sexta-feira, 21 de junho de 2019

DIGA-ME: QUEM E JESUS?

Imagine agora Jesus em pessoa perguntando a você: 

O que pensa sobre min? 

O que você sabe sobre a minha pessoa? 

Você realmente se interessa em conhecer-me cada dia mais? 

O que você pensa sobre tudo o que Jesus disse? 

O que você pensa sobre os milagres que Ele fez? 

E a pergunta mais importante. Você acha que já segue Jesus de verdade? Ou precisa se dedicar uma pouco mais pela sua salvação, engajando-se mais na Igreja? 

Jesus sabe tudo o que você pensa, ele não precisa perguntar nada. Como eu gosto de dizer: DEUS TA VENDO. Mas neste evangelho ele nos cutucando você para ver a sua reação, como o fez aos seus discípulos. 

Diríamos que Ele está colocando você contra a parede, para ver até onde vai a sua fé. Para ver se você é realmente é dos dele ou é dos outros. 

Você acredita que Jesus está bem aí do seu lado. E está perguntando: E você? Quem eu sou para você? 

Um jeito de sabermos quem é Jesus é lendo a Bíblia. Mais isso não basta, precisamos aprofundar. A homilia do padre ajuda, mas isso também não basta, faça retiros, leituras espirituais. É preciso ter fé alimentada em uma vida de oração, só assim Jesus Cristo deixará de ser uma história que ouvimos para se tornar um amigo com o qual nós convivemos. 

Pergunto eu: Você já teve uma experiência pessoal com Jesus? Já aconteceu algum milagre na sua vida? Se isso ainda não lhe aconteceu, corra em busca de razões para a sua fé, e você descobrirá que Ele é O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. 

Quando Jesus pergunta: “Quem dizem os homens que eu sou?” Temos respostas erradas. Isso porque somente a razão humana, jamais alcançará o mistério de Cristo. A verdade sobre o Senhor Jesus somente pode ser compreendida à luz da fé. 

Fé só pode nascer em um coração humilde, a pessoas orgulhosa jamais poderá sentir o amor de Deus, e experimentar a doçura da salvação. 

Quanto já se disse de Jesus? Já o descreveram como um mero sábio, um pacifista, um revolucionário, até de extraterrestre já ouvi chama-lo. 

Mas, para nós cristãos, Jesus não é uma história que ouvimos dizer, mas um amigo que participa de nossa vida. E nessa convivência dia a dia ele vai se revelando como Deus e único Salvador. 

Queridos irmão e irmãs, o Senhor dirige a pergunta a nós, seus discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Todos nós devemos responder: 

Que papel desempenha na minha vida? 

Como me relaciono com ele? 

Procuro por ele na oração? 

Procuro de todo o meu coração viver na sua palavra? 

Estou disposto a viver minha vida de acordo com a sua palavra? 

Eu procuro participar da sua missão para a salvação da humanidade? 

São perguntas muito atuais, quando nosso mundo vira as costas para o Cristo. Acusando a Igreja de ultrapassada. Cada vez mais vemos o mundo declarando a sua independência de Deus. Até dizem ter fé em Deus, pedindo que ele resolva os seus problemas, mas muitos não estão dispostos a se deixarem guiar por sua Palavra. Por isso irmãos, mais que nunca, nós cristãos devemos proclamar com a palavra e com a vida que Jesus é nosso Senhor e salvador!

sexta-feira, 14 de junho de 2019

SANTÍSSIMA TRINDADE

O que dizer da Santíssima Trindade? Três pessoas um só Deus. 

De fato essa verdade que está muito acima da inteligência humana. Porém, muito mais importante do que compreender é crer e amar a Trindade Divina. 

Para tentar explicar o mistério da Santíssima Trindade, alguns catequistas a comparam a um bolo. Os três ingredientes básicos; a farinha, o ovo e o fermento tão diferente, e tão importantes que sem eles não teríamos o bolo, no entanto pegue o bolo e tente separar um do outro... 

Talvez esse exemplo até ajude, mas crer na Santíssima Trindade não é uma questão de culinária, de matemática ou de lógica, é uma questão de fé. 

Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Um mistério cuja razão não alcança, mas a fé sim; porque a fé é um dom de Deus. 

Ao Pai, se atribui de modo especial a obra da criação; ao Filho é atribuída a redenção da humanidade; e ao Espírito Santo, a renovação da vida. 

Três Pessoas um só Deus. É consolador sabermos que Deus não é egoísta, nem solitário. Deus é comunidade, é uma família unida no amor. 

Outra coisa, já repararam como mundo está cheio de sinais da Trindade, é o criador deixando a sua marca na criação. 

Por exemplo: 

Há três dimensões de espaço: comprimento, largura e altura. 

Há três reinos na natureza: mineral, vegetal e animal. 

Há três estados dos corpos: sólido, líquido e gasoso. 

Há três ambientes em que vivem os seres vivos: terra, água e ar. 

Há três etapas do tempo: presente, passado e futuro. 

Há três cores primarias: vermelho, azul e amarelo, das quais derivam todas as outras. 

O mais perfeito dos polígonos é o triângulo equilátero, que tem três ângulos iguais e três lados iguais. 

Há três pessoas do discurso: eu, tu, ele. 

Há três grandes áreas do trabalho humano: agricultura, indústria e serviços. 

Há os três poderes no governo democrático: legislativo, executivo e judiciário. 

Há três partes de uma redação: introdução, desenvolvimento e conclusão. 

Há três partes de um dissertação: tese, antítese e síntese. 

Há três etapas do método: ver, julgar e agir. 

A lista é longa meus irmão... 

Nem precisa ser uma pessoa de fé basta ser observador para perceber a assinatura do Deus trinada em todas as coisas. 

Mas, diante do mistério, o que nos cabe é adorar. 

Conta-se que certa vez São Tomás estava na praia... 

Deus é mistério! Infelizmente muitos querem entender Deus. Não devemos ir por esse caminho, pois nos surgirão dúvidas de fé. Como pode um Deus tão grande caber numa cabecinha tão pequenininha como a minha? 

De fato a nossa religião é cheia de mistérios: A Trindade, a Concepção Virginal, A Imaculada Conceição, a Transfiguração, a Transubstanciação... 

Os mistérios não são para serem entendidos, mas para serem adorados. 

Hoje somos convidados a adorar a santíssima trindade, o maior mistério da nossa fé. 

Não podemos explicar a Trindade Santíssima, mas devemos fazer todo o esforço para seguir o seu exemplo, vivendo o amor autêntico uns com os outros, amor fraterno sem egoísmo, que visa o bem estar do outro, nos libertando de todo o egoísmos e busca de benefícios pessoas. Ou seja, não exija que as pessoas te amem. Ame-as primeiro... Mas nunca seja possessivo, nem chato, se apegando demais. 

Vamos amar os nossos irmãos na prática, começando na nossa família. 

Pais amem seus filhos mais do que eles o amam. Lembre-se que amar é doar-se. Doe sua vida aos seus filhos esqueça as ingratidões deles. Faça a sua parte como o fez a Santíssima Trindade por você e por todos. 

Não Exija que seu marido ou esposa o ame. Conquiste-a diariamente, com gesto, carinho e atenção. 

Jovens, quer ter muitos amigos, seja amigo de muitos, seja você o amigo que você espera ter. 

Idosos, não viva se lamentando. Também não se entristeça se as pessoas não lhe dão mais atenção. Fica com Deus, que é a melhor companhia. Não fiquei com pena de você mesmo. 

Pense se não é hora de se redimir de todos os seus pecados, e procurar fazer, todo o bem que puder. Pare com esse mau humor. A velhice não é o fim da vida, mas uma nova maneira de viver. 

Ama e você será feliz. O verdadeiro amor é contagioso. 

Nos noticiários vemos notícias sangrentas de homens que não aceitando O FIM DO RELACIONAMENTO, matam a mulher amada. O tipo: SE VOCÊ NÃO FOR MINHA SÃO SERÁ MAIS DE NINGUÉM. 

Quem ama não mata! Só mata aquele que se uniu a alguém visando apenas à satisfação pessoal. Isso não é “amor” é um apego egoísta. 

Quem ama de verdade, gasta a sua vida pelo outro. 

Quem ama de verdade, não fica contabilizando o quanto gastou com o irmão que precisou dele. 

Quem ama de verdade, pratica um amor parecido com o amor de Deus. E Deus que vê tudo, nos recompensará. Pois “Quem dá um na Terra receberá cem nos céus”. 

Irmãos, tudo o que fizermos na vida, vamos fazê-lo em nome da Santíssima Trindade. Porque não iniciar cada dia, cada obra, cada decisão tomada, com o sinal da cruz? Vamos fazer o sinal do cristão sempre com muita convicção. Fazer o sinal da cruz em público, ao passar em frente a uma igreja, antes de uma refeição é uma forma de evangelizar, é uma demonstração de fé. 

Com muita alegria vamos de renovar a nossa fé, dar glórias a Trindade santa: Glória Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, amém!

terça-feira, 4 de junho de 2019

OS DONS DO ESPIRITO SANTO


Papa Francisco

O Catecismo da Igreja Católica diz que: “Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes daqueles que os recebem” (n.1831). Tornam os fiéis dóceis para obedecerem prontamente às inspirações divinas. São Paulo lembra que “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus […]. Filhos e, portanto herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Rm 8,14.17).

1- Dom de Ciência
O dom da ciência faz que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só n’Ele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o homem.

2- Dom do Entendimento / Inteligência
O dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a penetrar no íntimo das verdades reveladas por Deus e entendê-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo; o que é penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus.
Por esse dom conhecemos os nossos pecados e a nossa miséria. Os santos, quanto mais se aproximaram de Deus, mais tiveram consciência do seu pecado ou da sua distância de Deus.

3- Dom da Sabedoria
O dom da sabedoria nos dá um conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade com o Senhor.

4- Dom do Conselho
O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso, às vezes, exige coragem. Pelo dom do conselho o Espírito Santo nos inspira a maneira correta de agir no momento oportuno. “Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora […]” (Ecl 3, 1-8); fora desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno; nem sempre é fácil discernir se é oportuno falar ou calar, ficar ou partir, dizer “sim” ou dizer “não”.

5- Dom da Piedade
O dom da piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos de Deus, reconhecer Deus como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: “Nós vos damos graças por vossa grande glória”. É o dom da piedade que leva os santos a desejar, acima de tudo, a honra e a glória de Deus. “Para que em tudo seja Deus glorificado”, diz São Bento. E Santo Inácio de Loiola exclama: “Para a maior glória de Deus”. É também o dom da piedade que desperta no cristão a inabalável confiança em Deus Pai, como, por exemplo, Santa Teresinha. Este dom leva o cristão a ver o outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.

6- Dom da Fortaleza
O dom da fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da Fortaleza o Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas, com paciência, perseverança, coragem e silencio. Nos dá forças além das naturais. Esta força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais difíceis. Foi o que levou São Francisco de Assis a dizer: “Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer por Cristo, que tanto quis padecer por nós”.

7- Dom do Temor
O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de ofender o Amado. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer “não” à tentação. O dom do temor de Deus está ligado à virtude da humildade, que nos faz conhecer nossa miséria, impede a presunção e a vã glória, e assim, nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor de Deus. Ele se liga também à virtude da temperança; combate a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, para não ofender e magoar a Deus.
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