segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DEPENDÊNCIA AFETIVA

Quem nunca ouviu uma dessas frases? 

“Tem gente que é só feliz quando o outro está por perto” ou “ a pessoa cada vez mais precisa da outra e vira um vicio e a outra pessoa sentindo que esta numa prisão”; “é ruim para os dois quando acontece isso”. 

Ou seja, ela DEPENDE de algo (o amor) de alguém pra ser feliz, não consegue sequer conceber a felicidade longe do seu objeto de adoração. 

Parece que “falta o chão” quando ele (ou ela) não está por perto. Essa dependência, não se resume aos casais apaixonados de namorados, mas também atinge o círculo familiar, amigos, etc. e quem depende raramente consegue ser feliz, uma vez que não consegue se libertar desse “vício”. 

Chamo a isso de vício, porque tal dependência assume várias vezes o caráter de “muleta afetiva”. Sem a muleta, toma-se um tombo atrás do outro. 

Isso se dá porque algumas pessoas fazem de outras o centro de suas atenções, e quando ausente não tem a quem entregar-se. 

Para quem é dependente: 

Mas que tal se você desse essa atenção a si mesmo (a)? 

Partindo do princípio que só conseguimos amar se nos amamos, podemos deduzir que dependência não é amor, é egoísmo! 

Lamento informar mas sacrifícios não seguram ninguém ao lado de outras pessoas quando estas não querem ficar. Não adianta jogar pro alto uma carreira, estudos família, etc., se o parceiro não tiver que ir embora irá, porque muitas vezes o relacionamento pesado também é um sacrifício do qual ele quer se livrar. 

No entanto certos sacrifícios são normais no começo da relação, porém a medida que o tempo passa, e o casal vai se conhecendo melhor, a tendência é se sentirem mais seguros em relação ao outro. 

O motivo: Medo da solidão 

Sabemos que ninguém consegue viver sozinho(a) em nenhum âmbito da vida. Por esse motivo algumas pessoas quando se relacionam se tornam automaticamente dependentes afetivos do outro, e transferem a responsabilidade de sua felicidade para o outro. 

Liberdade 

No entanto, a única forma de se livrar da dependência afetiva é melhorar sua auto-estima. Mas vamos separar bem as coisas: Existem casos de Amor Patológico onde é necessário fazer tratamento terapêuticos. 

Sim, isso parece fácil de falar e já virou chavão. A questão é COMO FAZER? 

A única forma de se libertar dessa dependência afetiva é melhorar a auto-estima. Você deve SE AMAR, antes de amar qualquer outra pessoa. Valorizar-se. 

Egoísmo? Não. Egoísmo é amar somente a você, mais ninguém, e não é bem isso que estamos tratando. Estamos falando de valorizar seu passe; o que significa gostar mais de si mesmo, aceitar suas qualidades com humildade e seus defeitos com naturalidade; não se cobrar em demasia, afinal nossa vida é um aprendizado e não há obstáculo que não possa ser removido: aquilo que você acha que é defeito hoje, poderá ser qualidade amanhã. 

Portanto aceite-se como você é. Não mude pra agradar as pessoas, mude de pessoas. Seja alegre, e a vida o cercará de pessoas alegres; dê amor e a vida o cercará de pessoas amorosas; cultive a bondade a vida o cercará de pessoas boas. 

Ta bom, eu sei que isso é difícil. Vamos passar da teoria à pratica, ok? 

Vamos lá! 

© Não deixe em HIPÓTESE ALGUMA que sua mente seja dominada por pensamentos deprimentes. Isso exige treino. 

© Ouça músicas que te lembrem apenas coisas boas. 

© Afaste-se DE UMA VEZ POR TODAS das pessoas negativas. 

© Jogue fora suas roupas velhas, rasgadas e rotas. Use coisas novas, limpas e bonitas. 

© Mude alguma coisinha na sua aparência (pra melhor). 

© Preste atenção em seus gestos. Aja sempre com calma, fale baixo e evite cenas de estresses (comumente chamadas de “barracos”). 

Para quem tem dependentes afetivos: 

Quando se ama é natural querer a pessoa sempre por perto, afinal o amor é uma maravilhosa troca. O que deixa de ser normal é quando essa pessoa começa a viver em função de ti. 

É preciso convencê-las que pra dar amor não é necessário (nem salutar) ficar grudado 24 horas por dia; que mesmo juntas as pessoas continuam a tocar suas vidas. Estar presente na vida de alguém não significa ficar grudado como adesivo, mas fazer sua presença ser notada MESMO À DISTÂNCIA. 

Essa é a sua “missão”. Fazer a pessoinha entender isso. Mas como? 

© Faça o possível pra não discutir. 

© Faça com que a pessoa entenda que você tem obrigações a cumprir, e que tais obrigações não podem ser adiadas. 

© Nunca aceite chantagem emocional; nem cobrança exagerada. Se a pessoa estiver desequilibrada, oriente-a buscar ajuda terapêutica, familiar ou religiosa. 

© Não deixe a pessoa mal acostumada, ou seja jamais deixe de cumprir uma obrigação pra fazer as vontades do seu amor. 

© Faça com que ela enxergue a própria vida. Incentive a pessoa a estudar, trabalhar, ocupar a mente de alguma forma, ou pelo menos se dedicar um pouco mais às suas atividades. 

© Não se sinta culpado por não corresponder aos anseios desequilibrados da outra pessoa. 

© E não esqueça: que você deve se amar antes de mais nada: se o relacionamento ficar insustentável, termine! Não seja escravo de ninguém.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

O adicto é um homem ou uma mulher que se tornaram um problema com o uso de álcool ou drogas. Existem três tipos de usuário: usuário casual, usuário habitual, e o usuário crônico. A palavra adicto vem do latim e significa escravo. 

Não somos safados, sem vergonhas, sofremos de uma doença, conhecendo a doença podemos começar a usar as ferramentas certas: 12 passos, programação do “só por hoje”, espiritualidade, etc. 

A doença é lenta, progressiva, incurável, fatal, e pode ser contagiante. A doença da adicção é como uma escada. Ela nos tira três coisas e não nos devolve mais, que é o tempo, a juventude, e a saúde. 

Força de vontade não adianta para estacionar a doença. É preciso muita “boa vontade”, pois a força acaba e a boa é um pouco todos os dias. Não somos responsáveis pela nossa doença, mais somos responsáveis pela nossa recuperação. 

Achávamos que nos amávamos, porém nos destruímos com uma doença perigosa e maligna. ”Praticávamos o mau que não queríamos.” – Romanos 7.14,26. 

A doença da adicção, tem três aspectos: 

Físico - Compulsão; 

Mental – Obsessão; 

Espiritual – Perda da capacidade de amar, deficiência moral, egocentrismo. 

Só conhecendo a nossa doença, poderemos dominá-la, e estacioná-la porque somos pré-dispostos a qualquer tipo de substancias químicas que alterem nosso comportamento.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

MANTER DECISÃO DE MUDANÇA

Certamente quando tentamos de algum modo começar vida nova, queremos fazer isto de uma só vez. No entanto estes projetos de vida nova muitas vezes naufragam durante o tratamento, em geral por “força maior”. 

Existem dores internas misteriosas, as chamadas dores emocionais, dificuldades de adaptação, relacionamento, saudade, isolamento do mundo, e muitos outros. Na ativa, a pressão era tamanha, que se tornava imprescindível aliviar o sofrimento usando os meios de que hoje tentamos nos livrar. Passamos a achar, que merecíamos usar drogas, beber, e nos prostituir para aliviar as tensões do dia-a-dia. 

A pessoa que está numa comunidade e não para de pensar no tempo de recuperação e na rua pode ficar deprimida. Se ficarmos contando os dias, o tempo passa tão devagar, que não agüentamos a comparação entre meta e realidade. Aqueles que viviam prisioneiros de seus objetos, não se mostram satisfeitos com avanços aparentemente insignificantes e sucumbe a frustração. 

A atitude mais proveitosa é fazer com que o único objetivo seja a mudança imediata no comportamento. O que são alguns meses se sabe que com bravura ganharemos uma nova vida com qualidade. Estabeleça metas que você pode cumprir. Concentre-se nesta oportunidade e vai ver que o esforço compensa. 

Não devemos dar atenção aos problemas que não podemos resolver agora. Tenha cuidado com a tirania do objetivo, injustamente comparando o que você é hoje como um resultado distante. Busque apoio nos que estão no mesmo barco. O melhor é recorre a queles que partilham de nossos objetivos. O apoio mútuo é o norteia tanto os A.A.’s quanto os N.A.’s. 

Divida sei entusiasmo com aqueles que o compreendem. Sabemos que as vezes é difícil passar por uma reforma geral em nossas vidas. Se você decide endireitar de uma só vez uma série de aspectos de sua vida é provável que não alcance nada. 

Muitos obstáculos tornaram a mudança desagradável, os velhos hábitos, seguros e anestesiantes, voltaram com facilidade, e quase sempre serão bem vindos. Se nos apressarmos para mudar tudo radicalmente é possível que a angustia seja tão terrível que nos faça desistir. Com paciência e empenho, e a mente aberta é que conseguiremos. 

Agora, a cabeça ordena e o corpo obedece. É mais sensato interpretar nossas mudanças levando em conta o que ganhamos. A mudança ocorrerá apenas se fizermos uma nova interpretação de nos mesmos, sempre ligada ao nosso mundo interior. Lembrar do passado só trás sensação de culpa e arrependimento. As lembranças consolidam o comportamento que originou a culpa e do qual queremos nos livrar. 

”Estou tentando” é o grito de guerra e covardes “eu deveria”, é uma forma de culpar a si próprio antes que os outros tenham tempo de fazê-lo. Preciso é uma carta escrita ao papai Noel, por um irresponsável que nunca cresceu. No entanto não almeje a perfeição por que ela é um dos maiores inimigos quando tentamos realizar algo. Os prisioneiros devem. Os infelizes precisam, os competentes recebem. Os felizes querem, e tudo mais ou menos mas a diferença esta nas atitudes.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

SINAIS INDICATIVOS DA RECAÍDA A CAMINHO

São muitos os sinais de alerta que nos advertem sobre a possibilidade da recaída, em se fazendo um inventário semanal dos sinais de alerta relacionados nesta seção pode-se ter condições de evitar algumas recaídas.

1- RESSENTIMENTO: O grande livro cita os ressentimentos como “o provocador número um” porque ele destrói mais um dependente químico que outro fator qualquer. Agarrar-se a males passados ou menosprezo (reais ou imaginários) pode provocar a recaída. É possível que necessitemos de outro Quarto ou Quinto passo com padrinho, um clérigo ou alguém que se respeite dentro do programa de recuperação, em quem se confia. 

2- EXAUSTÃO: Com boa saúde e descansados nós conseguimos pensar com maior clareza, quando excessivamente, cansada do mal de saúde o nosso raciocínio torna-se confuso. Quando nós nos sentimos bastante mal, então quer parecer-nos que a droga ou pílula não poderiam tornar as coisas piores. 

3- DESONESTIDADE: Começamos sempre com pequenas mentiras desnecessárias que se contam a colegas de serviço, amigos ou familiares. Mente-se depois para si mesmo. É o que chamamos de racionalização, procurando uma desculpa para fazer depois o que sabe não ser correto.

4-IMPACIÊNCIA: Tornamo-nos impacientes quando as coisas parecem não acontecer com a rapidez desejada ou quando os outros não fazem as coisas desejadas imediatamente.

5-PROPENSÃO PARA DISCUSSÃO: Estamos discutindo questões pequenas e ridículas? É necessário sempre ter razão? Tudo indica que estamos procurando uma boa desculpa para o uso.

6- A ZANGA: Quando paramos de usar substâncias, são muitas as emoções que nos invadem. Podemos zangar-nos conosco mesmo, então, por termos um problema que se chama “vício”, também podemos zangar-nos com os outros por não serem dependentes e parecerem ter tudo mais fácil. Podemos ficar zangados por que não melhoramos de vida não obstante a sobriedade toda. Esse tipo de zanga quando não partilhado nos encontros com o padrinho ou com a pessoa objeto de nossa zanga pode levar à recaída.

7- DEPRESSÃO: Um desespero intolerável e inexplicável que se apossa de nós. Quando o mesmo ocorre trate de contorná-lo falando a respeito nos encontros com um padrinho ou monitor. Não armazene. 

8- FRUSTAÇÃO: As coisas não vão indo como nós gostaríamos que fossem. Estamos agitados, mas quando isso acontece devemos lembrar-nos que a recuperação fornece o instrumento de que necessitamos para lidar com a vida em seus próprios termos. Um deles é o seguinte: as coisas por vezes não vão a nosso modo. Além disso, as pessoas não se suportam como desejaríamos.

9- AUTO-PIEDADE: Evite pensamentos como estes: Por que estas coisas acontecem comigo? Por que é que eu tenho que ser dependente químico? Os outros não me agradecem por tudo que eu tenho feito por eles.

10- ARROGÂNCIA: Sentimo-nos como se nós tivéssemos resolvido a “parada”. Já não temos mais receio algum da dependência química. Encontramos em situações difíceis meios para provar aos outros que nós não temos problema algum. Caso isso se repita um número suficiente de vezes, nós enfraquecemos as nossas defesas. Diz um velho ditado que “quem vai ao barbeiro acaba cortando o cabelo”.

11- COMPLACÊNCIA: Se usar é a única coisa que vem a mente, não usar deixa de ser um ato consciente também. É perigoso abandonar a disciplina só porque tudo vai indo bem. Um pouco de receio sempre é bom, ocorrem mais recaídas quando tudo vai bem, do que quando as coisas não vão bem.

12- EXPECTATIVAS NÃO REALIZADAS: Quando nós pensamos “eu mudei, porque os outros não mudam?” nos encontramos em dificuldade. Que os outros mudem é ótimo, mas não podemos obrigá-los, não podemos esperar dos outros que mudem seus estilos de vida só porque nós mudamos. O mundo não é obrigado a reverenciar-nos só porque nós nos tornamos sóbrios.

13-FALTA DE DISCIPLINA: Quando paramos de rezar, meditar, de fazer o nosso inventário diário e de participar dos grupos anônimos, então nos encontramos na fase do desleixo, mas, não podemos nos dar ao luxo de nos aborrecemos com nosso programa. O custo da recaída seria alto demais.

14- JOGOS MENTAIS: Dependentes químicos podem fazer jogos mentais, ou seja, auto-manipulação. Podemos achar que “enquanto eu parei de usar álcool, um pouco de maconha não poderia me fazer mal”, ou então, “que haverá de errado com alguns goles de bebida, uma vez que deixei de usar cocaína?”, ou ainda, “que haverá de errado com uma prescrição médica para acalmar-me quando estou nervoso?”. Quem já pensou dessa forma deve saber que isso se volta para o uso, enquanto embarcamos em uma nova substituição.

15- IMEDIATISMO: Não devemos estabelecer metas que não podemos alcançar por via de esforço normal. Conseguimos o que merecemos fazendo o melhor que pudermos, mas, nunca tão logo o desejamos, quando nos encontraremos na situação de demais, devemos lembrar-nos do seguinte adágio: “A felicidade não é ter o que se deseja, mas sim desejar o que se tem.”

16- FALTA DE GRATIDÃO: Não se concentre nos problemas da vida, se bem que não estejamos tentando ser excessivamente otimistas. É sempre bom lembrar onde começamos e como a vida é bem melhor agora.

17- REFLEXÕES PERIGOSAS: Começamos a pensar que nada pode acontecer, no entanto quase tudo pode acontecer conosco, especialmente se formos descuidados. Convém lembrar que a nossa doença é progressiva e sofrendo a recaída, nós voltamos ao ponto inicial da recuperação.

18- ONIPOTÊNCIA: Quando nós pensamos ter todas as respostas para nós mesmos e para os outros, quando ninguém poderá dizer-nos coisa alguma, quando ignoramos as sugestões ou os conselhos dos outros, a recaída pode estar próxima. O remédio mais simples para isso será o de pedir aos nossos padrinhos do grupo de recuperação (ou a outras pessoas) que nos apontem, com firmeza e carinho, as nossas atitudes onipotentes. Isso funciona.

19- CULPA E VERGONHA: Quando ficamos sóbrios por algum tempo podem aflorar sentimentos de sermos inúteis; lembramos de todas as coisas más que praticamos (culpa) e gradualmente podemos chegar a acreditar que somos maus por culpa própria (vergonha). Pensamos “a minha vida já não tem mais conserto, então, por que aborrecer-me?”. Este raciocínio pode conduzir a uma recaída. Teremos que retrabalhar os passos quatro e cinco para chegar a uma avaliação mais honesta de nós mesmos, se a vergonha tiver raízes na infância, talvez tenhamos que procurar um consultor para por as coisas nos devidos lugares.

SÓ POR HOJE II

1º) Examine as escolhas que você fez ou deixou de fazer. Isso lançará sobre você mesmo toda a responsabilidade por aquilo que você é, e a maneira como se sente consigo mesmo. Tornar-se mais feliz e mais produtivo significa tornar-se mais consciente das escolhas que estão a sua disposição. Você constitui o total da soma de toda as suas escolhas. 

2º) Assuma o comando de seus momentos presentes. Existe um único momento em que você pode vivenciar alguma coisa e este momento é agora. Desperdiça-se muito tempo ruminando experiências passadas ou futuras. Não permaneça acorrentado as expectativas alheias. 

3º) Na ativa, frequentemente passamos tão mal que juramos: “nunca mais!” Éramos absolutamente sinceros ao fazer essas promessas. De todo o coração desejávamos jamais voltar beber e a usar drogas. Toda via, apesar de nossas sinceras intenções, o resultado foi, quase que inevitavelmente o mesmo. Com o passar dos dias, apagava-se a lembrança das promessas e do sofrimento que nos levou a fazer tais promessas. Nosso “nunca mais” não durou muito. Confusos e arrasados, não entendíamos o por quê de, mesmo após longos períodos abstêmios, voltávamos a sofrer as consequências do uso compulsivo. Logo nos vimos enroscados outra vez, sobrecarregados de novas culpas e remorsos. 

4º) Depois de aceitarmos que a Dependência Química é uma condição permanente, irreversível, nossa experiência nos ensinou a não fazer promessas a longo prazo a respeito de não beber ou usar. Achamos mais realista e mais seguro dizer: “Só por Hoje”, não bebi e não usei drogas. Sejam quais forem as tentações ou provações, determinamo-nos a ir aos extremos necessários para evitar um gole ou o uso, Hoje. 

5º) Nossos familiares e amigos já estavam compreensivelmente cansados de ouvir-nos jurar: “ desta vez é pra valer,...” e, depois, nos ver chegar cambaleando ou totalmente chapados. Renovamos continuamente a cada manhã, e com isso evitamos as promessas e juramentos de “lei seca” pois estes sempre terminaram em desastres. 

6º) A vida é o dia-a-dia. O hoje é tudo o que temos. Com o tempo, essa idéia torna-se parte de nossa maneira de pesar e, verificamos que viver a vida em pedacinhos de 24h, é uma forma eficaz e agradável de lidar com outros assuntos também. 

7º) Durante uma fase aguda de depressão, evite organizar sua vida inteira de uma só vez. Se você assumir compromissos tão pesados que com certeza vai deixar de cumpri-los, então esta permitindo que seu consciente o engane. Assim, você vai continuar assegurando o seu fracasso e, quando isso acontecer, você terá outra desculpa para cair ainda mais em depressão. 

8º) Nossa impaciência em encontrar a felicidade leva-nos muitas vezes a situações perigosas ou complicadas, que nos atrasam ainda mais. Olhando para trás, será que os atalhos escolhidos por nós, não foram, na verdade, desvios perigosos? Faça do momento presente um êxito emocional. A apreensão e o medo do futuro são responsável por muitos desajustamentos. 

9º) Muitos porém, com sua eterna auto piedade e continua preocupação, agravam demasiadamente seu fardo, dizendo: “meu Deus, quanto já sofri!”, e assim ficam presos ao sofrimento de ontem, anteontem, e todo o passado. Além disso criam os sofrimentos futuros: “Aí meu Deus, quanto tempo ainda terei que suportar tudo isso? Os dois fardos que o homem mesmo coloca sobre seus ombros são: os sofrimentos passados e as preocupações futuras. 

10º) O que dura mais cresce mais devagar. O que é bom não é feito com pressa. O carvalho leva 100 anos para crescer completamente, a abóbora leva 2 meses. Madeira de lei só de árvores que crescem devagar. Árvores que crescem depressa, só fornecem madeira para andaime ou lenha para o fogo.
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