de uma cobertura de atendimento em saúde mental de 21% da população para 60%, com o parâmetro CAPS por 100 mil habitantes.

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ministério da Saúde lança campanha nacional de prevenção ao uso de crack

O aumento do consumo de crack no país levou o Ministério da Saúde a lançar ontem, (16/12) a Campanha Nacional de Alerta e Prevenção do Uso de Crack. O objetivo do governo é fazer com que os jovens sejam conscientizados a não consumir a droga - um subproduto de cocaína vendido a preço baixo - por causa de seu alto poder de dependência e da grande dificuldade de recuperação, além do risco de morte.

A campanha vai divulgar dois filmes na TV, com duração de 30 segundos, em rede nacional e em 14 emissoras regionais. Também foram produzidas duas peças para o rádio: um jingle de 60 segundos, alertando sobre os perigos do crack, e um spot de 30 segundos. Cinemas, jornais, revistas e sites tabém vão divulgar a campanha.

Em entrevista, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão falou sobre o consumo da droga. O crack, disse ele, tem efeito devastador sobre o cérebro, destruindo neurônios e deixando o usuário vulnerável, com sérias consequências individuais e para as pessoas com as quais convive.

O ministro da Saúde informou ainda que o governo já tomou medidas importantes para ampliar o acesso à rede de saúde não só de usuários de crack, mas também de álcool e outras drogas que causam dependência, com investimentos em torno de R$ 215 milhões para a ampliação do número de Centros de Atenção Psicossocial (Caps) .

A informação, destacou Temporão, é a arma mais poderosa que a sociedade tem para enfrentar o vício do crack. De acordo com ele, está havendo um trabalho assistencial com os moradores de rua, por causa da vulnerabilidade em que se encontram. Profissionais de saúde mental e da família e assistentes sociais participam dessas atividades.

Em 2010, a rede de consultórios de rua projetados pelo ministério deve ser expandida. Hoje, a experiência é desenvolvida em Salvador e será levada para mais 13 capitais.

Embora tenha conhecimento sobre a disseminação acelerada do uso do crack, o Ministério da Saúde só dispõe de informações precisas sobre o consumo referentes a 2005, quando 0,1% da população consumia o produto. No momento, assinalou Temporão, está sendo concluído um levantamento que conterá dados mais atualizados e contribuirá para a formulação de políticas públicas para a prevenção do uso de crack.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Natal

Santo Inácio de Loyola usa a sua imaginação para dar uma idéia da condição do mundo antes da chegada de Cristo Jesus. Para justamente conhecer a necessidade da Redenção do gênero humano, lançou uma visão geral sobre a terra, e viu a multidão imensa de homens, numa grande diversidade de costumes, de raças, de línguas e de religiões; uns em paz, outros em guerra; uns chorando, outros rindo; uns sãos, outros enfermos; uns nascendo, outros morrendo.

Contemplou os homens nesse estado sobre a face da terra, prestou atenção juntamente ao que dizem: como juram, como blasfemam, como se maldizem uns aos outros, como se caluniam, como falam da terra, dos bens do corpo, dos negócios temporais, das guerras e vinganças. Desse quadro etnográfico, viu-se claramente como o mundo estava precisando de um Redentor e de que Deus apressasse a vinda deste. Isaías havia orado: “Céus, lá de cima, derramai um orvalho e que as nuvens façam jorrar a justiça” (Is 45,8).

O Verbo Eterno ofereceu-se para vítima pela vida dos homens. “Não quiseste sacrifício e oblação, mas plasmaste-me um corpo... Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10, 5.7). O Espírito Santo se propõe, para realizar esse grande mistério, a operar no seio de Maria a Encarnação do Verbo Divino.

Inácio olhou Nazaré e meditou sobre a cooperação de Maria no mistério da Encarnação.

Viu o Anjo Gabriel, que, enviado por Deus, veio trazer-lhe a celeste notícia de ser Mãe do Redentor. Não procurou as grandes capitais, os palácios grandiosos de Roma, mas sim esse recanto da Judéia, onde viveu essa desconhecida filha de Israel. Inácio ouviu as palavras da saudação: “Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus, o Senhor está contigo” (Lc 1,28). “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” E Maria respondeu: “Seja feita comigo segundo a sua palavra”.

Inácio continuava a sua contemplação sobre a história do nascimento de Jesus pensando que naqueles dias, apareceu um édito de César Augusto, mandando fazer o alistamento de todos os seus súditos, cada um em sua cidade natal. Assim, José partiu com Maria, sua esposa, para Belém, cidade de Davi, a cuja estirpe pertencia. Não encontrando lugar na hospedaria, recolheram-se a uma gruta vizinha, e ali Maria deu à luz seu unigênito Filho; envolveu-O em faixas e reclinou-O sobre uma manjedoura. Havia, nas proximidades de Belém, uma gruta, onde costumavam se abrigar os pastores com seus rebanhos. O Eterno, o Infinito, o Onipotente feito menino! A infinita grandeza e majestade reduzida a tanta pequenez; a infinita sabedoria oculta nos véus da infância; a infinita onipotência disfarçada na impotência infantil. Deus tomou a forma de servo.

Havia, a dois quilômetros de Belém, uma planura de férteis pastagens, onde os pastores pastoreavam os seus rebanhos. Naquela noite, estando de vigia, foram subitamente surpreendidos por uma claridade celeste, e um Anjo do céu lhes apareceu e lhes anunciou a grande nova do nascimento do Messias: “Eis que eu venho anunciar-vos uma boa nova, que será uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de Davi, um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10-11). “Achareis um recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2,12).

Jesus, em seu presépio e em suas humilhações, nos mostra como viver.



Feliz Natal.



Haroldo J Rahm, SJ – Fundador da APOT – Instituição Padre Haroldo

Para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química de ambos os sexos

Tel. (19) 3794-2500 – Campinas – São Paulo – Brasil

Fundador do Amor Exigente, Yoga Cristã e TLC

hrahmsj@yahoo.com

Evento

Divulgando evento!

11 de dezembro, das 14h às 17h, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre para inscrever-se use o site abaixo.
Enviar os seguintes dados: Nome, Profissão, Instituição que representa, telefone e endereço para o email: capacitacao-ppv@saude.rs.gov.br
até o dia 09/12.
Att:
Maria Andrade

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES

Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros”. A segunda, olhando o riacho, suspirou: “Eu quero ser navio grande para transportar reis e rainhas”. A terceira olhou para o vale e disse: “Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus”.

Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos... que pena! A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno. A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito. Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isto? Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: “Paz!” E, num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra! Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho ao olharem para ela.

COMO MANTER UM AMOR

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Em um certo momento, a menina pergunta:

- Mãe, como se faz para manter um amor?

A mãe olhou para a filha e respondeu:

- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força...

A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.

- Mamãe, mas assim a areia cai!!!
- Eu sei, agora abre completamente a mão...

A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.

- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!

A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:

- Agora pega outra vez num pouco de areia e mantenha a mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.

A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.

É assim que se faz durar um amor...

Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre... Se ela voltar será sua para sempre, se não, é porque nunca foi sua de verdade.

A LIBERDADE É O ESPAÇO QUE A FELICIDADE PRECISA! Seja Muito Feliz!!!

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