segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

FÁCIL & DIFÍCIL - Drumond

Falar é fácil. Difícil é expressar por atitudes o que queremos dizer, antes que a pessoa se vá. 

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. 

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz. 

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer. 

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais. 

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração. 

Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil. 

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?" Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas... 

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa. 

Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama. 

Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas. 

Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros. 

Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta. 

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria. 

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro. 

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado. 

Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.

domingo, 29 de janeiro de 2012

INSENSIBILIDADE

Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós somos. 

Se em condições normais já encontramos as pessoas com a inclinação de ânimo descritos, imagine aqueles pais que têm filhos que estão destruindo sua saúde com o uso de drogas e vida devassa, sem respeito a nenhuma instituição, violentos, chegam a um ponto de tal exaustão que têm vontade que o problema se afaste, desapareça, saia do convívio de suas casas. 

Tal é seu desespero, sentimento de revolta, de culpa, que chegam ao extremo de desejarem que esta pessoa, antes muito querida, morra. Não desejam mais conviver com um ser virtualmente coto de suas capacidades morais, físicas e intelectuais. Realmente não é fácil conviver com pessoas que de alguma forma estão mutiladas, mesmo que este seja o próprio filho. Daí ser necessária muita força interior, muita espiritualidade, para superar o trauma destas anomalias. 

Se você chegou a este extremo, sente estes impulsos, não demore mais, aja agora, procure um grupo de ajuda do Amor-Exigente para se fortalecer e em conseqüência poder ajudar aquele ente querido a se reencontrar para a vida e proporcione muitos momentos de felicidade para todos. 

Leia e medite:

Um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã, liga para seus pais em São Francisco: 

- Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir. Tenho um amigo que eu gostaria de levar comigo. 

- Claro, ele respondeu, nós adoraríamos conhecê-lo! 

- Há algo que você precisa saber - continuou o filho - ele foi terrivelmente ferido na luta; ele pisou em uma mina e perdeu um braço e um perna. Não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. 

- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele morar. 

- Não, papai, eu quero que ele venha morar conosco. 

- Filho, - disse o pai, - você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo... 

Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. 

Alguns dias depois, no entanto, ele receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. 

Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levado para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

ORGANIZANDO A VIDA

Organizar nosso cantinho, nosso quarto, nosso guarda-roupas, sempre é um exercício que nos dá prazer, que de alguma maneira conspira para que coisas em nossas vidas aconteçam. É como se fizéssemos uma faxina em nosso coração, em nosso íntimo, em nosso “eu”. 

Que tal você se animar e fazer uma limpeza para o início do inverno em sua vida? Vamos lá... tente, abra as portas do coração como se estivesse abrindo as portas do seu guarda-roupas. Comece bem devagarzinho a “limpar” toda a “sujeira” que está lá por tanto tempo, por todo o inverno, ou talvez bem mais do que isto! 

O exercício consiste em: 

Dobrar! Dobre as alegrias e faça pilhas de modo que fiquem bem visíveis... faça com que fiquem bem a mão para aquelas horas em que você se sentir meio na corda bamba! Disponha tudo de modo que possa de vez em quando cair na sua cabeça quando você abrir as portas, só para te lembrar que coisas boas acontecem sim na tua vida! 

Descartar! Descarte tudo que você não usa mais, todas as incertezas, os desamores, as tristezas e decepções... deixe de lado, você não precisa manter esse tipo de sentimento guardado em você, é algo que você sente, aprende, transpõe e segue adiante, deixe que isso seja apenas uma leve lembrança... não guarde coisas que venham a acentuar sentimentos negativos em você... 

Dividir! Divida tudo que for bom, porque é dividindo que as coisas acabam magicamente multiplicando-se... se você tem de sobra, pode existir alguém que tem de menos... irradie esse excesso de coisas boas de amor, de carinho, de felicidade, de amizade... tudo com certeza retornará para você pois o processo consiste em sentir amor para refletir amor e então receber amor... 

Guardar! Guarde momentos bons, momentos íntimos daqueles quais cheiros e músicas te lembrem tempos, eras, décadas ou apenas minutos, segundos, mas que foram extremamente importantes na tua vida! Interiorize no teu ser a beleza de ser amado! 

De se perceber amado por pessoas e com amores de mais variados tipos... guarde momentos bons em família, o ruído sonoro das boas risadas dos almoços de domingo, o abraço aconchegante daqueles que não vimos há muito tempo! 

Espanar! Espane todo o pó que você deixou, tire teias de aranha e deixe tudo brilhando, tudo como se fosse novo, para que todas as sensações sejam sentidas como únicas... para que você possa sempre pensar que essa é a primeira vez, para que tudo seja mágico, que novas sensações boas e alegres fiquem gravadas em sua mente. 

E que venha a Primavera... pois você acaba se conscientizando que tudo não passa de um processo de aprendizagem... organizar nossa vida deixando sempre a frente as coisas boas que provocam em nós sensações positivas, que nos fazem ir em frente! 

Lembre-se, quando estiver fazendo essa limpeza interior, que para toda ação existe uma reação, pois isso tudo que você fizer na sua vida, coloque sempre muito amor, muita honestidade e carinho, isso acabará refletindo em sua vida de alguma maneira e em algum momento, talvez quando você mais precisar! 

É bom lembrarmos acima de tudo que quando estamos abertos e propensos a mudanças nossa vida fica muito mais fácil e aí é só você querer!

sábado, 28 de janeiro de 2012

SÓ POR HOJE

Este lema sugere que ao invés de tomarmos decisões para a vida toda, limitemo-nos a fazer propósitos por um dia apenas, justamente o dia que estamos sempre vivendo: o dia de hoje. O de ontem já vivemos quando ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente. 

Se aplicarmos o que é sugerido, estaremos por assim dizer, cortando a vida em "pedacinhos mastigáveis" o que irá tornar bem mais fácil nossa caminhada através do processo de recuperação. O seguinte é uma sugestão do que podemos nos propor a fazer a cada novo dia... 

Só por hoje, procurarei viver este dia apenas, sem tentar resolver, de imediato, todos os problemas de minha existência. Por doze horas serei capaz de fazer coisas que me fariam desanimar se eu achasse de me comprometer a fazê-las pelo resto da vida. 

Só por hoje, serei feliz, admitindo assim ser verdade o que disse Abraham Lincoln: "As pessoas são, em sua maioria, tão felizes quanto decidam ser". 

Só por hoje, ajustar-me-ei a realidade, sem procurar fazer com que tudo se ajuste aos meus próprios desejos. Aceitarei o que o destino me reservar e a isso me adaptarei. 

Só por hoje, procurarei fortificar a minha mente. Estudarei. Aprenderei algo proveitoso. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração. 

Só por hoje, exercitarei meu espírito de três maneiras: praticarei uma boa ação sem que ninguém fique sabendo, senão não valerá; farei pelo menos duas coisas que não tenha vontade e fazer, apenas como exercício; e, mesmo que meu amor próprio esteja ferido, hoje eu não o demonstrarei a ninguém. 

Só por hoje, serei agradável. Manterei uma aparência tão boa quanto me seja possível... vestir-me-ei convenientemente, falarei com suavidade, serei cortês, não farei a menor crítica, em nada procurarei defeitos e não tentarei melhorar ou corrigir a ninguém, a não ser a mim mesmo. 

Só por hoje, não terei medo. Sobretudo, não terei medo de usufruir o que é belo, nem de manter-me confiante de que, assim como eu der ao mundo, assim o mundo também me dará.

PERDI TEMPO

Perdi tempo quando olho para trás. Vejo que preocupei-me com tolices. 

Perdi tempo agradando os outros e acabei esquecendo de mim mesmo. Perdi tempo preocupando-me com o que os outros iam falar, pensar de mim, e era tão preocupado com os outros que não conseguia mais enxergar-me. 

Perdi tempo com meus complexos que mais pareciam algemas e pesavam toneladas. Complexos que me impediam de viver a vida plenamente. E estes complexos hoje tão insignificantes, no passado eram monstros que me amedrontavam. 

Perdi tempo vivendo numa redoma cercada de medos, complexos e insegurança. 

Perdi tempo na minha infância, que poderia ter sido mais florida e carregada de alegrias. Fui carregando aquele peso. O complexo que me consumia aos poucos. 

Perdi tempo na minha adolescência. Lá estava eu com outros complexos de gordura, feiura, inferioridade. 

Perdi tempo com bobagens, hoje realmente posso dizer isso, mas no passado tudo isso era um peso para minha pobre alma. Sei que perdi tempo, mas tem algo que eu nunca perdi; a esperança que dias melhores viriam. 

Perdi tempo mas tenho algo precioso ainda; "a vida". E tenho muito ainda para viver. Pois foi perdendo tanto tempo que aprendi a crescer como ser humano.

O NERVOSO (emotivo, inativos, primário)

Extrovertido e absolutamente primário nas reações. Tem uma sensibilidade tumultuada e incoerente, uma inteligência desordenada e uma vontade inconstante. Tende facilmente aos entusiasmos e às contradições. Foge da solidão, gosta das mudanças e das novidades, da alegria e dos divertimentos. Mostram-se satisfeito de si próprio, vaidoso e desejoso de estima. Tendencialmente instável, tem uma aparência tensa e move-se por impulsos. 

E violento e susceptível; procura emoções profundas e novas, e cai em frequentes contradições entre o que pensa e o que vive. É talvez o mais propenso à mentira. Hipercrítico e desconfiado, experimenta desejos elevados e inconstantes: tende a construir grandes projetos, que depois abandona. Fica satisfeito quando se acha em primeiro plano, fala continuamente de si, é hábil na conversa, procura impor-se por meio da crítica e do espírito de contradição, e pode chegar a assumir atitudes orgulhosas e de desprezo para com os outros. Amável e afetuoso apresenta-se como o típico “menino simpático”, que, no entanto, não se submete a nenhum esforço. 

Modo de tratar: precisa de educadores muito francos e muito generosos, dispostos a aceitar pacientemente a sua emotividade e, a saber, orientá-lo. É contraindicada a severidade excessiva. Pode ser oportuno, sempre com o parecer do médico, ajudá-lo a conseguir um mínimo de calma, utilizando, se for preciso, um adequado tratamento fisiológico. Exige muita vigilância – mas não uma atitude de indiscrição ou curiosidade -, acompanhada de muita delicadeza no trato; as repreensões e as críticas não o educam, antes o levam a protestar com violência. Pode-se ajudá-lo a superar o seu desejo de exibirem-se procurando descobrir lhe motivos positivos, valores morais que o incitem a destacar-se, estimulando-o depois a fazer as coisas sempre melhor. 

Na adolescência, é útil revelar e explicar ao filho os defeitos do seu caráter e quais os limites da sua personalidade; em qualquer caso, é preciso corrigi-lo com delicadeza sempre que erra e procurar responder-lhe com calma, evitando dar-lhe motivo para novas irritações. Demonstrar-lhe interesse repetidas vezes e elogiá-lo para sublinhar os seus primeiros sucessos. 

Pôr em prática uma pedagogia atida e viva; estimulá-lo à autoafirmação pelo domínio de si e, durante a puberdade, ajudá-lo a analisar uma determinada emoção para poder governá-la. Afastá-lo das suas falsas manias de originalidade, que o levam a assumir atitudes teatrais, e estimulá-lo a conseguir uma individualidade autêntica, meditada, decidida. 

Dirigir-lhe a inteligência, atraindo-a para formas abstratas de raciocínio. Ensiná-lo a ver as coisas numa perspectiva ampla, a procurar o “como” e o “por que”. Ajudá-lo a dominar a força motriz por meio de uma atividade esportiva. Para isso, são muito úteis os trabalhos manuais: propor-lhe um único objetivo de cada vez, mas exigindo com firmeza e afeto que o leve até o fim. Ajudá-lo a ter um horário e a não deixar as coisas para “amanhã”. 

Quanto a tomar decisões, é impulsivo e decide precipitadamente, sem prever as consequências; por esse motivo, é conveniente levá-lo à ação em coisas que ponham em jogo a sua reputação, utilizando, como estímulo, o seu amor-próprio. Os passeios ajudam-no muitíssimo. Quanto às manifestações típicas de impulsividade (teimosia, palavras, gestos), criar o vazio à sua volta e deixar que se extravase – desde que não se trate de manifestações graves -, aguardando que recupere a calma para lhe mostrar a sua fraqueza, comparando-a, bem mais tarde, com o domínio de si demonstrado por algum dos seus amigos. 

É muito inconstante nos seus interesses e nas suas simpatias; a escola, com a sua regularidade e obrigações, ser-lhe-á de muita ajuda. Mas deve estar sempre ocupado: a família pode proporcionar-lhe algumas novidades e variedades nos jogos e nas atividades. De qualquer juízo negativo que se faça a seu respeito, dar-lhe uma explicação tranqüila e afetuosa; é importante não sermos tímidos com os nervosos. 

Inclina-se a faltar à objetividade e a mentir para enfeitar a realidade. Não se deve, pois, alimentar a sua imaginação, e é preciso fazer com que em casa tenha um ambiente pouco receptivo às suas “invenções”, mas sempre sem muita severidade. É vaidoso e orgulhoso: procurar não lhe extinguir o orgulho, que é parte do seu potencial, mas dar-lhe um rumo certo, de modo que se sinta satisfeito não tanto pela sua pessoa mas pelos seus atos. É preciso proporcionar-lhe ocasiões de conseguir um certo sucesso, tendo depois o cuidado de mostrar que “se notou”, elogiando-lhe o esforço e o resultado. Nas suas “raivinhas”, não ceder, e fazer com que ganhe consciência delas, mas com uma tranquilidade quase indiferente, sem ironia nem castigos. Desmontar-lhe os caprichos com poucas palavras e calma.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PENSAMENTOS DESTRUTIVOS

1º)O pensamento destrutivo é um dos maiores sintomas da dependência química, todos nós sofremos disso uma vez por outra, sofremos súbitos períodos de negatividade. Quase que a totalidade dos que desistem da recuperação, ou escorregão para a recaída, são pensadores destrutivos por excelência. 


2º)Para se conseguir uma recuperação bem sucedida, para nos sentirmos bem mental e fisicamente, precisamos ter um pensamento claro e racional, temos de reconhecer os nossos padrões de pensamentos destrutivos, aprender maneiras de mudar estes padrões negativos em padrões positivos. 

3º)Existem quatro denominadores comuns que parecem caracterizar as pessoas que voltam a escorregar para o uso de drogas: 

A)Conversa Fiada; 

B)Grandiosidade; 
C)Facilitar; 
D)Rebeldia. 


Estas quatro atitudes específicas podem aparecer durante qualquer período do processo de recuperação, mesmo depois de vários anos de sobriedade bem sucedida, mas principalmente durante os primeiros meses críticos de sobriedade. Estas atitudes são muitas vezes a causa da recaída que ocorre durante o primeiro ano depois do tratamento. 

A conversa fiada: É um fenômeno comum entre as pessoas que estão em tratamento da dependência química. A conversa fiada é fazer afirmações que não são sinceras aquilo que eles querem ouvir, é um modo de sermos bem vistos. 

Conversa fiada é diferente da mentira, quando mentimos estamos a cometer uma fraude total, sabemos que estamos faltando com a verdade, e esperamos não sermos pegos. A conversa fiada parece mais com um pensamento daquilo que se deseja que nossas palavras se torne verdades. Só acreditamos naquilo que estamos a dizer, algumas vezes somos totalmente sinceros, mas falta-nos seqüência, é só conversa. É isso que torna perigosa a conversa fiada para pessoas em recuperação, estamos mexendo os lábios, desejando que nossas palavras se tornem verdades. 

A recuperação exige ação, mudança, compromisso, trabalho, ... 

Muitas vezes somos suficientemente ingênuos para acreditar que as repetições de palavras e slogan, podem substituir o trabalho de olharmos para dentro de nós mesmos e mudarmos as crenças e comportamentos errados, que tornam as nossas vidas desgovernadas. 

Lembre-se: Normalmente acreditamos em nossa conversa fiada. Não é o que dizemos que conta, mas sim o que fizemos. Temos a tendência de querer agradar os outros, queremos ganhar a aprovação de nossos colegas, esposa, família, filhos, ..., dando-lhes aquilo que pensamos que eles querem ouvir. 

A chave da conversa fiada é a sinceridade, e isto, nos leva a outro de nossos problemas de atitude que é a grandiosidade.                             

MAAAAAAÃEEEEEEEEE

Há um momento em que há paz. 

É quando a voz quente da mulher entoa uma canção de ninar junto ao leito do filho. Cessam lá fora todos os canhões de guerra, só a canção ressoa; cessam os gritos, as angústias, os medos, só a voz sublime da mãe embala a canção, e o filho dorme. 

Há um momento em que há fé. 

É quando a voz terna da mulher murmura uma prece. Uma prece pela paz do menino, pela paz de todas as crianças, pela paz dos homens, da cidade, de toda a humanidade: "Rogai por nós, pecadores". 

- Rogai por nós, mulher, mãe, Maria, porque vossa força tem sustentado o mundo, porque vosso sofrimento vos torna capazes de entender nossa dor e desejar nossa paz. 

Há um momento em que há esperança. 

É quando a mulher embala ainda dentro de si esse ciclo de uma nova vida. Salve, mulher, mãe, Maria de todas as terras, Cheia de graça. Graça que ainda tem enchido esse mundo com a sua beleza. 

Vossa companhia, mulher, em todos os lugares em que estamos, é que ainda nos tem inspirado a amar, é que ainda nos tem feito conservar um pouco de ternura e sensibilidade porque "o Senhor é convosco". 

Há um momento em que se ama. 

É quando vem à luz o vosso filho, mulher, e por entre as dores e sorrisos agradeceis pela nova vida que gerastes. Que gerastes durante meses dentro do vosso ventre embalando-o em rotineiro fazer e desfazer e, agora, nutrida de amor, ireis preparar para a vida, para os encantos da infância, da adolescência e da maturidade. 

- Bendito é o fruto do vosso ventre, mulher, mãe, Maria, principalmente quando o vosso filho nos traz a grande esperança da paz. 

Mais do que ninguém, vós, mulher, mãe, Maria de todas as terras, tendes nos inspirado à convivência fraternal entre os homens e a paz. 

Paz mulher, como é mulher a palavra paz.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ESSA TAL LIBERDADE

Vivemos hoje sob uma contínua pressão, que traz sobre nós o peso de inúmeras cobranças. Frequentemente, acabamos sendo condicionados – e até aprisionados – por ideias e valores preestabelecidos pela sociedade que nos cerca, a qual nos impõe constantemente muitas exigências a serem cumpridas. 

Em muitas circunstâncias, acabamos “sufocados” pela perene cobrança dos que convivem conosco, sendo que – muitas vezes – só nos percebemos “aceitos” e “amados” quando correspondemos às cruéis expectativas dos nossos companheiros do cotidiano. 

Infelizmente, algumas pessoas só são capazes de expressar qualquer carinho ou afeto àqueles que correspondem em tudo ao seu estereótipo e ideal de vida, sendo que aqueles que fogem um pouquinho ao que elas pensam acabam sendo “elegantemente” descartados. 

Mas que tragédia… que hipocrisia imaginar – ainda que inconscientemente – que as pessoas tenham de ser do jeito que achamos e que se elas não se encaixarem em nossos “padrões” não terão o direito de nos acompanhar na vida. 

É triste, mas é verdade: quem não deseja viver uma hipocrisia em seus relacionamentos precisará pagar um grande preço, tendo que, muitas vezes, sofrer em virtude do fato de não querer representar para ser aceito. 

Ser aquilo que se é nos dias de hoje custa caro… 

Creio que é preciso iniciar uma concreta revolução na própria escala de valores e conceitos a ponto de conseguir aceitar e acolher aquilo (aquele (a)) que é diferente e que nem por isso deixa de ser bom. 

Sejamos, sim, nós mesmos em tudo, contudo, permitamos também às demais pessoas a liberdade de acontecerem ao nosso lado sem precisarem representar. Aprendamos – com a arte presente na simplicidade – a acolher as pessoas em sua verdade e integralidade. Assim seremos mais livres e promoveremos profundas liberdades, tornando a vida menos pesada e o coração mais propenso a alçar voos mais altos… 

Ser feliz não é tão difícil, basta apenas libertar-se da superficialidade e aprender a raciocinar. Sem medo, desenvolvamos em nós essa bela capacidade de acolher os outros, começando primeiro em nosso coração (acolhendo em verdade aquilo que somos). Assim, sem dúvida alguma, conquistaremos “essa tal liberdade” diante da vida e de cada pessoa que conosco realiza a aventura de existir.

EPITÁFIO (Titãs)

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer

Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor

Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos 
Ter visto o sol se pôr

DESEJOS (Victor Hugo)

Desejo, primeiro, que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. 

Desejo, pois, que não seja assim, mas se for, saiba ser sem desesperar. 

Desejo, também, que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que em pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar. 

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos, mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas. 

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro. 

Desejo, depois, que você seja útil, mas não insubstituível. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. 

Desejo, ainda, que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros. 

Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais, e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer. E que sendo velho, não se dedique ao desespero, porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós. 

Desejo, por sinal, que você seja triste. Não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom. O riso habitual é insosso e o riso constante é insano. 

Desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta. 

Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal, porque, assim, você se sentirá bem por nada. 

Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore. 

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "Isso é meu", só para que fique bem claro quem é o dono de quem. 

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você, mas que se morrer, você possa chorar sem se lamentar e sofrer sem se culpar. 

Desejo, por fim, que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem. E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes, e quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar. 

E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar.

UMA DOENÇA EMOCIONAL

A duas maneiras de criar dependência pelas drogas, uma é a física, e a outra é a psíquica, ou melhor, os distúrbios de nossas emoções, é o que passa a ser a doença emocional. Vamos apresentar alguns fatos da doença emocional que descobrimos na pele por tê-los experimentados em toda a sua extensão: 

1º)Somos causadores de nossa própria doença, ninguém mais deve ser responsável por ela. 

2º)Devemos reconhecer isto para obtermos a recuperação. 

3º)Éramos extremamente egocêntricos, arrogantes, emocionalmente frios e calculistas, avidamente apegados a coisas materiais, gananciosos e cheios de auto piedade. 

4º)Procurávamos enganar a nós mesmos e aos outros, acreditando e fazendo acreditar, que éramos vítimas bondosas e inocentes, ótimas pessoas, as quais passaram tamanho fardo. 

5º)mantínhamos uma posição de antagonismo em relação a um poder superior no que estávamos realmente errados. 

6º)Recusávamos a ver face a face o que éramos, reclamávamos a realidade tão bem que nem nós percebíamos isto. 

7º)Aparentávamos procurar ajuda, mas rejeitávamos a que nos era oferecida, estávamos determinados a depender unicamente de nós mesmos. 

8º)Nos Sentíamos superiores a todas as pessoas quando, na realidade estávamos num profundo complexo de inferioridade, ou mais propriamente, tentando esconde-lo. 

9º)Não éramos capazes de sentir emoções humanas por causa do nosso extremo egoísmo. 

10º)Não havia nada de errado com nossa mente, exceto a circunstância de que nosso intelecto estava dominado pela emoção. 

11º)desafiamos, ou melhor, tentávamos desafiar todas as leis que não nos serviam, e poucas nos serviam. Essas leis incluem tanto as físicas quanto as espirituais. Não poderíamos ser felizes, pois nos recusávamos a aceitar acontecimentos naturais como: a chuva, e muito menos leis espirituais como amar a teu próximo. 

12º)Procurávamos culpar outras pessoas, e as situações pela doença, e quase chegávamos a nos convencer de que isto era verdade.

SONHAR É PRECISO

Nunca deixe de sonhar. Todo ser humano possui sonhos. Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos. Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto. Sem percebermos um sonho nasce dentro do nosso coração. Sonhos nos motivam a viver, a continuarmos caminhando. Vivemos na verdade na busca da realização dos nossos sonhos. 


Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor tentam matá-los com palavras de pessimismo. Acham que, se não podem realizar seus sonhos, as outras pessoas também não merecem realizar os seus. Puro egoísmo. 

Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los, que eles estão muito distante de nós. Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém. Se não acreditarmos neles, os perderemos. 

Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles envelhecem e assim não conseguiremos mais realizá-los. A realização vem pela luta, esforço e persistência. 

Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar e a persistir nos mesmos é muito importante. É um passo para a realização deles. 

Mesmo que tudo o leve a pensar que parece impossível, não desista do seu sonho. Busque forças dentro de você. Peça ajuda a Deus. Nenhuma oração volta sem resposta. Acredite que tudo pode acontecer quando desejamos do fundo do coração. 

Da bíblia temos que: "Tudo posso naquele que me fortalece". Tudo e não algumas coisas! Acredite na beleza dos seus sonhos e na capacidade de realizá-los. Você é capaz! Sonhe sempre. Nunca deixe de sonhar e você será sempre um vencedor.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

BOM HUMOR É CONTAGIANTE

Não deixe que nada afete seu espírito. Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar para mais um dia. O bom humor é contagiante. Espalhe-o, fale de coisas boas, de saúde, de sonhos, de amor. Não se lamente!

Ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro de si. Não viva emoções mornas ou vazias. Cultive seu interior, extraia o máximo de pequenas coisas. Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas.

Repense os valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser mais feliz.

Tudo que merece ser feito merece ser bem feito. Torne suas obrigações atraentes.

Tenha garra e determinação. Mude, opine, ame o que faz. Não trabalhe só por dinheiro e sim pela satisfação da missão cumprida. Lembre-se de que nem todos têm a mesma oportunidade. Pense no melhor, trabalhe pelo melhor e espere o melhor.

Transforme seus movimentos em oportunidades. Veja o lado positivo das coisas e assim tornará seu otimismo uma realidade. Não inveje. Admire. Sinta entusiasmo com o sucesso alheio, como se fosse o seu próprio. Idealize um modelo de competência e faça sua auto-avaliação para saber o que lhe está faltando para chegar lá.

Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo suas habilidades e seu talento. Só assim não terá tempo de criticar os outros. Não acumule fracassos e sim experiências. Tire proveito dos seus problemas e não se deixe abater por eles.

Tenha fé e energia. Acredite! Você pode conseguir o que quiser.

Perdoe! Seja grande para os aborrecimentos, pobre para a raiva, forte para vencer o medo e feliz para permitir momentos felizes.

Não viva só para o trabalho. Tenha outras atividades paralelas como os esportes, leituras, cultivar amigos. O trabalho é uma das contribuições que damos à vida, mas não se deve jogar nele todas as nossas expectativas de realizações. Finalmente, ria das coisas à sua volta, de seus problemas, de seus erros, ria da vida. E ame. Antes de tudo, a você mesmo.
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