quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Como criar um delinquente

Olá, amigos em Cristo. Refletindo sobre o 1º Princípio do Amor-Exigente, as Raízes Culturais, deixamos para vocês estes 10 mandamentos de como criar um delinquente. Que o texto sirva de reflexão sobre como conduzimos nossa família e nossa sociedade.

Abraço!
Juliano e Samanta.

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1. Comece, já desde a infância, a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseja.

2. Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.

3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos de idade e daí "decida por si mesmo".

4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas... Faça tudo para ele que, então, aprenderá a jogar sempre sobre os outros toda a responsabilidade.

5. Discuta com frequência na presença dele. Assim, não ficará muito chocado quando, mais tarde, o lar se desfizer.

6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca deixe que ele ganhe o seu próprio dinheiro. Por que ele terá que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?

7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.

8. Tome o partido dele contra os vizinhos, professores, policiais. Todos têm má vontade para com seu filho.

9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: "Nunca consegui dominá-lo".

10. Se você assim fizer, prepare-se para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Crack, epidemia nacional


O crack constitui uma epidemia nacional, com graves consequências para a população. O consumo desta droga atinge centros urbanos e zonas rurais, com mais de 1 milhão e duzentos mil dependentes. Entre 2001 e 2005, o número de usuários de crack aumentou 125%; no mesmo período os consumidores de cocaína cresceram 42%.
Especialistas estimam que nos próximos anos 300 mil pessoas, sobretudo jovens, morrerão em decorrência do consumo de crack. Se não houver investimento maciço do poder público, não será possível conter o avanço do crack, que só entrou no mercado por volta dos anos 80.
A matéria prima do crack é a cocaína. 70% das 18.852 toneladas de cocaína apreendidas pela polícia em 2009 destinavam-se à produção de crack.
O crack se dissemina rápido por ser a droga mais barata da praça e com lucratividade maior que a da cocaína. Sua liquidez é ímpar, isto é, não fica encalhado. O ímpeto dos consumidores é inesgotável. A clientela do crack é muito mais ampla do que a de qualquer outra droga. Envolve as classes C, D e E, as mais humildes, mas também as mais numerosas.
O “craqueiro”, ou “noia”, como é mais conhecido, desenvolve uma psicose. Fica totalmente possuído pelo efeito da droga. O crack é a forma mais destrutiva de droga. Os “craqueiros” criaram até normas de sobrevivência, como “não usar crack em grupo”, “não enfrentar a polícia”, “pagar em dia o traficante”, “usar serviços públicos para controlar as infecções”, etc. Mas se um “noia” morre, ninguém nota. A droga destrói sua identidade humana.
Levantamento feito mostra que 98% dos municípios do país enfrentam problemas relacionados ao crack. Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios, avalia que “o problema alcançou uma dimensão nacional. Não está mais só nas grandes cidades, mas também nas zonas rurais”. Segundo Paulina Duarte, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), “se fizermos um estudo epidemiológico não vamos encontrar nenhum município sem casos, com lugares de consumo maior ou menor”.
Para enfrentar essa realidade, foi criado o Plano Integrado de Enfrentamento do Crack e Outras Drogas, lançado em maio de 2010 pelo governo federal, mas que não teve andamento. Até agora, apenas 3,39% das cidades brasileiras fizeram convênio com o governo federal para conseguir recursos para combater o crack. A maior parte dos municípios com plano contra o crack utiliza recursos próprios. Só 374 oferecem algum tipo de tratamento aos dependentes de drogas. Pior: 90% não têm programa de tratamento e apenas 181 contam com alguma atividade de reinserção social dos dependentes.
No entender da psiquiatra Ana Raquel Santiago de Lima, “não há uma pílula que resolva o problema das drogas”. Portanto, o crack não acabará tão já.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O futuro nasce do passado e deve ser utilizado para o crescimento no presente em direção ao futuro!”

Li está frase, de autoria desconhecida, que vale uma boa reflexão sobre as nossas Raízes Culturais.

Fica a pergunta: Podemos recordar do passado e utilizar as lições que ficaram guardadas a favor do futuro? Comente!

Shalon!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Raízes Culturais

Segue abaixo um texto retirado do Blog Amor-Exigente: Mudança de Comportamento!

Este texto fala sobre Raízes Culturais, 1° princípio, uma boa reflexão para o mês de Janeiro. BOA LEITURA!



Eu sou o que sou; eu sou o que os outros querem que eu seja,
eu sou o passado, o presente e o futuro. Afinal, quem sou eu?



Mesmo voltando de férias, eu não poderia deixar de escrever algo sobre este maravilhoso princípio. Até porque, algumas coisas aconteceram nestas férias e que tem muito de Raízes Culturais.

Ao passar o Natal e o Ano Novo em Tramandaí, cidade onde nasci no RS, juntamente com a minha família, foi um momento extremamente enriquecedor para mim e para o meu filho de 15 anos.

Depois de algum tempo sem passar as festas de final de ano com a minha Mãe, irmãos, tios e tias, sobrinhos, primas e primos, este voltar foi muito bom para que eu analisasse verdadeiramente as minhas Raízes Culturais e mostrasse ao meu filho que ele é um continuar das Raízes que começaram num passado não muito distante.

E ao falarmos sobre Raízes Culturais, invariavelmente, estamos falando sobre identidade e autenticidade. Ora, nós somos o continuar da vida dos nossos pais. A vida do meu Pai, que não está mais presente, continua em mim e nos meus irmãos e vai continuar no meu filho.

E ai é preciso que tenhamos em mente quais são os valores que hoje nós estamos vivendo que vieram dos nossos pais e quais aqueles que absorvemos da sociedade que vivemos. Se no somatório destes valores você perceber que está vivendo muito mais os valores que absorveu da sociedade do que aqueles passados pelos pais, algo está errado.

Quando este “desequilíbrio” - e desculpe o termo – estiver acontecendo é porque julgamos que tudo aquilo que aprendemos com os nossos pais estão errados.
Por isso que Raízes Culturais pergunta: Quem é você?

Esta pergunta é de fundamental importância para que possamos perceber que vida estamos vivendo e que valores estamos colocando em nossas vidas.
E ao fazer esta pergunta, vamos perceber de onde estamos tirando o substrato cultural para nutrir a nossa vida e a vida da nossa família.

Percebam, a partir daí, a importância que temos enquanto pais sobre o futuro da sociedade. Que valores os nossos filhos levarão para as suas vidas. Eles serão autênticos ou apenas uma reprodução do que a sociedade estiver defendendo.
E como eu gosto muito de exemplos eu vou falar sobre dois momentos que aconteceram nestas férias.

Uma era uma reportagem sobre os índios que vivem as margens da BR-101 e precisam sair para que a BR seja duplicada. E numa conversa com alguns amigos, perguntei sobre o que eles achavam sobre o assunto. A maioria argumentou que eles deveriam sair mesmo e que estavam atrasando a obra.

Percebam que as Raízes Culturais dos índios em nenhum momento foi ressaltado. Que os antepassados dos índios que estavam enterrados naquelas terras, não tinham nenhuma importância.

Percebam que quando os índios brigam para ficar nestas terras, na verdade estão brigando por suas Raízes e por sua identidade.
E ai e sou obrigado a fazer uma pergunta: Estamos brigando pelos valores passados pelos nossos pais?

E outro momento foi assistindo o filme A Testemunha com Harrison Ford, onde ele vai viver com Amish, que é um grupo religioso cristão anabatista baseado nos Estados Unidos e Canadá. São conhecidos por seus costumes conservadores, como o uso restrito de equipamentos eletrônicos, inclusive telefones e automóveis e preferem viver afastados do restante da sociedade.

A pergunta é: Será que precisamos viver afastados de tudo e de todos para que possamos preservar os nossos valores?

Para viver Raízes Culturais é preciso ter a coragem de ser autentico e possuir uma identidade com os valores que sustentam e dão alicerce a nossa família.

E para dar mais alguns exemplos, e isto pode ser usado para as palestras sobre este princípio, é quando olhamos alguns documentos que fazem parte da nossa vida.
Na carteira de identidade, motorista e carteira de trabalho, se olharmos bem, lá está o nomes dos nossos pais.

Parece que ali estão para que não esqueçamos que os valores que eles nos ensinaram é para ser usado em todos os momentos de nossa vida.

Se verdadeiramente fosse colocado em pratica estes valores, certamente teríamos um trânsito onde as pessoas respeitariam mais as outras; no trabalho, ninguém passaria por cima de um colega buscando projecção; no comércio, devolveríamos o troco dado a mais e solicitaríamos sempre a nota fiscal.

Taí uma dica para fazer abertura das reuniões no mês de Janeiro.
E não esqueça de vez em quando pegar as fotos que fizeram parte da tua família, pais, irmãos, tios e primos, e veja o que você está vivendo dos valores que foram passados para você.
E não esqueça de perguntares a você mesmo: Quem sou eu?

Um excelente começo de ano para todos nós. Que possamos viver os verdadeiros valores e contribuir para que os nossos filhos tenham uma sociedade melhor de ser vivida.

Fonte: http://amor-exigentesc.blogspot.com/2010/01/raizes-culturais.html
Autor: Sérgio Carlos de Oliveira
Postado: segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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