quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

UM CEGO NÃO PODE GUIAR OUTRO CEGO


Como um cego pode guiar outro cego? Caem os dois no buraco. Ou como pode um açougueiro se meter a fazer uma cirurgia no coração de alguém? Não basta ter facas afiadas. Ou que tal sujeito que joga videogame de aviação se meter a pilotar um avião de verdade sem ter praticado com um instrutor muito horas antes? Imaginem a tragédia!

O mesmo vale para o Evangelho: como pregar se não procuramos viver? Ninguém pode dar aquilo que não tem. 

Quem prega o que não vive, está cometendo o pecado da HIPOCRISIA, pois se apresenta de pessoas, querendo iluminá-las com a luz que não temos. 

Jesus não esta afirmando que pessoas pecadoras não podem trabalhar na evangelização. O que Senhor diz é que quem não busca a sua própria conversão, quem não batalha pela sua santificação pessoal, não tem condições de ajudar os outros a encontrar o caminha da salvação. 

Como um cego guiando outro cego os dois acabaram caindo no buraco. 

Evangelização é em primeiro lugar testemunho e depois pregação, o cristão precisa primeiro se esforçar para viver o evangelho para depois anuncia-lo. 

Como a história do monge que foi convidado a orientar uma criança com diabete. Ele primeiro ficou um mês sem consumir açúcar e desvirados para só depois se atrever a orientar a criança. 

Devemos catequisar através do nosso exemplo de vida, pois o nosso testemunho fala mais alto do que as nossas palavras.

Acho errado beber bebidas alcoólicas e fumar, ninguém vai ver-me falando contra quem bebe ou fuma, mas eu garanto que nunca alguém vai ver-me beber, ou fumar. Esse é o meu testemunho. 

Imaginem uma nutricionista obesa, ou um dentista desdentado. São no mínimo Ridículos. a mesma coisa, aquele que não se esforça para viver o Evangelho, não tem autoridade para ensiná-lo aos demais. Pois ninguém botará fé no que ele diz.

Antes de tirar o cisco do olho do irmão tire a trave do seu olho, ou seja, antes de julgar o irmão, corrija-se a si mesmo.

A trave no nosso olho é a nossa arrogância, a qual nos faz pensar que somos melhores que os outros. A arrogância se não combatida nos deixa cegos, e incapazes de guiar a nós mesmos que dirá ajudar os outros. Se não nos preocupamos em corrigir nossos próprios defeitos, como podemos nos achar no direito de corrigir os dos outros. 

Corremos o risco de humilhar o nosso próximo, revelando os seus defeitos, sob a desculpa de que estamos “só querendo ajudar.”

O Senhor Jesus, ainda nos diz, árvore boa da frutos bons, arvore má da frutos maus... Assim como toda a árvore é conhecida por seus frutos, pelas obras podemos distinguir os cristãos autênticos dos que desejam apenas se aproveitar das pessoas. 

Vejam, não são pelas palavras que conhecemos uma pessoa, mas pelo bem que ela faz, ou deixa de fazer, pelas obras a que essa pessoa se dedica. 

Com diz o ditado falar bonito até papagaio fala. A pessoa reta e justa produz frutos de santidade para o próximo e para si próprio. 

Uma pessoa pode esquecer o que você disse para ela na hora da dor e da dificuldade, mas ela não vai esquecer que você esteve lá ao seu lado, não vai esquecer que você lhe estendeu a mão, ou lhe enxugou uma lagrima. 

Queridos irmãos, quem sabe vamos falar menos e fazer mais gestos de amor ao próximo. Essa é a linguagem do coração, que é compreendida por todos e toca até os corações mais duros.

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