sábado, 28 de fevereiro de 2015

ESCALAR O EVEREST DA SANTIDADE


Grandes alpinistas, ao tentar escalar o Everest, precisam entender que o topo só será alcançado, mediante as paradas que existem. Ninguém até hoje, saiu da base ao cume sem fazer essas paradas. Precisamos ter essa verdade: O estágio seguinte só será vencido com certas adaptações. O próprio corpo precisa de um tempo para se adaptar.

Escalar o Everest precisou primeiro de uma vontade, é o que chamam de “vontade de conversão individual”, ou seja, eu preciso querer mudar. A cada passo dado teremos que enfrentar os problemas e tribulações de cada fase e rapidamente se adaptar. O tempo pertence a Deus, portanto a adaptação, ou a conversão é dada a cada dia e dia após dia. 

Somos muitos, e ao mesmo tempo, e talvez de formas e métodos diferentes (pastorais, movimentos, ministérios) a tentar escalar esse Everest chamado Santidade. Somos, portanto como os alpinistas a deixar os pinos de segurança para que outros consigam ir por onde já passamos e às vezes deixar de subir, por um instante para resgatar algum outro que escorrega ou toma o caminho mais perigoso da escalada.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

REI BEBÊ - III

O REI BEBÊ é o nosso lado infantil e imaturo que transformaram nossas necessidades em exigências. 

REI ”Governante, mandão, exigente”... 

BEBÊ “Chorão, pidão, resmungão, se não for do jeito dele ele grita, chora, reclama”... 

Traços infantis mantidos na vida adulta. Os reis bebês apresentam vários traços e personalidade:

1) Ficam irritados com as pessoas que representam a autoridade ou com receio delas, e colocam as pessoas umas contra as outras até conseguir o que querem.

2) Procuram Aprovação frequentemente em tudo que fazem e são capazes de perder sua própria identidade no decorrer do processo.

3) São capazes de causar uma boa impressão, mas são incapazes de mantê-la.

4) Têm dificuldades de aceitar críticas pessoais e sentem-se ameaçados e irados quando são criticados.

5) Possuem uma adição de várias personalidades e se levam ao extremos.

6) Não se aceitam ou se alienam de si mesmos.

7) Sentem-se sozinhos mesmo quando rodeados por pessoas

8) Se sentem desprezados e que não pertencem ao mundo.

9) Vêem o mundo com uma selva, cheia de pessoas egoístas e não estão disponíveis para eles.

10) Tem medo do fracasso, da rejeição e não tentam fazer coisas novas em que possam vir a falhar.

11) Vivem no passado ao mesmo tempo receiam o futuro.

12) Encaram tudo como uma catástrofe - uma situação de vida ou morte.

13) Sonham com planos e esquemas grandiosos onde pouco se empenham para que aconteçam. 

14) Preferem agradar aos superiores e intimidar os subordinados.

15) Julgam a vida em termos absolutos, preto ou branco.

16) Guardam para si as emoções dolorosas e perdem o contato com seus sentimentos e consigo mesmo.

Nota-se que se percebe muitos assim, eu já me peguei em várias situações em que são elencadas, o rei bebê está em nós devemos aprender a domesticá-lo, pois dentro dele há um rapaz e uma moça assustada, solitária e que murmura contra si própria, racionalizando seus pensamentos derrotistas baseados numa vida inteira de mensagens negativas e constantemente se comparam aos outros e sentem que não estão a sua altura. Quando eu me rendo-me liberto.

REI BEBÊ - II


Não estou afirmando que criamos nossos filhos assim, mas com toda a certa, as respostas neurológica - de prazer imediato - do uso abusivo de drogas os tronaram assim. Lendo essa história fica claro que o caminho da recuperação passa por estabelecer e respeitar limites. 

Num reino longínquo, uma rainha desesperava-se por não ter filhos.
– Temos de ter um! Temos de ter um! Gemia o rei. Para quem ficará este soberbo reino que me deixou o meu pai, que o recebeu do seu pai, e assim sucessivamente, desde a criação do primeiro pai sobre a Terra? A quem entregarei a minha coroa quando os meus ossos se tornarem velhos e quebradiços, quando estiver cheio de cabelos brancos e tolhido de reumatismo?
– Que quadro tão terrível da velhice! Mas não deixa de ter razão: precisamos ter uma criança.
A rainha consultou todos os manuais e os médicos mais poderosos e mais sábios. Por fim, graças aos tratamentos, finalmente engravidou.
– Cuidado, este principezinho será seu tesouro, mas não lhe deem mimo demais. Não tenham pressa em fazer dele um pequeno rei, preveniu o médico, assim que o bebê nasceu.
Mas mal ele virou as costas, a rainha pegou logo o pequeno príncipe e começou a enchê-lo de mimos.
– Tu és o meu reizinho, o meu único rei, e os teus desejos são ordens.
Os pais meteram o menino numa redoma infinitamente preciosa e, todas as manhãs, uma criada diplomada levava-lhe mamadeiras de cristal com leite da melhor qualidade e mel de abelhas raras. Dormia num colchão de pétalas de rosa colhidas na Abissínia exatamente às 5 horas da manhã – quando estavam mais frescas – e em lençóis bordados a ouro. Para servir o menino, uma dúzia de criadas corriam de um lado para o outro durante o dia e, à noite, dormiam a seus pés. Estava protegido de tudo: da mais leve brisa, do menor sopro… Para aquecê-lo, os pais mandaram construir um sol artificial, que não queimava a pele, mas fornecia vitamina D. Foi assim que o garotinho cresceu tranquilamente, em silêncio. Seus desejos eram ordens, sempre atendidas prontamente.
No dia em que completou 7 anos, pareceu conveniente aos pais tirar a criança adorada da sua redoma de vidro.
– Meu pequerruchinho, agora já és grande! Disse a mãe, aproximando-se para lhe fazer um carinho.
– Não sou pequerruchinho coisa nenhuma, disse o príncipe com desdém. E se quer me beijar, autorizo que me beijem os pés. É o quanto basta.
Depois, dirigiu-se ao pai:
– Ei, velhote, passa para cá a sua coroa!
O rei entregou-lhe a coroa sem dizer uma palavra, porque nunca havia dito “não” ao principezinho, nem quando ele tinha 1 dia, nem quando ele tinha 3 meses. Como proibi-lo então de alguma coisa aos 7 anos? E foi assim que o principezinho se transformou em rei. Um rei tirano de 7 anos e alguns dias. Mandou cortar todas as árvores, porque um dia lhe caiu uma ameixa na cabeça; ordenou que todos os pássaros fossem estrangulados, um a um, porque cantavam de manhã muito cedo e isso atrapalhava seu sono; determinou que sua mãe fosse presa no 7º andar da mais alta das suas torres, porque ela tinha se atrevido a mandá-lo fazer os seus deveres reais. É o que por vezes acontece quando se é criado numa redoma.
O pior é que, apesar dos seus caprichos, ele tinha sempre um rosto infeliz e gritava:

– Sinto-me sozinho! Estou triste! Ninguém gosta de mim!

REI BEBÊ - I

Os adictos têm que estar particularmente conscientes das características do REI BEBÊ, pois estas atitudes e comportamentos podem interferir na sua recuperação.

Os reconhecimentos da impotência 
são à base da rendição e recuperação. 

Muitos de nós, que sentem dificuldades com o primeiro passo, somos capazes de reconhecer nossa impotência, mas não estamos dispostos a aceita-la. Nossa necessidade de controle nos impede de nos comprometermos com este ato de rendição que é tão necessário. Os nossos egos interferem. A nossa imaturidade exige que conservemos o controle. Nossa mentalidade de REIS BEBÊS insiste em que dirijamos nossas vidas e controlemos nossas vontades. Temos de renunciar aos traços infantis do REI BEBÊ que existe dentro de nossa personalidade antes de dominar nossa doença. 

A personalidade compulsiva do rei bebê, pode acelerar a adicção ou conduzir a recaída. Temos de nos manter conscientes destas tendências ao trabalharmos o nosso programa de recuperação dos 12 passos.

Quem é o REI BEBÊ? 

Para compreendermos o Rei Bebe, vamos imaginar por momentos que estamos a voltar ao ventre da nossa Mãe, quando sentimos calor, segurança, conforto, liberdade e poder. Somos o centro do universo. Nossas exigências eram rapidamente atendidas. 

O REI BEBÊ é o nosso lado infantil e imaturo que transformaram nossas necessidades em exigências. 

REI ”Governante, mandão, exigente”... 

BEBÊ “Chorão, pidão, resmungão, se não for do jeito dele ele grita, chora, reclama”... Traços de personalidade infantis mantidos na vida adulta.

O CIRCULO VICIOSO

Todos esses jogos começaram com alguma esperança de sucesso, mas escorregaram para a frustração e o fracasso. Uma vida de rei bebe acaba por tornar-se numa situação extrema de altos e baixos. Os recomeços sempre são a sequência de desfechos dolorosos. Estes bebês são adictos da emoção que o sucesso trás, e mais importante ainda, adictos também à dor do insucesso.

Os reis bebês não podem suportar o aborrecimento que advêm das coisas correrem bem demais e criam situações de crise ou de confusão. Uma vida de agitação disfarça os problemas e diminui responsabilidades pelos fracassos.

O caos impede-nos mesmo de observar como a sua auto-estima está em constante diminuição. O fato de se ter quaisquer sentimentos. É previsível que a personalidade do rei bebe se irá tornar dependente de qualquer coisa. É só uma questão de tempo.

COMBINAÇÃO FATAL

Agarrada com uma vida de excesso e sujeita a sentimentos de pouca auto-estima , uma pessoa imatura tem uma vida frustrante e pouco compensadora, mas não necessariamente desgraçada. Mas qualquer coisa acontece a um adicto quando o estilo de vida do rei bebe e a pouca auto-estima se combinam com a experiência de ficar pedrado. Este “qualquer coisa” pode ser uma combinação fatal. Aqueles sentimentos calorosos, agradáveis e confiantes da infância, aquilo que procuramos por toda a vida- é de novo alcançado. O efeito reconfortante e anulador do medo que o químico oferece, corresponde exatamente aquilo que os nossos egos de rei bebê têm procurado. Quando a relação de amor com as pedradas toma conta de nós, todos s aspectos da nossa vida escorregam progressivamente para um comportamento mais excessivo e imaturo.

O CATALISADOR

O sistema de defesa do rei bebe, quase negando qualquer problema, já se encontra bem definido e acelera a queda do adicto para o fundo.

O inimigo está dentro de nós e o uso de drogas liberta as nossas frustrações, raiva, medos, e dúvidas reprimida, como um foguete vai para a lua, assim o REI BEBÊ anda radiante por dentro e por fora, excitado e confiante com a descoberta dessa euforia

O bebê acredita que fica confiante e excitado com essa nova descoberta.

O ego torna-se um doido furioso, exigindo ser alimentado com uma vida de diversão, excitações, que nos leva cada vez mais a nossa adicção. Rapidamente nos tornamos adictos e atingimos o fundo em metade do tempo que levou aos que nos antecederam.

REI BEBÊ não pode imaginar a vida sem química e tem medo de continuar indefinidamente nessa corrida feroz que nunca vai acabar. Sente medo de como vai ser o dia seguinte.

Cegos pela maravilhosa sensação desta euforia perfeita, o bebe que existe dentro de nós perde toda a consciência e os seus valores. E entramos em um processo total de negação, justificação e racionalização em relação a nossa adicção ativa.

FARTO DE ESTAR FARTO

Exausto de um estilo de vida que exige tudo a correr, planejando para ganhar, tentando freneticamente levar a melhor, temendo as conseqüências e os desfechos e pretendendo ser tudo para todos. O bebê que existe em nós acaba muitas vezes por fazer uma travagem brusca.

Quando o enjôo e o pânico provocados pela sensação de se ter um nó no estomago se tornam num medo devastador e num terror que nos consome totalmente, batemos no fundo. O bebe não pode imaginar a vida sem químicos e tem medo de continuar indefinidamente nesta corrida feroz que nunca mais acaba.

A recuperação é adiada pelo ego imaturo que insiste em ter razão sempre.

“NÃO PRECISO DE AJUDA”

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

COMPORTAMENTOS DEFENSIVOS

Como é do conhecimento geral, quem sofre de dependência, seja substâncias psicoativas lícitas, incluindo o álcool e as ilícitas ou comportamentos, como o jogo, sexo, compras, co-dependência, distúrbio alimentar, furto etc. Só percebe que de fato está em apuros quando a dependência química se encontra numa situação avançada e em alguns casos ”fora de controlo” apresentando todo um conjunto de mecanismos (irracionais e disfuncionais) utilizados para manter o comportamento problema, seja consumir substancias ou jogo, comida, sexo, compras, gastar dinheiro.

O dependente químico na ativa utiliza todos os meios ao seu alcance para atingir os fins (prazer imediato, alivio, recompensa). Ninguém chega ao tratamento, com a sua vida organizada e feliz, bem pelo contrario. Com a agravante, de sua família (pessoas significativas) também estarem seriamente afetados psicologicamente pelo problema. Todos os membros são atingidos pelo problema. Isto significa que adotam, ao longo da progressão da dependência química, comportamentos problemáticos, disfuncionais e facilitadores. Tipo: evitar ver, sentir e confiar ou ainda a “regra do silêncio”.


Em uns casos mais extremos e dramáticos que outros, mas em todos, inclusive a família e amigos/as, sem exceção, experimentam e conhecem a impotência, a obsessão e a compulsão, a negação e a ambivalência, o sentimento de culpa e a vergonha, baixa auto estima, a raiva e o ressentimento, o medo e a angustia, a depressão e a ansiedade e o isolamento emocional. Neste sentido, o problema pode atingir proporções gravíssimas se não for abordado por profissionais competentes. Se não houver mudança nas rotinas, atitudes e comportamentos, nada muda.

Quando uma pessoa (homem ou mulher) que apresenta dependência química chega ao tratamento, sabe que algo precisa ser mudado nas suas atitudes e comportamentos. Esta realidade é incontornável e inequívoca. A permanência em tratamento é uma experiência profunda e significativa a nível emocional, mental e espiritual. No futuro, após completar o tratamento as coisas nunca mais serão a mesma.

Todavia, a maioria dos dependentes químicos adota alguns mecanismos de defesa (comportamentos) observados e adotadas em tratamento pelos residentes que reforçam a lógica dependência química.

Desculpas – Algumas afirmações “Eu consumo drogas/álcool porque me sinto deprimido.”

Culpar os outros - Culpar permite desenvolver ressentimentos, por vezes irracionais e descontextualizados. Permite colocar o centro do problema nos outros em vez de focar no comportamento problema da dependência química. “Com certeza você também consumiriam drogas se tivessem a/o mesma/o mulher/marido que o minha/meu.” Culpar centra-se no problema em vez de na solução.

Considerações problemáticas – Fazer considerações exageradas e distorcidas permite desviar o foco da atenção de forma a evitar resolver o problema. “Não vou às reuniões de Narcóticos Anônimos / Alcoólicos Anônimos porque aquilo é uma seita religiosa e antiquada.”

Otimismo exagerado – Evita enfrentar a realidade. “Bem, agora já estou melhor e consigo permanecer sóbrio, as minhas próprias custas sem a ajuda de ninguém.” A realidade, é diferente, ninguém recupera sozinho.

Mentira – Confunde, distorce e permite desviar a atenção do comportamento problemático. Afirmar algo que não corresponde a verdade.

Omitir – não revelar os assuntos importantes “fazer uso de meias verdades”.

Agradar/consentir – apresentar boas ideias, mas não ter intenção de as seguir ou pô-las em pratica.


Ridicularizar - Pôr os outros para baixo; criticas destrutivas, desviar o foco do comportamento problemático.

Ser especial e diferente – “De fato, ninguém me consegue compreender.” e “Tu falas assim, porque não passas te pelo mesmo que eu." e "Tu não és gay..., ou casada/o..., ou adotado/a...” “Como é que podes compreender a minha situação?! Tu és diferente, homem.../ mulher.../ preto.../ branco.../ esperto.../ estúpido.../ jovem.../ mais velho...”

Insinuar – Procurar as “fraquezas” de forma a obter algo dos outros. Controlar os outros, usá-los e manipular a situação para beneficio próprio. Por ex. “És o meu conselheiro / psicólogo favorito.”

Distração - “O meu problema com o jogo afeta-te ?! Então o teu problema com a comida também me afeta a mim.” (mudando o assunto e direcionar a discussão para outro direção)

Minimizar – “Eu não tenho problemas com o álcool. Só bebo 2 cervejas....” ou “Não tenho problemas com o jogo. Só jogo de vez em quando...e o dinheiro é meu."

Generalizar / vago – Não ser especifico de forma a evitar ser confrontado com as consequências dos seus comportamentos disfuncionais e irracionais. Quando questionado, responde “Talvez...”, “...de vez em quando.", “Acho que sim, mas...”, “Ocasionalmente...", "Provavelmente...”

Hostilidade /agressividade – Intimidar e agressividade e assustar os outros (dinâmicas de poder) de forma a que não seja contrariado. Tem sempre razão.

Jogos de Poder - Organizar subgrupos de forma a ter apoio para a sua raiva (ex. grupo de pares, “aliados” em terapia de grupo, companheiros de quarto).

Jogo da vitima – Ser o “rei bebê”, fazer-se de vitima.

Viver um “drama” / Excitação – É uma forma de distração que permite não se centrar em si mesmo.

Segredos e Mente fechada – Não permite dar-se a conhecer de forma a não receber ajuda dos outros.

Rigidez quanto a auto imagem – Desculpas para não mudar de atitudes e comportamentos – “Eu sou assim... e não vou mudar a minha maneira de ser, só porque vocês querem.”

Grandiosidade – Sensação falso de poder de forma a manter os outros afastados. “Eu consumia cocaína em grandes quantidades. Tinha tudo aquilo que queria e faço aquilo que bem quero. Ninguém manda em mim e não tenho de dar satisfações a ninguém sobre aquilo que consumo ou faço porque o dinheiro é meu.”

Racionalizar – Justificações e desculpas atrás de desculpas.

Passividade – Permanecer numa atitude “confortável” e “segura” por causa do medo da confrontação. “Eu não participo. Não disse nada porque não havia nada que eu pudesse fazer .”

Como é evidente, este tipo de mecanismos são abordados e avaliados, em tratamento pelos profissionais e pessoas significativas (quer seja em terapia individual, reuniões de família, e/ou em grupo) mas devem ser executados com respeito, dignidade, honestidade, compreensão, assertividade, feedback construtivo e empatia. Por vezes, não se justifica o desrespeito, a confrontação hostil, a humilhação como forma de “tratar” as pessoas, como ouço tantas vezes ser referida por residentes que passaram por outros centros de tratamento.

Não existem estudos científicos que demonstrem e confirmem a confrontação hostil e desrespeitosa como meio (ferramenta) valido para estes mecanismos, pelo contrario, reforça a defesa, a hostilidade, a baixa auto estima. Pelo contrario, os estudos revelam que os confrontos agressivos só reforçam a barreira da negação. Ninguém muda de atitudes e comportamentos se sentindo humilhado, castigado e desapoiado.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

LOURDES


Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Francisco para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

SIM CÂNCER TEM CURA


Depois de alguns exames o seu médico diz:
- Você está com uma doença grave.

E agora? O que fazer? Chorar? Ficar triste? Ficar com medo?
Claro que sim!
Afinal de contas somos seres humanos.
Todos nós temos emoções.
Todos nós temos medo de morrer.

Ficar triste e com medo diante do diagnóstico de um câncer é algo mais que normal. Mas temos que seguir adiante. Temos que lutar. Temos que continuar a viver.

Depois do choque devemos nos levantar e reagir. A hora da lamentação e do choro já passou. Agora é hora de lutar. Agora é levantar as mangas, reunir as forças. O inimigo está à sua frente, pois a batalha vai começar.

Lembre-se, você não está sozinho.
Primeiramente, O poderoso Deus está ao seu lado. Confie nEle que você não será decepcionado. A sua família está contigo. Lembre-se: eles estão ao seu lado para lhe ajudar.

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei”. - Is 41,10 - 13

“O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará. Não temas, nem te espantes”. - Dt 31, 7 - 8

Confie em Deus.
Você vai precisar muito do poder de Deus na sua vida. Só Ele poderá te dar sabedoria e forças para que você possa vencer essa luta. Só Ele tem o poder para te curar, de verdade.

“Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.” Ex  23, 25

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores;” Is 53, 4

“É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades, quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia, quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”. Sl 103, 3 - 5

Jamais duvide do poder de Deus para te curar.
Para o nosso deus não há nada impossível.

“Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” Mt 19, 26

“Jesus, fixando os olhos neles, respondeu: Para os homens é impossível, mas não para Deus; porque para Deus tudo é possível.” Mc 10, 27

Confie na palavra e no poder de Deus.
Você precisa ter fé em Deus para poder ouvir as orientações d'Ele. Você precisa confiar n'Ele. Você precisa confiar no poderoso poder d'Ele que é o único que vai, verdadeiramente, transformar qualquer negatividade ou malignidade em bênçãos sobre bênçãos para você e para a sua família.

“Não temas, porque eu sou contigo” Gn 26, 24

“Não temas, e não te assustes” Dt 1, 21

Use e abuse do poder que o seu Deus lhe deu. 
Lute! Não aceite o mal na sua vida. Em nome do Poderoso Senhor Jesus Cristo repreenda e expulse todo e qualquer tipo de mal que possa estar agindo na sua vida! É o poderoso poder de Deus que, verdadeiramente, muda a vida e a história de qualquer cristão. Apenas creia nisso.

“Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível” Mt 17, 20

Jamais duvide. Apenas creia.

“Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”. Mc 11, 23

Confie no seu médico.
O médico é a mão de Deus aqui na terra.

Cuide muito bem do seu espírito, do seu descanso...
Beba bastante água. Cuide muito bem da sua alimentação. Consulte um especialista em alimentação, pois os alimentos adequados são um dos nossos grandes aliados na luta contra todos os tipos de doenças e enfermidades.

Durante todo o combate jamais se esqueça:
Você nunca estará sozinho. Se por acaso a situação ficar dura, difícil ou insuportável, ore a Deus, clame por Ele, mas tenha a certeza absoluta de que, mesmo em meio a dor e ao sofrimento, você vencerá, porque é o Poder de Deus que está agindo em sua vida.

“Eu sou Deus; também de hoje em diante, eu o sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá”? Is 43,13

“Respondeu ele: Não temas; porque os que estão conosco são mais do que os que estão com eles.” 2 Rs 6, 16

“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” - Rm 8, 28
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