quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Três conselhos para 2011
Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa:
"Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu serei fiel a você. "
Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.
O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.
O pacto foi o seguinte:
"Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações.
EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora.No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho". Tudo combinado.
Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso.Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:
"Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa."
O patrão então lhe respondeu:
"Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?
Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora.
Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos; se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro.
Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: "QUERO OS TRÊS CONSELHOS." O patrão novamente frisou: "Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro."
E o empregado respondeu: "Quero os conselhos."
O patrão então lhe falou:
1. NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.
2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.
3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender
e ser tarde demais.
Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
"AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, estes dois são para você comer durante a viagem e este terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.“
O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.
Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: "Pra onde você vai?“
Ele respondeu: "Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada."
O andarilho disse-lhe então: "Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez,e você chega em poucos dias...“
O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se.
Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito.
Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho.
Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia escutado gritos durante a noite, e ele respondeu que sim.O hospedeiro perguntou-lhe se não estava curioso a respeito, e ele respondeu que não.
O hospedeiro prosseguiu: “VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite... e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.”
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e noites de caminhada... Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a figura de sua esposa.
Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só.
Andou mais um pouco e viu que ela estava com um homem.
Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do terceiro conselho.
Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele pensou:
"NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA".
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente.
Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos lhe diz: "Eu fui fiel a você e você me traiu..."
Ela espantada lhe responde: "Como? Eu nunca lhe trai, esperei durante esses vintes anos!" Ele então lhe perguntou: "E aquele homem que você estava ontem ao entardecer?"
"AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade.“
Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.
Sentaram-se para tomar café e comer juntos o último pão.
APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e, ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação!
Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois....
Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e que, principalmente, não se esqueça de CONFIAR em DEUS... (mesmo que a vida, muitas vezes já tenha te dado motivos para não confiar).
Forte abraço e que Deus te abençoe!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
O barato da erva sai caro
Muitos são os apelos para o consumo. Euforia, menos inibição, relaxamento e até criatividade. Aliado a tudo isso, o mito de que a maconha não provoca danos mentais importantes leva a droga ao topo do consumo de substâncias ilícitas no país. Levantamentos oficiais apontam que quase 2% da população brasileira fumou maconha no último mês. Entre os universitários, a proporção é de aproximadamente 10%. A crença comum entre praticamente todos os usuários, porém, foi quebrada. Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta evidências científicas de que a chamada ´erva natural` provoca deficiências cerebrais relevantes, prejudicando a memória, o autocontrole, a capacidade de planejamento,javascript:void(0) de organização e a fluência verbal.
Para chegar a tais conclusões, a pesquisa, apresentada como tese de doutorado pelo Laboratório de Neurociências Clínicas da Unifesp, utilizou uma amostra de 173 usuários crônicos de maconha, que fumam de um a dois cigarros de maconha por dia, há pelo menos 10 anos. O contigente pesquisado, segundo Maria Alice Fontes, neuropsicóloga e autora do estudo, é o maior do mundo nessas condições. ´Conseguimos trabalhar uma amostra de pessoas que utilizam exclusivamente a maconha, o que é muito difícil. Geralmente, os grupos têm problemas relacionados ao uso de outras drogas e a doenças mentais associadas, como depressão, por exemplo`, destaca Maria Alice.
A amostra de 173 pessoas passou por testes neuropsicológicos que medem as funções ´executivas` do cérebro - relacionadas ao maestro do cérebro, responsável pela capacidade de processar e organizar informações. Comparando os resultados com o grupo controle, formado por pesquisados com perfil parecido em termos de idade e escolaridade, ficou evidente o deficit dos usuários de maconha. No quesito memória, por exemplo, um dos testes deixa claro o abismo entre as duas populações estudadas. Ditou-se uma lista de 12 palavras para serem repetidas. O entrevistador repete apenas as que não foram lembradas. Enquanto o grupo de controle precisou, em média,de 34 repetições, os usuários necessitaram de 50.
´Para ter uma boa memória, você precisa ter um bom armazenamento. Ou seja, guardar a informação para depois recuperar. Verificamos que nos usuários de maconha a dificuldade começa já no início do processo, no armazenamento`, explica a neuropsicóloga Maria Alice. Um outro teste em que o grupo que utiliza a droga foi mal avaliado é o que mede a persistência em erros e a falta de capacidade de percebê-los. Determinadas combinações de cartas eram mantidas em sigilo, enquanto os entrevistados tentavam descobri-las, manuseando o baralho. O entrevistador limitava-se a dizer ´certo` ou ´errado`. As pessoas do grupo de controle acertaram quatro combinações, contra 2,5 descobertas pelos usuários de maconha.
Em outra bateria de testes, que avaliam funções como organização, planejamento e autocontrole, os participantes poderiam acumular 18 pontos, no máximo. A média dos que não usam maconha foi de 17,5 e dos que utilizam a droga, 16. ´Olhando assim, pode não parecer uma diferença tão expressiva. Mas se você avaliar que são 173 pessoas e que estamos falando da média, é algo grave. Até porque houve gente que tirou 14, 15. E ter pontuação abaixo de 17 já é considerado problemático`, afirma a especialista. Ela destaca que houve relação entre a quantidade consumida, a idade de início do uso e os prejuízos cerebrais. ´Quanto maior o consumo, piores os deficits. Principalmente se o usuário começou a fumar antes dos 15`, diz a especialista da Unifesp.
Banalização
Presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead), o psiquiatra Carlos Salgado enfatiza um ´empobrecimento geral cognitivo` como o principal impacto da maconha. ´Aí alguém sempre lembra que tem um sujeito brilhante, um ministro, um músico, que fuma há décadas. Sim, é verdade. Mas eles poderiam ser ainda mais brilhantes, porque estão atuando abaixo do seu potencial, abaixo do desempenho que poderiam ter`, ressalta Salgado. Entre as principais dificuldades dos usuários estão a memória, a qualidade de raciocínio para resolver questões complexas e a capacidade de responder a desafios psicomotores. ´Jogar tênis ou atuar em um trânsito complicado pode ficar mais complicado`, diz.
Características muito próprias da maconha, segundo Salgado, levam a droga a uma espécie de banalização por boa parte da sociedade. ´O impacto é mais sutil e lento que o de outras substâncias. Então, seu juízo de desempenho, de qualidade de vida demora mais a se formar`, diz o psiquiatra. Ele vai a outro extremo para fazer uma comparação. ´Enquanto o crack tem ação intensa, sensação imediata e induz a vontade de repetir a dose rapidamente, a maconha é o contrário. Ela diminui a ansiedade, a menos que haja um quadro de depressão, relaxa e dá fome. Talvez daí venha essa aceitação maior`, diz ele. Salgado acredita que, se legalizada a maconha, o consumo será maior. ´Estará mais disponível.`
Não Abuse das Bebidas Alcoólicas no Fim de Ano
O CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool alerta a população para os riscos ocasionados pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas durante as festas de fim de ano.
Para boa parte da população, a alegria dessas festas é regada a algum tipo de bebida alcoólica.
Essa tradição, porém, pode ter conseqüências pouco agradáveis, quando as pessoas não respeitam limites, principalmente antes de dirigir.
O uso nocivo de álcool tem exercido papel preponderante no agravamento das estatísticas na época das festividades, na medida em que provoca diversos efeitos nas pessoas, que se estendem desde a desinibição social e relaxamento (com doses baixas) até a sonolência, fala pastosa e coma (com doses mais elevadas).
Fácil acesso
Um estudo divulgado pelo NIAAA, organismo americano que trata do alcoolismo, confirma maior probabilidade de pessoas morrerem devido a acidentes de trânsito relacionados ao uso de álcool nesta época do ano.
No Brasil, apesar da escassez de estudos sobre a direção de veículos automotores sob a influência do álcool, uma pesquisa com 333 adultos participantes do I Levantamento Nacional Domiciliar sobre Padrões de Consumo de Álcool (entre 2005 e 2006) revelou uma prevalência de beber e dirigir de 34,7%.
De acordo com o levantamento da Polícia Rodoviária Federal, de 19 de dezembro de 2009 até 3 de janeiro de 2010, foram registrados 8.882 acidentes nas rodovias federais de todo o país.
Do total de acidentes, a PRF detectou 455 mortos e 5.693 feridos, um aumento de 4% em comparação ao mesmo período de 2008/2009. As regiões Sul e Sudeste foram responsáveis pelos maiores registros de acidentes.
Segundo o psiquiatra Luiz Alberto Chaves de Oliveira, as festas de final de ano são ocasiões de facilitação do uso da bebida, muitas vezes inconsciente por parte dos pais.
"O uso exagerado das bebidas nessas comemorações dá as crianças a falsa idéia de que o seu consumo traz alegria e felicidade", afirma o médico, reconhecendo que, na sociedade ocidental as festas de final de ano ocupam muitas vezes os ritos de passagem.
Hoje, principalmente, para os adolescentes pode significar a passagem da infância para a fase adulta. "A família deve estar atenta para que as crianças não assistam a comportamentos maléficos para a saúde neste período", adverte o Oliveira.
Álcool e direção
O levantamento nacional também mostrou que 18% dos quase 18 mil universitários das capitais brasileiras entrevistados já haviam dirigido sob o efeito de álcool e 27% relataram ter pegado carona com um motorista alcoolizado.
Apesar da severidade dos efeitos aumentar em relação direta com o acréscimo do consumo de álcool, pode haver perda de reflexos e prejuízos no julgamento crítico a partir da ingestão das primeiras doses, já que a tolerância ao álcool varia de indivíduo para indivíduo.
Entra aí o perigo da mistura de álcool e direção. A ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo que em uso moderado (até três doses diárias para homens e duas doses para mulheres) está associada com dirigir em velocidade excessiva e ocorrência de acidentes fatais de trânsito.
A combinação de bebida alcoólica e banho de mar também pode tornar-se perigosa, principalmente quando associada à imprudência e desconhecimento das áreas de perigo nas praias. Estatísticas apontam que, em 2007, 44,9% das vítimas de afogamentos estavam embriagadas.
Em época de festividades, outra conseqüência frequente é a ressaca do dia seguinte. Os médicos do CISA reforçam que o uso de medicamentos utilizados para preveni-la não é eficaz e, pior, pode potencializar a ação lesiva do álcool sobre a mucosa gástrica. Este tipo de remédio pode, ainda, agravar a inflamação do estômago e piorar as náuseas e vômitos, caso contenham o ácido acetil-salicílico.
O álcool no caminho
Violência - Estudo brasileiro destaca o uso de álcool como um fator importante no processo de vitimização por homicídios. Entre os resultados, a pesquisa apontou que 43% das vítimas de homicídios analisadas apresentaram níveis de álcool no sangue superiores a 0,2g/l, e que 56,4% das vítimas mortas nos fins de semana estavam alcoolizadas, o que pode estar relacionado ao consumo de álcool de alto risco em bares e festas, mais comuns nesses dias.
Afogamento - A combinação de bebida alcoólica e banho de mar ou em rios, represas e cachoeiras pode tornar-se perigosa, principalmente quando associada à imprudência e desconhecimento das áreas de perigo. Estima-se que o uso de álcool esteja associado a cerca de 25% a 50% das mortes de adolescentes e adultos relacionadas a atividades recreativas aquáticas.
Mitos - Grande parte das pessoas que bebe em ocasiões festivas acaba tendo problemas com a direção de veículos, porque não são capazes de reconhecer que a destreza necessária para a direção, além de outras habilidades importantes, como a tomada de decisões, são prejudicadas muito antes dos sinais físicos da embriaguez começar a aparecer.
Efeitos duradouros - Outro engano muito comum é subestimar os efeitos duradouros do álcool no corpo. Alguns acreditam que parar de beber ou tomar um copo de café podem torná-los aptos a dirigir com segurança. A verdade é que o álcool continua a afetar o cérebro, mesmo após a última dose, prejudicando a coordenação e a capacidade de julgamento até mesmo horas depois da ingestão de bebidas alcoólicas.
Lei Seca: O CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool destaca a influência positiva da Lei 11.705/08, popularmente conhecida como Lei Seca, para a mudança de comportamento dos motoristas, que se tornaram mais responsáveis em relação à mistura "álcool e direção". A ONG defende, ainda, a intensificação da fiscalização e a aplicação de punição para os infratores como formas de garantir a continuidade da eficácia da lei.
Fonte: Cisa
Matéria Site: Paraná Online
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Como atingir o verdadeiro amor ao próximo?
Pela compreensão
O primeiro passo é a compreensão. Procura compreender, procura entender as razões pela quais a pessoa agiu como agiu. Em que contexto esta pessoa vive? Quais são suas raízes culturais? Quem busca compreender, não julga, não aponta o dedo, pergunta como está, pergunta o que aconteceu.
Pela aceitação
Se você não consegue compreender, o segundo passo é aceitar que aquela pessoa tem defeitos, tem limites, assim como você tem defeitos e tem limites.
Uma vez um filho disse para a mãe que estava decidido, ia se casar. Sua mãe logo lhe perguntou quais eram os defeitos da futura esposa. Alegre, o filho respondeu que ela não tinha defeitos. Sua mãe, triste, o advertiu pedindo que não casasse. Porque grande seria a decepção quando ele começasse a descobrir os defeitos da esposa. O que isso significa? Que você só deve casar com alguém se você ama também os seus defeitos, se você a aceita assim como ela é, com qualidades e defeitos. Se você não aceita o outro em sua integridade, você não ama.
Pelo Perdão
Mas se você não compreende e não pode aceitar o que a outra pessoa faz, se esta pessoa tem defeitos de caráter, se ela te sacaneia, assim mesmo você ainda pode amar: perdoando-a.
"É esse o amor que liberta da dependência química e liberta de muitos males da sociedade." Pe. Eduardo Delazeri
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
10 Mandamentos da Serenidade
querer resolver os problemas da minha vida, todos de uma vez.
2. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os
outros; delicado nas minhas maneiras, sem criticar a ninguém e não
pretenderei melhorar ou disciplinar a ninguém, senão a mim mesmo.
3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para
ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.
4. Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as
circunstâncias se adaptem aos meus desejos.
5. Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura,
lembrando-me que, assim como é preciso comer para alimentar o meu
corpo, assim também é necessária a leitura para alimentar a vida da
minha alma.
6. Só por hoje falei uma boa ação sem contar a ninguém.
7. Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos
meus sentimentos, procurarei não demonstrar que fiquei ferido.
8. Só por hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o
execute perfeitamente, mas, em todo o caso, vou fazê-lo. E me
guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
9. Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a DIVINA PROVIDÊNCIA se
ocupa de mim como se somente eu existisse no mundo, ainda que as
circunstâncias manifestem o contrário.
10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo
de me encantar com toda a beleza e não terei medo de crer na bondade.
O Natal da escolha pela vida
Mas qual o significado dessa afirmação?
Deus é amor,
Mas, após a sua morte, precisou que 11 homens levassem sua palavra para o resto do mundo.
Deus é amor,
Mas precisou que os homens o maltratassem, batessem, e o matássem, pregando-o numa cruz.
Deus é amor,
Mas precisou que a multidão o condenasse à morte aos berros.
Deus é amor,
Mas precisou que um de seus discípulos o traísse e entregasse aos guardas.
Deus é amor,
Mas precisou da coragem e da confiança de um homem para fazê-lo andar sobre as águas.
Deus é amor,
Mas precisou de cinco pães e dois peixes para só então multiplicá-los.
Deus é amor,
Mas precisou de mãos obedientes que jogassem as redes ao mar.
Deus é amor,
Mas precisou da colaboração dos serventes para encher os barris de água para então transformá-la em vinho.
Deus é amor,
Mas precisou da demonstração de fé de cada homem e de cada mulher cada vez que operou um de seus milagres.
Deus é amor,
Mas precisou de um homem para batizá-lo no rio Jordão.
Deus é amor,
Mas precisou que José acreditasse nas promessas de um anjo em um de seus sonhos.
Deus é amor,
Mas precisou da aceitação de uma mulher simples para que seu filho viesse ao mundo.
Deus é amor,
E fez questão de nascer homem para experimentar as nossas tentações, os nossos sofrimentos, as nossas dores, as nossas angústias e com isso nos ensinar o seu amor.
Jesus Cristo foi o professor do amor de Deus. Ao longo da sua história conosco aqui na Terra deu provas de que precisa da ação do homem para realizar o seu amor.
O amor de Deus não é afeto, não é bemquerer, não é romantismo, não é serenata, não é um sentimento, não se realiza em nosso coração. O amor de Deus é um amor de dentro pra fora, é um amor que nasce na gente e se realiza no outro.
É amor-atitude, é um amor-doação, é um amor que precisa do seu compromisso, do seu gesto para se concretizar.
Deus é amor e é um amor-exigente.
Um amor que não faz nada sozinho. Um amor que é sempre pela metade. Um amor que precisa ser completado. Que exige entrega, que exige confiança, que exige desapego, que exige fé.
Com a nossa participação, o amor de Deus opera milagres.
Se do ventre de uma virgem nasceu uma criança,
Será que o Espírito Santo não pode proteger o seu filho, o seu esposo para que não experimentem a droga?
Será que o Espírito Santo não pode encorajar uma família a viver o amor-exigente? Não pode encorajar uma família a participar de grupos de apoio todas as semanas, durante um ano, dois anos, o tempo que precisar?
Será que o Espírito Santo não pode convencer um dependente químico a aceitar o tratamento? Não pode lhe dar forças para não recair?
Será que o Espírito Santo não pode devolver a vida a um dependente químico?
O Natal é a celebração do nascimento do amor. Será que o Espírito Santo não fará o amor nascer em você?
Que o seu Natal seja o nascimento de um amor que é exigente. De um amor que torna os dias mais leves. Que traz a paz. Que ensina a conviver, que ensina a ajudar, que ensina a partilhar, que ensina que antes de dar daquilo que você tem, você precisa dar daquilo que você é.
Deus é amor, Deus é a vida, mas, para nascer, precisa do seu consentimento, da sua participação, da sua escolha.
Escolhe, pois, a vida.
Feliz Natal para você e para toda a sua família.
Da equipe do programa Escolhe, Pois, a Vida da Rádio Aliança.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O que o AMOR tem a ver com a dependência química?
O que, no fim das contas, o AMOR, o 12º princípio do Amor-Exigente, tem a ver com a dependência química? Leiam nesta bela entrevista postada no site da FEAE (Federação de Amor-Exigente):
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O 12º Princípio Básico
Entrevista com Lolay Toloni, Coordenadora Regional de Votuporanga/SP.
Em sua concepção, qual a essência do 12º Princípio Básico?
A essência do 12º Princípio Básico é a que deve ser da nossa da vida, o amor, no seu mais profundo significado. O Amor incondicional, aquele que distribuímos sem esperar retorno, pois
o que queremos é o bem dos outros, é servir a Deus contribuindo para um mundo de paz. É amar como Ele nos amou.
Como este Princípio influencia o seu dia a dia? É ele que me orienta, fortalece, acalma, dá força, me ilumina para que aceite o que não posso mudar, tenha coragem para mudar o que posso e saiba distinguir um do outro.
Como este Princípio deve ser trabalhado na recuperação, seja do dependente, seja da família? Em nome do amor não podemos fazer o que o outro quer, não devemos achá-los coitadinhos e tratá-los como incapazes, muito pelo contrário. É através do amor que, muitas vezes, fazemos o que precisa ser feito quando é para resgatar, para fazer as pessoas entenderem o quanto são importantes e amadas, mas que precisam se descobrir, encontrar seu valor e, principalmente, encontrar Deus. Isso vale tanto para o dependente como a família, pois ela também perde sua referência.
E na prevenção? Na prevenção é a mesma coisa, devemos ensinar que do mesmo modo que Deus nos ama, pois somos seus filhos, nós os amamos, que todos são seres muito especiais e por isso devemos cuidar de nós, valorizar nossa vida, vivê-la com plenitude. Isso significa uma vida de qualidade, sem qualquer comportamento que vá desvalorizá-la, que vá nos destruir ou a nossa família.
Qual é o amor disfuncional, aquele que não educa, exige e orienta? O nome já diz: disfuncional. Aquele que não funciona, que não deixa a pessoa ter vida plena, crescer, respeitar, enfrentar os desafios. O verdadeiro amor orienta, dá limites, ajuda a crescer, a fazer escolhas e ser responsável por elas.
A quais aspectos devemos estar atentos para amarmos com exigência, ou seja, educando, exigindo e orientando? Devemos estar atentos ao modo como agimos, como falamos, do autoritarismo, do cumprir o combinado, de dar exemplo. Falar de amor não é nada. Temos de vivê-lo em todos os momentos.
Como levar o amor de AE ao grupo de apoio? Como este amor deve ser praticado no grupo? O amor deve estar na porta de entrada dos grupos, na acolhida. Nosso abraço é um dos melhores modos de sua manifestação, e se estende em todo nosso trabalho, através do respeito pelo outro, pela dedicação, pelo compromisso, pelo ouvir, cantar, sorrir, e principalmente ,cumprindo as normas estabelecidas em nosso trabalho.
O que este amor modificou em sua vida? Esse amor significou uma nova e verdadeira maneira de viver, com qualidade, alegria, força para enfrentar os desafios, buscar novos caminhos, alegria, esperança no futuro, vontade de lutar pelos outros, por nós e pela nossa família.
Qual a mensagem de amor que você deixa para os leitores neste mês de dezembro, momento em que buscamos exaltar ainda mais o amor?
Disse Saint Exupery no Pequeno Príncipe: ‘Amar não é olhar um para o outro, mas ambos para a mesma direção’. Desejo que todos nós do Amor-Exigente possamos continuar olhando para a mesma direção, que é a de não perder nossos filhos para a droga. Essa é uma maneira de amarmos como Ele nos amou.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Site Crack, Nem Pensar
Querem uma dica sobre um bom site com conteúdo e respostas sobre crack e outras drogas? Acesse http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/cracknempensar/home,0,3710,Home.html. É o site oficial da campanha Crack, Nem Pensar, do grupo de comunicação RBS, da região Sul do país.
Abraço, Juliano e Samanta.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Co-dependência: uma atadura emocional
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=392&sec=34
(...)
Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade.
Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente.
O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.
Uma expressão que representa bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática é atadura emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo, filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devida a essas amarras emocionais o codependente passa a ser quase um outro dependente (d pessoa problemática).
A codependência se manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática.
Percebe-se na codependência um conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos) que, além compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente, o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro.
O problema do codependente é muito mais dele do que da pessoa problemática.
(...)
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O JOVEM LENHADOR
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Instituto Crack, Nem Pensar
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Faça seu algo a mais
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Na Globo: dependência do crack lota ruas da Cracolândia e destrói famílias
Preparação para o Natal
O arcanjo Gabriel anunciou o nascimento de João a Zacarias durante um sacrifício no Templo. Como Zacarias não acreditaria naquilo sem um sinal, o anjo o emudeceu. Quando João nasceu e recebeu seu nome durante a circuncisão, no oitavo dia depois do nascimento, Zacarias, ainda sem poder falar, escreveu-o em uma tabuinha. Pouco depois disso, para a surpresa de todos, ele voltou a falar e louvou a Deus. Em seu Evangelho, Lucas transforma com muita destreza as palavras de louvor em um hino profético, Benedictus, porque foram as primeiras palavras proferidas por Zacarias. (Lc 1, 67-79)
A história de Maria e Elisabete no Evangelho de Lucas é composta como uma narrativa paralela: ambas têm o nascimento de um filho profetizado e ambas as crianças têm papel de destaque no Novo Testamento. Depois que o arcanjo Gabriel prometeu o nascimento de Jesus a Maria, ela se encontrou com sua prima Elisabete. Com o encontro das duas grávidas, os dois enredos da história se unem. Ao entrar na casa de Elisabete, Maria cumprimentou a prima, e a criança na barriga de Elisabete reagiu com um movimento. Quando Elisabete proferiu uma glorificação a Maria e seu filho, ela cantou um hino intitulado o Magnificat (Lc 1, 47-55). Que preparemos com Maria e Elisabete a Festa de Natal juntos.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Treinamento gratuito sobre drogas para profissionais da saúde
A luta contra o crack na Globo
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
PARA EDUCAR SEU FILHO
2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais “difíceis” trazem bondade e generosidade no coração.
3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.
4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?
5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto. Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.
6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.
7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele. Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.
8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito. O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.
9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca.
10. Reze com seu filho. No princípio, pode parecer “estranho”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo.
“Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Sobre exigência na disciplina
"Não é a força, mas a perseverança que realiza as coisas."
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
CAMINHO DA FELICIDADE
Como podemos ser felizes? O que devemos fazer para alcançar a felicidade?
Não temos que fazer nada. Nascemos com felicidade. Os chineses dizem: “Quando o olho não está obstruído, o resultado é a visão. Quando o ouvido não está obstruído, o resultado é a audição. Quando a boca não está obstruída, o resultado é o paladar.” Nós adicionamos: “Quando a mente não está obstruída, o resultado é a verdade. E quando o coração não está obstruído, o resultado é o amor”. Temos todos estes sentidos e sentimentos. Vamos eliminar a obstrução.
Muitas vezes nossas idéias sobre a vida são equivocadas. Perdemos nosso tempo procurando explicações e culpados. Algumas vezes um aparelho de som segue com o guia errado; não ouvimos bem a música. Também na vida recebemos conflitos, solidão e desconsertos, daí andamos vazios.
Temos a solução. Há muitas maneiras de apresentarmos a fórmula de uma vida feliz e correta. Uma das fórmulas mais simples é a de Buda, ele diz: “O mundo está cheio de sofrimento. A raiz do sofrimento é o desejo. A supressão do sofrimento é a eliminação dos desejos”. Evidente que Buda sabia que temos desejos. Existem desejos de cuja satisfação depende nossa felicidade; e outros dos quais, não dependem. Os desejos que não alcançamos e que nos causam infelicidade, Buda chama-os de apegos.
Quando estamos livres de todo apego o significado da vida é que estamos felizes e vivendo com alegria. Conheci João que tem AIDS. O médico disse que viveria apenas seis meses. João decidiu viver corretamente, rezar, meditar e ficar feliz.
Para termos felicidade é necessário que prestemos atenção às pequenas coisas. Entrando num roseiral vemos milhares de rosas. Ao pararmos para ver uma só rosa vermelha percebemos a beleza da criação. O japonês diz: “O menos é sempre mais”.
Numa cidade da Rússia todos esperavam um Padre. A sua visita foi um grande evento. Prepararam muitas perguntas a ele. Chegando ao encontro o Padre pôs-se a cantarolar. Logo todos estavam cantarolando. Com dignidade ele começou a dançar com muita serenidade e a congregação o imitou. Logo, todas as pessoas estavam absorvidas pelos movimentos e se esqueceram de qualquer problema mundial; e foram curados. Perceberam a verdade. Após meia hora pararam. O Padre perguntou: “Respondi a todas as suas perguntas?” Na seqüência o Padre levou-os ao teatro para um show que ele havia preparado. “Na sua vida vocês têm ouvido muitas orações e também rezado muito”, disse o Padre, e continuou: “Agora verão uma oração”.
A cortina se abriu e o balé começou.
sábado, 30 de outubro de 2010
Co-dependência e cooperação
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Os cinco defeitos de Jesus
Van Thuan declara-se apaixonado pelos defeitos de Jesus e os descreve no livro “Testemunhas da esperança”:
PRIMEIRO DEFEITO: JESUS NÃO TEM MEMÓRIA
No calvário, no auge da indescritível agonia, Jesus ouve a voz do ladrão à sua direita: “Jesus, lembra-te de mim quando estiveres em teu reino” (Lc 23,43). Se fosse eu, teria respondido: “Não vou esquecê-lo, mas seus crimes devem ser pagos por longos anos no purgatório”. No entanto, Jesus respondeu-lhe: “...hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43). Jesus esqueceu todos os crimes desse homem.
Semelhante atitude Jesus teve com a pecadora que banhou os seus pés com perfume... Não faz nenhuma pergunta sobre seu escandaloso passado. Simplesmente diz: “Seus inúmeros pecados estão perdoados, porque muito amor demonstrou” (Lc 7,47)...
A memória de Jesus não é igual à minha...
SEGUNDO DEFEITO: JESUS NÃO “SABE” MATEMÁTICA
Se Jesus tivesse se submetido a um exame de matemática, por certo teria sido reprovado... “Um pastor tinha 100 ovelhas. Uma se extravia. Ele, imediatamente, deixa as 99 no redil e vai em busca da desgarrada. Reencontra-a, coloca-a no ombro e volta feliz” (cf. Lc 15,4-7).
Para Jesus, uma pessoa tem o mesmo valor de noventa e nove e, talvez, até mais. Quem aceita tal procedimento? Sua misericórdia se estende de geração em geração...
TERCEIRO DEFEITO: JESUS DESCONHECE A LÓGICA
Uma mulher possuía 10 dracmas. Perdeu uma. Acende a lâmpada; varre a casa... procura até encontrá-la. Quando a encontra convida suas amigas para partilhar sua alegria pelo reencontro da dracma... (Lc 15,8-10)... de fato, não tem lógica fazer festa por uma dracma... O coração tem motivações que a razão desconhece... Jesus deu uma pista: “Eu vos digo que haverá mais alegria diante dos anjos de Deus por um só pecador que se converte...” (Lc 15,10).
QUARTO DEFEITO: JESUS É AVENTUREIRO
Executivos, pessoas encarregadas do “marketing das empresas”, levam em suas pastas projetos, planos cuidadosamente elaborados... Em todas as instituições, organizações civis ou religiosas não faltam programas prioritários; objetivos, estratégias...
Nada semelhante acontece com Jesus. Humanamente analisando, seu projeto está destinado ao fracasso.
Aos apóstolos, que deixaram tudo para segui-lo, não garante sustento material, casa para morar, somente partilhar do seu estilo de vida. A um desejoso de unir-se aos seus, responde: “As raposas têm tocas e as aves do céu ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8,20)...
Os doze confiaram neste aventureiro. Milhões e milhões de outros igualmente. Já vão lá mais de dois mil anos e a incalculável multidão de seguidores continua a peregrinar. Galerias enormes de santos e santas, bem-aventurados, heróis e heroínas da aventura. No Universo inteiro esta abençoada romaria continua... Vai que este aventureiro tem razão...? Neste caso, a mais fantástica viagem na “contramão” da história será a verdadeira...! “A quem iremos?”...
QUINTO DEFEITO: JESUS NÃO ENTENDE DE FINANÇAS NEM ECONOMIA
Se Jesus fosse o administrador da empresa, da comunidade, a falência seria uma questão de dias. Como entender um administrador que paga o mesmo salário a quem inicia o trabalho cedo e a outro que só trabalha uma hora? Um descuido? Jesus errou a conta? ...
Por que Jesus tem esses defeitos? Porque é o Deus da Misericórdia e Amor Encarnado. Deus Amor (cf. 1Jo 4,16). Portanto, não um amor racional, calculista, que condiciona, recorda ofensas recebidas. Mas um amor doação, serviço, misericórdia, perdão, compreensão, acolhida... Em que medida? Infinita.
Os defeitos de Jesus são o caminho da felicidade. Por isso, damos graças a Deus. Para alegria e esperança da humanidade, esses defeitos são incorrigíveis.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
SENSAÇÕES
É muito fácil entender que receber, requer menos força do que produzir. Por exemplo: para captar uma onda de rádio precisamos de uma pequena antena, porém para produzir um programa de televisão são necessários inúmeros equipamentos. É muito mais fácil ouvir uma palestra do que prepará-la. É mais fácil ler do que escrever. A recepção é essencialmente uma aceitação passiva. Para ouvir temos apenas que abrir nossos ouvidos. Contrariamente, para produzirmos temos que agir e trabalhar; é necessário ativar nossos cérebros, usar nossos músculos e gastar muita energia, o que nos deixa cansados.
Os grandes receptores de nossa personalidade são os sentidos. O grande produtor, organizador e pregador é nosso cérebro. Aprendemos que estar em recepção é quando conseguimos descansar; nossos sentidos são a agência de relaxamento. Os sentidos nos limpam e nos fortalecem, dando saúde e mantendo nossa figura em ordem, promovem a ventilação em nossos corpos. Ao contrário, quando pensamos, começamos a ter problemas, planos e preocupações. Este trabalho, afinal, nos leva a ficar cansados.
Padre Narciso Irala escreve que, quando recebemos sensações, nossos cérebros e sistemas nervosos ficam em harmonia. Sensações dão alegria, quietude e paz. Quando deixamos a natureza agir, o mundo objetivo entra em nós, enriquecendo-nos com as suas bênçãos.
Podemos descansar do estresse cerebral e das tensões quando somos receptores das sensações e quando apreciamos o meio ambiente pelos cinco sentidos.
Se o cérebro apresente um problema é bom parar e respirar três vezes, inspirando e expirando. Pelo oxigênio que entra em nossos alvéolos e passa pelo sangue, começamos a relaxar. Logo entramos na paz e alegria que são o belo da vida. Gosto de lembrar que nascemos na felicidade. A programação errada do cérebro é que tira a essência da vida. Vamos deixar a chuva de amor e paz agir e fazer com que as flores de nossa existência brilhem.
Um jovem perguntou ao padre: “É pecado jogar futebol no domingo?”. O padre respondeu: “Claro que não! Porém a maneira que você joga é um crime”. Não apreciar as sensações dos cinco sentidos é um crime contra si mesmo
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Sobre cooperação
Eu conheço a Fábula dos Porcos-Espinhos há pelo menos dez anos. Há uma década, ela já tinha um significado especial na minha vida. Eu era um adolescente e precisava começar a aprender a conviver com os outros, mesmo antes de aprender a lidar comigo. Hoje, ao buscar compreender a metodologia do Amor Exigente, esta história renova o seu significado.
Todo dependente químico em recuperação precisa da cooperação para encontrar a vida novamente. A cooperação consigo mesmo, a cooperação de sua família e de todos os que o amam. E cooperar é aprender a conviver. O nome desta fábula abaixo também é Fábula da Convivência. Porque todos temos espinhos. Não é fácil aceitar o outro, com suas características únicas, seus defeitos incorrigíveis, suas manias que nos incomodam. Cooperar é fazer um esforço pela convicência em harmonia. Fazer o esforço da convivência, da cooperação é, sobretudo, amar.
Um abraço,
Juliano Rigatti e Samanta Lançanova
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FÁBULA DA CONVIVÊNCIA
Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte e afastaram-se feridos, magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.
Os espinhos doíam muito.
Mas essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial.
Os porcos-espinhos sobreviveram.
É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios.
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar.
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração.
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor.
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente.
Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho, na escola, na igreja, em casa ou na rua.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
INDULGÊNCIAS
O que são indulgências e como se alcançam?
Quais atos que conferem indulgências?
PONTOS ESSENCIAIS SOBRE A DOUTRINA DAS INDULGÊNCIAS
1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.
2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.
3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.
4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio.
5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.
6 - O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer Bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentarem alguma fórmula legitima de profissão de fé.
7 - Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas. O fiel deve também TER INTENÇÃO, AO MENOS GERAL, DE GANHAR A INDULGÊNCIA e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão.
8 - A obra prescrita para alcançar a indulgência plenária anexa à igreja ou oratório, é a visita aos mesmos: neles se recitam a oração dominical e o símbolo aos apóstolos (Pai-nosso e Credo), a não ser caso especial em que se marque outra coisa.
9 - Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística, e oração nas intenções do Sumo Pontífice. A condição de se rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai-nosso e uma Ave-Maria, mas podem os fiéis acrescentar outras orações conforme sua piedade e devoção.
10 - Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida, ergue o espírito a Deus com humilde confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento.
INDULGÊNCIA PARCIAL
- Atos de Fé, Esperança e Caridade.
- Angelus, Regina Caeli.
- Alma de Cristo.
- Creio
- Ladainhas aprovadas pela autoridade competente. Sobressaem-se as seguintes: Santíssimo Nome de Jesus, Sagrado Coração de Jesus, da Santíssima Virgem Maria, de São José e de Todos os Santos.
- Magnificat.
- Lembrai-vos
- Miserere (Tende piedade)
- Ofícios breves: Ofícios breves da Paixão de NSJC, Sagrado Coração de Jesus, da Santíssima Virgem Maria, da Imaculada Conceição e de São José.
- Veni Creator.
- Renovação das promessas do batismo.
INDULGÊNCIAS PLENÁRIAS
- Indulgência plenária - Concede-se indulgência parcial ao fiel que visitar o Santíssimo Sacramento para adorá-Lo, se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária.
- Visita ao cemitério - Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, concede-se indulgência aplicável somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro; nos outros dias será parcial.
- Exercícios espirituais - Concede-se indulgência plenária ao fiel que faz os exercícios espirituais ao menos por três dias.
- Indulgência na hora da morte - O sacerdote que administra os sacramentos ao fiel em perigo de vida não deixe de lhe comunicar a bênção apostólica com a indulgência plenária. Se não houver sacerdote, a Igreja mãe compassiva, concede benignamente a mesma indulgência ao cristão bem disposto para ganhá-la na hora da morte, se durante a vida habitualmente tiver recitado para isso algumas orações. Para alcançar esta indulgência plenária louvavelmente se rezam tais orações fazendo uso de um crucifixo ou de uma simples cruz.
- Primeira Comunhão - Concede-se indulgência plenária aos fiéis que se aproximarem pela primeira vez da sagrada comunhão, ou que assistam a outros que se aproximam.
- Reza do Rosário de Nossa Senhora - Indulgência plenária, se o Rosário se recitar na igreja ou oratório público ou em família, na comunidade religiosa ou em pia associação; parcial, em outras circunstâncias.
- Leitura espiritual da Sagrada Escritura - Concede-se indulgência parcial ao fiel que ler a Sagrada Escritura com a veneração devida à palavra divina, e a modo de leitura espiritual. A indulgência será plenária, se o fizer pelo espaço de meia hora pelo menos.
- Visita à igreja ou altar no dia da dedicação e aí piedosamente rezar o Pai-nosso e o Credo.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
A brasa isolada - A força do grupo
Um membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar.
Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante de um brilhante fogo.
Supondo a razão para a visita, o homem deu-lhe boas-vindas, conduziu-lhe a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto esperando. O líder se fez confortável mas não disse nada. No silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente.
Após alguns minutos, o líder examinou as brasas, cuidadosamente apanhou uma brasa ardente e deixou-a de lado. Então voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto.
Então diminuiu a chama da solitária brasa, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou de vez. Logo estava frio e morto.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o cumprimento inicial. O líder antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a de volta no meio do fogo. Imediatamente começou a incandescer uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: "Obrigado tanto por sua visita quanto pelo sermão. Eu estou voltando ao convívio do grupo".
Autor desconhecido.
A BOMBA D’ÁGUA
Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando – sem janelas, sem teto, batida pelo tempo.
O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao seu redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começo a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu para atrás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. OBS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”.
O homem arrancou a rolha e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava cheia de água. De repente, ele se viu num dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.
Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a chiar. E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois de um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou em abundância!
A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Encheu a garrafa outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota no bilhete preso nela: “Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!”
Co-dependência
Atenção, se você se identificou com esta curta situação, leia com atenção este texto, pois você pode estar sendo um co-dependente: alguém que acredita ser responsável pela felicidade alheia, mas que pouco cuida da sua...
Semana passada, refletimos sobre a dependência sadia; agora, iremos pensar sobre quando a dependência se torna um fato negativo, isto é, quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.
Não é simples perceber que estamos fazendo este papel de salvador, pois os co-dependentes têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos: estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros.
Como co-dependentes, dizemos sim, mas na realidade queremos dizer não; fazemos coisas que não queremos realmente fazer, ou fazemos o que cabia aos outros fazer.
Uma atitude co-dependente pode parecer positiva, paciente e generosa, pois está baseada na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequada, exagerada e intrusa. A questão é que os co-dependentes estão viciados na vida alheia e não sabem mais viver a sua própria. Adoram dar, mas detestam receber, seja atenção, carinho ou ajuda. Desta forma, quanto mais se dedicam aos outros, menos autoconfiança possuem. Afinal, desconhecem os seus próprios limites e necessidades!
A co-dependência se inicia quando uma pessoa, numa relação comprometida com um dependente, tenta controlar seu comportamento na esperança de ajudá-lo. Como conseqüência dessa busca mal sucedida de controle das atitudes do próximo, a pessoa acaba perdendo o domínio sobre seu próprio comportamento e vida.
Em outras palavras, se ao nos dedicarmos aos outros estivermos nos abandonando, mais à frente teremos de nos confrontar com as conseqüências de nossa atitude ignorante.
Reconhecer nossos limites e necessidades é tão saudável quanto a motivação de querer superá-los.
Sentir a dor do outro não quer dizer ter que repará-la. Este é nosso grande desafio: sentir a dor com o intuito simplesmente de nos aproximarmos dela, em vez de querer transformá-la de modo imediato.
É preciso deixar claro que ter empatia não tem nada a ver com a necessidade compulsiva de realizar os desejos alheios, própria dos relacionamentos co-dependentes. uma boa dica para identificarmos se nossos relacionamentos são saudáveis ou não: Na co-dependência, as balanças sempre pendem para um lado. É freqüente que um tenha de estar ‘por baixo’ para que o outro se sinta ‘por cima’. Não há equilíbrio, somente a temida gravidade. Em um relacionamento equilibrado não há um ‘outro dominante’; os papéis estão em constante mudança. Quem tiver o apoio mais estável sustentará a escalada naquele dia.
A troca equilibrada entre ceder e requisitar, dar e receber afeto e atenção nos aproxima de modo saudável das pessoas que nos cercam sem corrermos o risco de criar vínculos destrutivos. Assim como esclarece John Welwood, Em busca de uma psicologia do despertar (Ed.Rocco): O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro. O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva, podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.
A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos.
Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?
Se você quiser ler mais sobre a co-dependência, leia o livro: Co-dependência nunca mais de Melody Beattie (Ed. Record). Abaixo, seguem alguns itens que, segundo a autora, os co-dependentes adoram fazer:
- Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
- Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
- Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.
- Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
- Comprometer-se demais.
- Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.
- Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.
- Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.
- Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não senta sendo apreciado.
- Achar que não é bom o bastante.
- Contentar-se apenas em ser necessário a outros.
sábado, 25 de setembro de 2010
Grupos de apoio
Pouco tempo atrás, assisti o filme Na Natureza Selvagem. É um filme, mas podia ser um documentário. Conta a história real de um rapaz que chateou-se com a riqueza que lhe ofereciam seus pais e saiu mundo afora, mochilão nas costas. Na mata, viveu da pouca comida que levara e da caça que se apresentava à mira de sua arma. Impedido de ultrapassar um rio e acometido por um veneno mortal, que ingerira em uma planta que jurava ser comestível, o tal rapaz começa a ver o fim da sua vida. Sozinho, doente e magérrimo, Christopher McCandless morre minutos depois de escrever a última frase de seu diário: "A felicidade só se realiza se compartilhada".
Se a felicidade só é possível quando partilhamos nossa vida com alguém, no combate às drogas, a atitude de reunir-se é uma regra de ouro. A importância dos grupos de apoio no núcleo familiar ou no círculo de amigos de um dependente químico é vital. É só com o apoio de semelhantes, que vivem problemas idênticos, é que a droga pode ser combatida. "Quando soube que o grupo de apoio que conheci também se reunia em Porto Alegre, onde eu morava, quase chorei de alegria", recorda Vera Lúcia Proença, hoje responsável pelo grupo Esperança Viva, da paróquia Santa Terezinha, na Capital gaúcha. "Hoje, não vivo sem o grupo, é ele que me dá forças para nunca desistir do meu filho", completa ela. "Mesmo se só formos meu marido e eu na reunião, o encontro acontece mesmo assim", afirma.
Sadi Petuco, diretor de ressocialização do Pacto, fazenda de recuperação localizada em Viamão, é enfático ao falar da relevância dos grupos de apoio. "Se você estiver na praia, de férias, procure seu grupo lá ou volte pra cidade. Não tire férias porque a droga não tira férias", recomenda Petuco. "Eu participei três anos e meio de um grupo de apoio e aprendi muito com pessoas que tinham problemas iguais ao meu", lembra ele.
É unanimidade. Procurar um grupo de apoio é o primeiro passo para trazer a vida do dependente químico de volta. Só preparados e apoiados, pais, filhos e amigos amarão o suficiente para ajudar no tratamento das drogas.
Clique no link abaixo e procure o grupo de apoio mais perto de você ou da pessoa que está precisando:
http://www.amorexigente.org.br/busca-grupos/applications/GruposdeApoioList.asp?s_SEDE=&s_UF=RS&frmGruposdeApoioListPage=1
Um abraço, Juliano Rigatti e Samanta Lançanova
terça-feira, 21 de setembro de 2010
O AMOR RESOLVE TUDO
terça-feira, 14 de setembro de 2010
AS DUAS BANDEIRAS
Disse um pregador a um amigo:
- Acabamos de ter a maior reforma que nossa Igreja sentiu em muitos anos.
- Quantos novos membros conseguiram?
- Nenhum. Perdemos quinhentos.
“Jesus teria aplaudido”...
A experiência demonstra, ai de nós, que nossas convicções religiosas têm tanta relação com nossa santidade pessoal quanto o paletó com uma pessoa que janta tem com sua digestão.
O Espírito Santo nos convida a refletir sobre a bandeira do Mundo e a Bandeira de Cristo. O propósito é compará-las, de modo que a de Cristo apareça claramente como aquela que desejamos seguir.
Imaginamos a bandeira do Mal. O “Compendio Vaticano II” indica: “que Cristo nos libertou do poder do mal. O pecado porém impede o homem de conseguir a sua plenitude. O mal procede dos seres humanos e das estruturas por eles criadas.
Imaginemos agora, a Bandeira de Cristo, nosso Senhor. Consideremos como Cristo se apresenta numa grande planície da região de Jerusalém, num lugar humilde, belo e gracioso.
Escutaremos o discurso que Cristo dirige a todos os seus servos e amigos que envia a essa empresa. Recomenda-lhes que devem ajudar a todas as pessoas, atraindo-as, em alguns casos, a uma extrema pobreza espiritual, e não também à pobreza atual, se sua Divina Majestade quiser escolhê-los para esse estado. Em segundo lugar, ao desejo de opróbrios e desprezos, porque dessas duas coisas nasce a humildade. Cristo crucificado sofreu horrivelmente os mesmos. Deu-nos o exemplo.
Não vemos Jesus num pedestal. Está na “planície”, com simplicidade, num lugar “humilde, belo e gracioso”.
Há muita sede de lucro, de pedestais; muita vaidade e prepotência! Onde encontramos solidariedade, igualdade e espírito de serviço? Claro, é com Cristo Jesus.
Sentiremos a luta entre o SER e o TER. “Ter” quer dizer: riquezas, honras e poder. “Ser” quer dizer: andar como um filho de Deus, irmão e membro do povo de Deus. Na vida verdadeira escolheremos a Bandeira de Cristo.
Despertava a curiosidade da congregação o fato de o rabino desaparecer toda semana ao entardecer de sábado. Suspeitavam que ele estava se encontrando secretamente com o Todo-Poderoso; por isso, incubiram um dos seus membros de segui-lo.
Eis que o homem viu: o rabino disfarçava-se com roupas de camponês e trabalha para uma mulher cristã, na casa dela, limpando o quarto e preparando uma refeição especial para ela.
Quando o espião voltou, a congregação perguntou:
- Onde o rabino foi? Subiu ao céu?
- Não – respondeu o homem – ele subiu ainda mais alto.