quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CAMINHO DA FELICIDADE


Como podemos ser felizes? O que devemos fazer para alcançar a felicidade?
Não temos que fazer nada. Nascemos com felicidade. Os chineses dizem: “Quando o olho não está obstruído, o resultado é a visão. Quando o ouvido não está obstruído, o resultado é a audição. Quando a boca não está obstruída, o resultado é o paladar.” Nós adicionamos: “Quando a mente não está obstruída, o resultado é a verdade. E quando o coração não está obstruído, o resultado é o amor”. Temos todos estes sentidos e sentimentos. Vamos eliminar a obstrução.
Muitas vezes nossas idéias sobre a vida são equivocadas. Perdemos nosso tempo procurando explicações e culpados. Algumas vezes um aparelho de som segue com o guia errado; não ouvimos bem a música. Também na vida recebemos conflitos, solidão e desconsertos, daí andamos vazios.
Temos a solução. Há muitas maneiras de apresentarmos a fórmula de uma vida feliz e correta. Uma das fórmulas mais simples é a de Buda, ele diz: “O mundo está cheio de sofrimento. A raiz do sofrimento é o desejo. A supressão do sofrimento é a eliminação dos desejos”. Evidente que Buda sabia que temos desejos. Existem desejos de cuja satisfação depende nossa felicidade; e outros dos quais, não dependem. Os desejos que não alcançamos e que nos causam infelicidade, Buda chama-os de apegos.
Quando estamos livres de todo apego o significado da vida é que estamos felizes e vivendo com alegria. Conheci João que tem AIDS. O médico disse que viveria apenas seis meses. João decidiu viver corretamente, rezar, meditar e ficar feliz.
Para termos felicidade é necessário que prestemos atenção às pequenas coisas. Entrando num roseiral vemos milhares de rosas. Ao pararmos para ver uma só rosa vermelha percebemos a beleza da criação. O japonês diz: “O menos é sempre mais”.
Numa cidade da Rússia todos esperavam um Padre. A sua visita foi um grande evento. Prepararam muitas perguntas a ele. Chegando ao encontro o Padre pôs-se a cantarolar. Logo todos estavam cantarolando. Com dignidade ele começou a dançar com muita serenidade e a congregação o imitou. Logo, todas as pessoas estavam absorvidas pelos movimentos e se esqueceram de qualquer problema mundial; e foram curados. Perceberam a verdade. Após meia hora pararam. O Padre perguntou: “Respondi a todas as suas perguntas?” Na seqüência o Padre levou-os ao teatro para um show que ele havia preparado. “Na sua vida vocês têm ouvido muitas orações e também rezado muito”, disse o Padre, e continuou: “Agora verão uma oração”.
A cortina se abriu e o balé começou.

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