Esse breve relato do Evangelho, nos descreve que os Apóstolos, estavam reunidos com a portas fechadas, inseguros, com medo…, mas ao receberem o Espírito Santo prometido, o medo se transforma em coragem, a dúvida em certeza. Depois de receber o Espirito Santo eles estão preparados para assumir a sua missão de perdoar pecados, e pregar o Evangelho por todo o mundo.
Era do Milagre
sábado, 27 de maio de 2023
PENTECOSTES
Esse breve relato do Evangelho, nos descreve que os Apóstolos, estavam reunidos com a portas fechadas, inseguros, com medo…, mas ao receberem o Espírito Santo prometido, o medo se transforma em coragem, a dúvida em certeza. Depois de receber o Espirito Santo eles estão preparados para assumir a sua missão de perdoar pecados, e pregar o Evangelho por todo o mundo.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
VISITAÇÃO
Queridos irmãos,
esse breve relato do evangelho nos descreve a cena conhecida como “visitação”
de Maria à sua prima Isabel. Esse texto é inspiração para a pastoral das
capelinhas. Seria maravilhoso se essa linda pastoral voltasse a funcionar em
nossa paroquia em 2023.
Nessa visita me
chama muito a atenção as palavras com que Isabel, que cheia do Espírito Santo,
saúda a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu
ventre!”, palavras que milhões de cristãos repetem, milhões de vezes, em todas
as línguas do mundo, para saudar diariamente a mãe de nosso Senhor.
Bendita porque soube acolher a Palavra de Deus,
bendita porque se pôs inteiramente à disposição de Deus, bendita porque o
Senhor cumpre as suas promessas.
Isabel é
consciente da desproporção da visita: “Quem sou eu para que a mãe de meu Senhor
me visite?”, pergunta com a mesma humildade com que seu filho, João Batista,
dirá mais tarde: não sou digno nem de desatar as sandálias dos seus pés.
E Isabel
proclama Maria ditosa, bem-aventurada, bem-amada a Maria porque nela se
cumprirá o que lhe disse o Senhor por meio do anjo. Mesmo que a leitura de hoje
se interrompa neste ponto, sabemos que Maria, em resposta às palavras de
Isabel, proclama um cântico de ação de graças, o “Magnificat” que já sabemos de
memória.
A cada Ave
Maria, em que repetimos as palavras de Isabel, bendizendo e felicitando Maria
pelas maravilhas que Deus realizou nela, deveríamos ter nos nós os mesmos
sentimentos de Izabel. Mas infelizmente rezamos as nossas orações quase que
mecanicamente.
Mas
deveríamos, sobretudo, assumir as atitudes destas mulheres que se põem à
disposição dos planos de Deus. Levando, com gestos e palavras, o Senhor aos nossos
irmãos que sofrem e choram, para que se alegrem como Isabel e louvem ao Deus
que os salva e liberta.
Isabel “cheia
do Espírito Santo” pronúncia então uma dupla bênção. “Bendita entre as
mulheres”; “Bendito é o fruto do teu ventre”. Maria é reconhecida por Isabel
como a arca santa onde se abriga o Senhor dos Senhores, manifestando a grandeza
de sua condição. Em sua visitante Isabel reconhece a “Mãe do Senhor”, aquela
que dará à luz o que deve libertar o seu povo.
O Espírito
Santo ajuda Isabel a pronunciar sua louvação: “Bendita és tu entre todas as
mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” A partir de então, milhões de
vezes os cristãos têm repetido esta louvação na Ave Maria. São benditos,
bem-aventurados os que acreditam em Deus, os que praticam a Palavra, os que dão
frutos.
“Bendita
és tu entre as mulheres”. Maria é bendita porque acreditou! Esta foi sua
grandeza e o fundamento de sua fidelidade: sua fé! Maria se converte em Mestra
da fé, aceitando tudo quanto se anunciava da parte de Deus, mesmo que não
sabendo explicar como tudo aconteceria. Toda vida de Maria se fundamenta em sua
fé.
Outra ponto que me chama a atenção é que, logo após
o Anuncio do Arcanjo Gabriel a Virgem Maria se coloca a serviço e parte
apressadamente uma região montanhosa da Judeia, onde morava a sua prima Isabel.
Detalhe importante, ela parte “apressadamente”, é
essa a palavra. Quem ama tem pressa, quem ama corre ao encontro do necessitado,
da necessitada. Maria tinha todo o direito de ficar em resguardar, tinha todo o
direito de não fazer tanto esforço, pois afinal estava gravida, iria ser mãe, mas
ela se colocou a serviço, não se poupou, ela se doou.
Sou testemunho nos ensina a ter pressa, em fazer o
bem, ter em ir ao encontro de que pressa de nós, porque Deus tanto nos ama deseja
contar conosco para que mais pessoa recebam o Seu amor
Meus irmãos, Nosso Senhor todos os dias nos dá a chance
de viver e testemunhar a nossa fé; alguém precisa de sua ajuda? Tenha pressa em
ir ajudar. Precisa perdoar alguém? Tenha
pressa de perdoar.
Maria partiu apressadamente; e Isabel sentiu a
presença de Deus ali, quando foi saudada por Maria. Meus irmãos, precisamos
também partir apressadamente. Quais são as pessoas que precisam ser visitadas
por Nosso Senhor? Que você seja a visita do Senhor para este irmão, para esta
irmã, que você seja a presença de Deus.
Tenha pressa de amar, de servir, de perdoar, em
outras palavras, não percamos tempos, vamos evangelizar, vamos viver a Palavra
de Deus, vamos revelar esse Cristo para que outras pessoas também sintam a
presença de Deus através de nós.
quinta-feira, 13 de outubro de 2022
29º Domingo do Tempo Comum - Ano C
O breve
relato do Evangelho que acabamos de ouvir convida-nos a manter com Deus uma
relação estreita, uma comunhão íntima, um diálogo insistente. Deus não está
ausente nem fica insensível diante de nossa dor. Deus nos ama e tem um projeto
de salvação para cada um de nós, mas só poderemos entender e acolher o esse
projeto de Deus em nossas vidas através da oração, de um diálogo contínuo e
perseverante com Deus.
A
primeira leitura deixa claro que Deus não está alheio as nossa dores e sofrimentos,
ele vem em nosso socorro e nos salva; mas, para que possamos ganhar as duras
batalhas da vida, precisamos contar com a ajuda e a força de Deus.
Trata-se
do confronto entre os hebreus e os amalecitas; enquanto o Povo combatia os
inimigos, Moisés, no cimo de um monte, rezava e implorava a ajuda de Deus. O
texto Sagrado deixa claro que a vitória se deve, mais à ação de Deus do que aos
esforços da batalha. Precisamos invocar o Deus com perseverança e insistência,
só assim venceremos as duras batalhas da vida, é preciso ter a ajuda e a força
de Deus, essa ajuda e essa força brotam da oração, do diálogo com Deus.
Quem
sonha com um mundo melhor e luta por ele, tem de
viver num diálogo contínuo, profundo, com Deus: é nesse diálogo que se percebe
o projeto de Deus para o mundo e se recebe d'Ele a força para vencer tudo o que
nos oprime e escraviza.
O
Evangelho conta a parábola da viúva e o juiz injusto. A viúva, pobre e injustiçada,
passava a vida a exigir justiça; mas o juiz, "que não temia Deus nem os
homens", não lhe prestava qualquer atenção. No entanto, o juiz - apesar da
sua dureza e insensibilidade - acabou por fazer justiça à viúva, a fim de se
livrar definitivamente da importunação.
Se um
juiz prepotente e insensível é capaz de resolver o problema da viúva por causa
da sua insistência, Deus, que é um pai amoroso, não iria escutar os "seus
eleitos que por Ele clamam dia e noite?"
É
evidente que, se até um juiz insensível acaba por fazer justiça a quem lhe pede
com insistência, com muito mais motivo Deus - que é rico em misericórdia estará
atento às súplicas dos seus filhos.
Vivemos
num mundo cada vez mais hostil ao Evangelho, somos perseguidos e ridicularizados
por seguirmos à Jesus Cristo, não podemos desanimar, pois Deus não abandona o
seu Povo, nem é insensível aos seus apelos; e no tempo próprio virá em nosso
socorro.
A nós
cabe confiar em Deus e pela oração não nos deixar contaminar pelo mal que nos
rodeia.
Mas atenção,
tem um detalhe muito importante nesta parábola, oração por mais insistente que
seja não irá obrigará o Senhor Deus a fazer nossa vontade.
Deus terá
as suas razões para não atender àquilo que Lhe pedimos: às vezes pedimos a Deus
coisas que nos compete; outras vezes, pedimos coisas que nos parecem boas, mas
que de fato não são; outras vezes, ainda, pedimos coisas que são boas para nós,
mas que implicam sofrimento e injustiça para os outros. É preciso termos
consciência disto e nos perguntar, à luz da lógica da fé qual é a vontade de
Deus.
"É
preciso rezar sempre sem desanimar". Jesus tomou o exemplo da viúva que
pede a justiça, para ilustrar o seu convite a uma oração perseverante.
Jesus não
promete: "Se vós insistis sem cessar na oração, então, Deus acabará por
ceder e atenderá o vosso pedido".
Não mesmo!
O que Jesus diz é: "E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos,
que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos
digo que lhes fará justiça bem depressa".
A
palavra-chave é que "Deus faz-nos justiça". A justiça consiste em dar
a cada um o que lhe é devido, a reconhecer os deveres e os direitos de cada um.
Deus é um
junto juiz, e a sua justiça muito superior à nossa.