sábado, 31 de agosto de 2019

HUMILDADE E GRATUIDADE

Falando das três virtudes mais importantes na vida dos cristãos, a fé a esperança e a caridade, em relação a humildade, percebemos como o orgulho é o maior obstáculo à fé, pois o orgulho é autossuficiente, é certo que a humildade torna a nossa fé mais poderosa, uma vez que a humildade sabe que sem Deus nada pode. 


O mesmo se diga da esperança: o orgulhoso confia em si mesmo e presume demasiado das próprias forças; quase nem pensa em implorar o auxílio divino. O humilde, pelo contrário, põe toda a confiança em Deus, porque desconfia de si mesmo. 

A esperança por sua vez, torna-nos mais humildes, porque nos mostra que os bens celestiais estão de tal modo acima de nossas forças que, sem a força do alto não poderíamos alcança-los. 

A caridade tem por inimiga o egoísmo; e floresce nos mais humildades, visto que são as mãos mais pobres que mais se abrem para partilhar. 

Percebemos em nossa sociedade pessoas correndo atrás dos primeiros lugares, escolhendo o trabalho que dê mais lucro, procurando lugares que deem destaque, status e importância. E isso cria um clima de rivalidade, de ódio e conflitos; trazendo sérios estragos para as pessoas, além de sérios estragos na família, no ambiente de trabalho, na sociedade e também nas igrejas. É daí que nascem os egoístas, interesseiros e corruptos, endividando as pessoas e tirando-lhes a paz. 

Da humildade vem a competição que diferente da rivalidade que busca destruir o outros, pois o vê como adversário, o humildade entra na competição procurando ser mais competente no que faz, visto que humilde e sabe que sempre pode ser melhor do que é, não vê os outros como adversários, mas como colegas, aprende com eles, ensina, e nessa partilha da competição saudável, todos crescem todos saem ganhando. 

Jesus nos diz: “Quem se exalta será humilhado e aquele que se humilhar será exaltado; Quando deres uma refeição, não convide os que poderão te retribuir; pelo contrário, convida os pobres. Terás uma recompensa na ressurreição dos justos”. 

Jesus não rejeita o amor familiar, nem as relações amistosas. O que não aceita é que elas sejam exclusivas, sem espaço para os que são de fora desse círculo, Jesus não aceita são as panelinhas, que só entram os ricos, e onde os menos favorecidos são barrados. 

Os cristãos precisam construir um mundo mais humano e fraterno, rompendo as panelinhas baseadas apenas nas convenções sociais. 

Será que é possível viver de forma desinteressada, gratuita? É possível amar sem esperar nada em troca? 

Estamos tão afastados de Jesus se nossas relações de amizade e até familiares são ditadas por interesses e conveniências. 

O caminho da gratuidade é difícil, pois, é necessário aprender a dar sem esperar muito, perdoar sem exigir, ser paciente com as pessoas desagradáveis, ajudar pensando apenas no bem do outro. 

O dinheiro nos faz ricos. 
O conhecimento nos faz sábios. 
A humildade nos faz grandes. 
A gratuidades nos faz inesquecíveis. 

O Livro do Eclesiástico nos ensina que viver com sabedoria, é confiar em Deus na humildade de coração. Pois a humildade é força espiritual para conquistar o afeto, o amor das pessoas, e as mais poderosas graças de Deus. 

Deus se revela aos simples e pequeninos e se oculta aos orgulhosos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A PORTA ESTREITA

Diversas passagens nos mostram Jesus ocupação em ensinar os discípulos. A maior parte do seu tempo na verdade, o Senhor dedicava à formação dos discípulos, fosse explicando as parábolas ou respondendo às suas questões, e às vezes dando algumas broncas. 

O futuro da Igreja está na formação de novos cristãos, para que sejam uma presença no mundo, atuando nas pastorais da igreja, e nas organizações sociais. 

Sabemos também que, Jesus sempre foi claro e direto para com eles, mas os discípulos tinham muita dificuldade para entender, isso porque, o que Jesus ensinava era muito diferente do que eles esperavam, por isso sentiam medo. 

Eles queriam conforto e vida boa, mas Jesus fala da Cruz, os discípulos discutiam sobre quem dentre eles é o maior, e Jesus fala de humildade e serviço. O Senhor vê que eles não tinham entendido nada, e mais uma vez Ele explica: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos! ” Que paciência tem o Senhor, não se cansa de repetir sempre de novo, não desanima com os resultados! 

Hoje no Evangelho ele pede para que façamos o nosso melhor, pede para que façamos todo o esforço, pois a porta é estreita, e muitos tentarão e não conseguirão. 

Uma boa formação cristã deve nos ajudar a aceitar a nossa cruz, não é fácil, mas é o único caminho para seguir o Senhor. 

Nós até usamos fazer o sinal da cruz, beijamos a cruz, trazemos ela pendurada ao pescoço, veneramos a cruz... 

Mas, o caminho da cruz se faz no dia a dia! Nas dificuldades da vida, nas pequenas renúncias diárias, nas doenças, na morte de uma pessoa querida, nas perdas que a vida nos apresenta, na aceitação da vontade de Deus... 

Todas essas coisas nos põem à prova. Jesus passou por esse caminho, e nos convida a segui-lo. Nossa tentação é mesma a dos primeiros discípulos: um cristianismo fácil, adequado com a mentalidade do mundo, que não custe muito esforço! Se assim for, estaremos longe de Jesus. E coremos o risco de não passar pela porta estreita. 

Mas atenção, fazer todo o esforço, como o Senhor nos pede, não significa que estamos sozinhos nessa batalha. É o amor ao Senhor que torna a nossa cruz possível de ser carregada. 

Experimentamos esse amor nos momentos de oração, lendo o Evangelho, procurando por ele nos sacramentos da confissão e da Eucaristia. 

Esse é todo o esforço que o Bom Deus nos pede, o esforço de estar com Deus, de onde vem a nossa força. 

Sem essa fé vivida na pratica, não tem esforço que nos mantenha de pé quando vier as dificuldades, largaremos o caminho Senhor... 

E por que o Senhor nos escolheu um caminho tão difícil? Porque fomos quebrados pelo pecado, estamos doentes interiormente! O pecado nos desfigurou! Vejam a nossa realidade: guerras interiores, paixões, disputas, autoafirmação doentia, desordens e toda espécie de obras más... Isso tudo nos fecha para Deus, nos faz escravos do ter, do poder e do prazer. É a cruz do Senhor quem nos purifica, nos corrige e nos liberta. 

O Senhor nos oferece o caminho da cruz porque não há outro caminho. Somente risos, cantorias e boa vontade não nos colocariam de verdade em comunhão com o Senhor no seu caminho. O mistério do pecado é sério demais, profundo demais para ser tratado com leviandade. 

Agora, a formação dos cristãos é um trabalho lento, que só produz fruto em longo prazo. É preciso ter paciência. Por exemplo, se perguntarmos para uma catequista mais velha, de quem ele aprendeu todas as coisas bonitas que sabe, ela vai citar, provavelmente, alguém que já morreu. Não podemos visar frutos imediatos; precisamos pensar longe, e não querer colher todos os frutos das sementes que lançamos. 

Existem duas maneiras de formar cristãos: uma nos cursos e nas atividades pastorais e a outra na convivência com os idosos, que comunicam aos mais novos a sua longa experiência de vida cristã. 

Que nós, a exemplo de Jesus, nos dediquemos mais à nossa própria formação, e passemos para os nossos irmãos e irmãs o que aprendemos. 

Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Meu pai pode fazer tudo


4 anos - Meu pai pode fazer tudo. 
5 anos - Meu pai sabe muitas coisas. 
6 anos - Meu pai é mais esperto do que o seu pai. 
8 anos - Meu pai não sabe exatamente tudo. 
10 anos - No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes. 
12 anos - Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância. 
14 anos - Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado! 
21 anos - Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado! 
25 anos - Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho! 
30 anos - Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência. 
35 anos - Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai. 
40 anos - Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência! 
50 anos - Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.

A você papai, parabéns, benção e gratidão.

PAI HERÓI

O segundo domingo de agosto é dedicado aos pais. Esta festa é um gesto de gratidão, admiração e oração pelos pais. Se esta festa não existisse precisaríamos criá-la, tal a importância da figura paterna para a formação de cada pessoa e da sociedade como um todo. 

Não é nada fácil ser pai. Pensar que basta compra um violão para ser musico é como pensar que basta ter um filho para ser pai. Antes que a primeira música seja tocada muitas tentativas, ensaios e erros, e além disso tocar violão é uma arte que nunca se termina o aprendizado, pois precisa-se ser estudado e praticado por toda a vida. O mesmo pode dizer de ser pai, e ainda mais, é muito mais fácil tocar violão do que ser pai. Pai acerta e erra, tenta de novo, e continua a prendendo essa nobre missão por toda a vida. 

Ninguém nasce sabendo ser pai, nem mesmo é fácil assumir esta missão. Trata-se de uma arte, uma sabedoria, uma tarefa marcada por sacrifícios e alegrias. Quantas vezes já conversei com pais preocupados com o futuro de seus filhos, se perguntando se esta os criando direito, se não os mimou demais, se não foi duro demais. 

É comovente a gente ver o pai ao lado da esposa e perto dos filhos. O pai livra o filho da dependência da mãe, indica rumo e direção na vida, é esteio e ponto de referência na família. Sem você pai, crescemos inseguros, tímidos, indecisos. 

Pai tem se tornado um artigo de luxo em nossa sociedade, muitas casas nem homens tem mais, e em muitas que tem figura masculina esses homens não são pais. Claro que existem mulheres que têm feito com muito sucesso o papel do pai da mãe, mas se lhes perguntarem com certeza dirão que gostaria de ter o pai por perto para dividir essa responsabilidade. 

Lembro-me quando um pai chegou angustiado na igreja, dizendo que havia passado pela praça e visto a sua filha de 12 anos no colo de um menino, me perguntando onde tinha errado, eu apenas perguntei-lhe, pai quanto tempo faz que você não dá colo para a sua filha, não passeia com ela, não diz o quanto é bonita. Quando o pai sabe valorizar as suas filhas, elas saberão o valor que tem, e não ficaram mendigando afeto de qualquer um que só queira se aproveitar delas. Como é necessário o colo, o abraço, a presença, o tempo, a fé, e a orientação paterna. 

Não vale a pena um pai ter sucesso financeiro e fracasso familiar. O maior tesouro e o capital mais precioso é a nossa família. Ser pai é ser líder, condutor, provedor, mestre e protetor da família. 

No passado tivemos pais proibitivos, hoje temos pais permissivos, mas precisamos de pais participativos que sejam a fascinação de seus filhos, o pai herói, mesmo sendo limitado. Sabemos que os pais não são perfeitos, pai erra e acerta, pois, pai também é gente. O que importa mesmo é o seu jeito de ser pai ao ponto dos filhos poderem dizer: “Eu quero ser como meu pai. Meu pai e eu somos um. Quero ser digno desse pai”. E esse é sem dúvida o maior presente que um filho pode dar ao seu pai, dizer a ele: “pai eu quero ser como o meu pai. ” 

Pai, como faz bem sua presença em casa e como prejudica a sua superproteção, presentes e liberdades sem limites aos filhos. O amor de pai tem que ser é exigente. 

Não troquem o lar pelo bar, pelo campo de futebol, pela empresa, pela internet ou pela televisão. A atual geração está crescendo com sensação de ausência, de distância do pai. 

Gerar um filho é fácil, difícil é ser pai desde a concepção, durante a gravidez e em todas as etapas da vida. 

Está mudando o jeito de ser pai, mas em nada diminui a sua importância. Muitos ainda confundem o pai com o patrão, o patriarca. Outros, porém, pensam que o pai é apenas um cara que pagas as contas e que faz todas as vontades dos filhos. Quantos pais já desabafaram comigo, o tudo é mãe, só a mãe, a mim só me procuram para pagar as contas. 

A verdade é que: 

- Pai ausente, filho carente. 

- Pai permissivo, filho prepotente. 

- Pai irreligioso, filho incrédulo. 

- Pai profissional, filho consumista e folgado. 

- Pai fraco, filho desnorteado. 

Queremos abraçar afetuosamente neste dia o pai migrante, o padrasto, o desempregado, o doente, o viúvo, o separado. Tanto o pai que alcançou a terceira idade, como o pai ainda adolescente, necessitam de nosso apoio e compreensão. 

Lembremos, o mandamento das leis de Deus, inclusive o único mandamento que vem acompanhado de uma benção: “Aquele que respeita o pai obtém o perdão dos pecados, aquele que honra o pai, viverá muito tempo. Filho cuida de teu pai na velhice. O amor para com o pai, nunca será esquecido” (Eclo. 3). 

Cada pessoa leva dentro de si o pai que a gerou ou adotou. A reconciliação com o pai tem o poder de curar muitos males e sofrimentos da nossa vida. Quem não resolve seus problemas com o pai, vai repeti-los vida afora de diversas maneiras. Podemos solucionar todas as questões de antipatias e rejeição da autoridade através do perdão aos nossos pais.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SOU PADRE


Lc 9,57-62

Nosso Senhor caminha decididamente para a Cruz, e os seus discípulos, vivenciam o conflito interior entre segui-lo e o medo da morte. Manifestam as suas resistências e o Bom Senhor deixa claro que é preciso, romper com a imagem da mãe – segurança e conforto; romper com a imagem do pai – regras e deveres; e romper com o eu – segurança de uma identidade a ser conservada.

Para quem olha em frete e vê a cruz, é natural manifestar resistências, a Cruz é um horror, um espetáculo de infâmia. A cruz não é bonita, nem a de Jesus, nem a nossa, mas não a amamos por ela ser bonita, ou fácil de carregar, amamos aquele que está na cruz, porque Ele nos amou por primeiro, e por causa dele suportamos a nossa cruz por aqueles que amamos. Nós presbíteros, entendemos bem esse jogo de palavras, pois o sentimos em nossa carne. Tanto o desejo se seguir Nosso Senhor como o medo da morte.

Estivemos aqui esses dias exatamente para isso: tomar consciência de nossas resistências, e vencê-las juntos como irmãos. Tão somente para, contribuir mais e melhor no processo de consciência e libertação do Povo de Deus a caminho.

Não é difícil perceber o quanto, e como cultura atual afeta esfera de valores nos presbíteros: estimulando desejos, criando apegos; aumentando as resistências.

A dimensão religiosa da vida não coincide mais com as estruturas da Igreja, que por sua vez, já não é mais capaz de sustentar a adesão dos fiéis, esta tarefa passa a depender, em ampla medida, do tipo de interação pessoal que nós presbíteros somos capazes de estabelecer.

Se anteriormente lealdade, obediência e humildade eram consideradas valores para o clero, hoje o que se busca nos presbíteros é autenticidade, autonomia e diálogo.

A autenticidade nas relações decorre do fato de nós presbíteros termos uma integração de personalidade razoável no que diz respeito à ordem psíquica e afetiva, o que implica um grau considerável de autoconhecimento. Logo, o autoconhecimento torna-se uma qualidade pessoal indispensável para nós, por isso uma caridade com os outros.

O valor da autonomia se relaciona com a condição de liderança que o presbítero hoje deve apresentar. Esta se concretiza por meio de quatro qualidades:
a) a empatia com o Povo de Deus (numa boa percepção dos anseios, temores e demandas do povo);
b) uma clara definição dos próprios valores e objetivos;
c) autoconfiança;
d) uma imagem de sucesso e competência.

Estas características apontam para uma liderança autêntica, que se traduz na possibilidade do padre se colocar a frente do grupo, por meio de uma clara explicitação de seus objetivos e de sua maneira de ser. O que se espera de nós hoje, portanto é, alem da capacidade de estar em contato com os fiéis, clareza e coerência entre aquilo que professamos e aquilo que fazemos.

Outro valor imprescindível é o diálogo. Este diz respeito à nossa condição de comunicar nossos próprios objetivos, valores e missão, com a condição de estar em contato com os outros, transparecendo igualdade. Uma vez que a interação entre o Presbítero e os fieis apresenta atualmente uma característica muito mais pessoal do que institucional, o diálogo passa a desempenhar um papel primordial, o recurso da argumentação e explicação se torna praticamente indispensável. Ao mesmo tempo para desenvolver uma atitude de empatia, é preciso que o "outro" também tenha a possibilidade de apresentar suas respectivas razões e motivos.

Ocorreram, pelo menos, quatro mudanças na vivência presbiteral:
1. do púlpito à participação; 
2. De pregador clássico a portador do mistério; 
3. Do estilo solitário ao ministério colaborativo; 
4. De uma espiritualidade monástica a uma secular.

O perfil do padre hoje precisa se identificar com a prática dos primeiros cristãos, quando ainda não havia estrutura hierárquica, ao invés do exercício da autoridade conferido pela posição de clérigo, a nossa atuação deve se pautar, sobretudo, pelo serviço e testemunho.

Retomando, a cruz continua, através dos séculos, causando nojo para muita gente, e por isso temos mais facilidade de nos afastar dela do que nos atirarmos a ela, mas os santos agem diferente, eles também sentem repulsa da cruz, mas tem um amor maior, que os impele a estar junto da cruz de nosso Senhor custe o custar, pois eles, como você, não tem nada da oferecer a não ser a si mesmo, e nada a perder a não ser a própria vida, pessoas assim são "idiotas" (capazes de fazer o que ninguém é faz) e perigosas.

SER PADRE

Padre, pessoa de Deus
Porta voz de Jesus Cristo

Ser Padre é uma aventura
Viver entre espinhos e rosas
Sem nunca reclamar
Pronto a nos ajudar

Padre é aquele que perdoa
Que partilha os Sacramentos
Que anuncia a Boa-Nova
Que da massa é o fermento

Ser Padre é estar a serviço dos outros
Sem se preocupar com o tempo
Ser Padre é partilhar O pão que é Jesus
Alimenta com a palavra
Mostrando esta luz

Ser Padre: É ser alegre e otimista
É ser sal e luz
É ajudar o irmão
É sentir o peso da cruz
É ser filho de Deus
É ser irmão de Jesus!

Ser padre é ser “pai” de uma comunidade inteira. Como tal, ele é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância, o pregador e conversor da fé cristã. Enfim, é um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência cristã mais perfeita.

Parabéns a todos os padres!!!
Muitas bençãos e graças na caminhada sacerdotal dos nosso padres!

O VALOR DE UM PADRE

Quando se pensa, que nem a Santíssima Virgem, pode fazer o que um padre faz...

Quando se pensa... Que nem os Anjos, nem os Arcanjos, nem mesmo Miguel, Gabriel e Rafael, nem príncipe algum dos que venceram lúcifer pode fazer o que um padre faz...

Quando se pensa, que Nosso Senhor Jesus Cristo, na última Ceia, realizou um milagre maior que a criação do mundo,com todos os seus esplendores, ao transformar o pão e o vinho em seu Corpo e em seu Sangue, para alimentar o pecador e que este prodígio, diante do qual se ajoelham os anjos e os homens, somente o padre pode realiza-lo todos os dias;

Quando se pensa... noutro milagre, que somente o padre é capaz de realizar: perdoar os pecados no sacramento da confissão, pois o que ele liga no fundo de seu humilde confessionário, Deus,obrigado por sua própria Palavra o liga no Céu e o que ele desliga no mesmo instante o desliga Deus;

Quando se pensa... que o mundo morreria da pior fome se chegasse a lhe faltar esse pouquinho de pão e este pouquinho de vinho;

Quando se pensa... que isso pode acontecer porque estão faltando vocações sacerdotais; e que quando isso acontecer se estremecerão os céus e se romperá a terra como se Deus tivesse deixado de sustenta la; e as pessoas gritarão de fome e angústia e pedirão este Pão e não haverá quem o dê; e lhes pedirão a absolvição de seus pecados e não haverá quem os absolva; e assim morrerão com os olhos abertos no maior dos espantos...

Quando se pensa... que um padre é mais necessário que um presidente, mais que um militar, mais que um banqueiro, mais do que um médico, e mais do que um professor, porque ele pode substituir a todos e ninguém pode substituir o padre...

Quando se pensa... que um padre quando celebra no altar tem mais dignidade que um Rei; que ele não é apenas um simbolo, nem sequer um embaixador de Cristo, mas é o próprio Cristo que está ali, repetindo o maior milagre de Deus...

Quando se pensa NISSO TUDO, compreende-se o quanto se deve amar os padres, respeita-los, fomentar as vocações, custear os estudos dos seminaristas e manter os seminários e noviciados...

Porque este homem, o padre, durante a hora em que celebra diariamente, é mais importante que todas as celebridades da terra juntas e que todos os Santos do Céu, pois é Jesus Cristo mesmo,sacrificando seu Corpo e seu Sangue para alimentar o mundo, as almas!
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