Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir a nosso favor toda incontáveis encontros, incluindo inesperadas assistências materiais que ninguém sonharia que viesse em sua direção.
sábado, 21 de agosto de 2021
DECIDA
Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir a nosso favor toda incontáveis encontros, incluindo inesperadas assistências materiais que ninguém sonharia que viesse em sua direção.
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
ASSUNÇÃO
Dentro do mês das vocações, o terceiro domingo é
dedicado aos religiosos e religiosas, pessoas que dedicam sua vida ao serviço
aos mais necessitados seja por meio da vida contemplativa e orações, seja no
trabalho em instituições de caridade. São as freiras e os freis, que consagram
suas vidas a Deus e fazem votos de pobreza, obediência e castidade.
Ao mesmo tempo, a Igreja também dedica este domingo
à festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu. Maria é o modelo dos religiosos,
pois foi aquela que dedicou toda sua vida ao serviço ao Senhor. “Eis aqui a
serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1, 38) disse ela
ao anjo Gabriel, quando recebeu o anúncio da sua gravidez milagrosa.
O desprendimento e total entrega de Nossa Senhora a
Deus não ficou apenas em palavras. O Evangelho da missa de hoje mostra que, tão
logo recebeu o anúncio de sua gravidez, Maria pôs-se a caminho para ajudar sua
prima Isabel, que também estava grávida.
O que Maria foi fazer na casa de Isabel? Apenas uma
visitinha, como a que costumamos fazer aos nossos amigos e parentes, para dar
os parabéns pela gravidez? Certamente que não.
Maria sabia que Isabel já era idosa e, portanto,
deveria estar passando uma gravidez sacrificada. As dificuldades de locomoção,
as necessidades básicas como tomar banho, realizar os trabalhos domésticos… O
coração de Maria entendeu tudo isso e foi à casa de sua prima não apenas para
visitá-la, mas para lavar louça, lavar roupa, varrer o chão, fazer comida… A
“serva do Senhor” enxergou-O na pessoa do outro e pôs-se a servi-Lo.
Isabel, por sua vez, ficou tão alegre quando viu
Maria ali, disposta a ajudá-la, que até a criança pulou no seu ventre. Claro,
pulou também pela presença do Menino Deus, que de ventre para ventre, já
abençoou a vida de João Batista para a missão que lhe foi confiada: a de ser o
precursor, aquele que prepararia o caminho para a chegada de Jesus, conforme a
profecia de Isaías (Is 40, 3-5; Lc 3, 4-6). Mas humanamente falando, Isabel
deve ter tido uma sensação de felicidade extrema ao saber que não estava
sozinha, que podia contar com alguém para ajudá-la na dificuldade daquele
momento.
Tão feliz ficou que entendeu que a visita de Maria
só podia ser algo divino. “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto
do teu ventre! Como mereço que a Mãe do meu Senhor venha me visitar?” (Lc 2,
42-43). Maria não lhe disse que estava grávida, nem contou a história do anjo.
Bastou um olhar para que Isabel entendesse que Maria só podia ser um pessoa
privilegiada pelas graças de Deus. E que lindo deve ter sido esse olhar, a
ponto de fazer estremecer até a criança no seu seio! Tão cheia do Espírito
Santo, Maria proclamou o Magnificat, um canto que reúne trechos de vários
salmos e passagens do Antigo Testamento, formando uma das mais belas orações de
louvor a Deus presentes na Sagrada Escritura.
O restante da vida de Maria foi exemplo de doação.
Nas Bodas de Caná, ela se colocou a serviço a ponto de perceber o que ninguém
tinha notado, tão entretidos estavam nos festejos: o vinho estava acabando.
Recorreu a Jesus e ele realizou seu primeiro milagre (Jo 2, 1-12). Na caminhada
para Calvário, Maria caminhava com Jesus, sofrendo com ele por vê-Lo naquela
situação. Aos pés da cruz, Ela estava lá, dirigindo-lhe o olhar sofrido de Mãe,
querendo dizer “Força, meu Filho. Eu estou aqui!”. Após a ascensão de Jesus,
Maria também dava forças para os Apóstolos para que não desistissem (At 1, 14).
Por tudo isso, Maria recebeu antecipadamente a coroa
da glória que está destinado a todos os filhos de Deus. Foi pelos méritos de
Jesus que Maria foi elevada ao Céu em corpo e alma, conforme proclamado pelo
papa Pio XII em 1950. Mas também não podemos tirar Dela os seus próprios
méritos. Ela era humana e, portanto, também sujeita ao livre arbítrio e ao
direito de escolha. No entanto, Ela escolheu, por livre e espontânea vontade,
se entregar totalmente a Deus e permanecer pura e imaculada. Foi pelos méritos
de Jesus que Maria nasceu imaculada e preservada do pecado, mas foi por sua
vontade pessoal que ela permaneceu assim toda sua vida.
Jesus não podia permitir que aquele corpo imaculado
e santo, fosse corrompido pela morte. O mesmo corpo que O abrigou durante nove
meses, em cujos seios ele mamou, em cujo colo Ele dormiu, cujas mãos O ajudaram
a dar os primeiros passos, cujos lábios O cobriram de beijos, cujos braços
acolheram Seu corpo morto. Embora não esteja na Bíblia nenhuma referência sobre
a assunção de Maria, os católicos creem firmemente nessa verdade por todos os
motivos aqui descritos – e não temos nenhum motivo para duvidar deles. Peçamos
à nossa Mãe que nos ajude a levar uma vida santa a fim de que possamos também
ser assuntos (elevados) ao Céu, como Ela o foi.
QUADRINHA DE NOSSA SENHORA
Eu saúdo, neste dia,
Em que canto, com carinho,
Esta linda cantoria,
Pra honrar a “Mãe de Cristo”,
A Santa “Virgem Maria”.
Diante da Virgem Santa,
Um anjo se apresentou.
Expôs os planos de Deus,
O mistério desvendou.
Ela fora escolhida
Pra ser “Mãe do Salvador”.
Maria ficou confusa,
Não conseguiu entender
Como isso se daria,
Sem a homem conhecer.
Mas o anjo garantiu:
De Deus o Filho vai ser.
Então, confirmou Maria,
Dizendo “aqui estou eu”.
No seu seio virginal,
Um menino concebeu.
Mas ela estava noiva
Com alguém do povo seu.
Seu noivo, o “justo”, José,
Não sabia o que pensar.
Da jovem pura, tal ato,
Não podia esperar.
Resolveu, às escondidas,
Da noiva se separar.
Mas Deus agiu bem depressa
O “mistério” esclareceu.
Em sonho, foi a José,
E disse o que aconteceu.
José aceitou Maria,
E em casa a recebeu.
Era bem grande o “mistério”
Que circundava a Maria.
José, mesmo sendo esposo,
“Tocá-la” não se atrevia.
Manteve-se sempre casto,
Atento ao que Deus queria.
José tinha por Maria
Grande consideração.
Fez ele tudo o que pôde,
Por amor e vocação.
A Jesus ele aceitou,
Como filho de adoção.
Pra casa de sua prima,
Maria foi às carreiras.
Cumprimentou Isabel,
Segundo a sua maneira.
Elas estavam gestantes,
Sendo Isabel a primeira.
Aconteceu o encontro
Das primas agraciadas.
Isabel era estéril,
E de idade avançada
Maria, jovem e virgem,
Num “mistério” mergulhada.
Isabel reconheceu
A Mãe de seu Salvador.
A partir daquele dia,
Tudo claro se tornou.
Assumindo a humanidade,
Deus, dos pobres se lembrou.
Maria se comoveu,
E um canto proferiu.
Grata por tão grandes feitos,
Ao bom Deus se dirigiu,
Cheia de tão grande paz,
Que ninguém jamais sentiu.
Maria foi a Belém,
E lá ela deu à luz.
Depois foi para o Egito,
Assumindo a sua cruz.
Fugindo do rei Herodes,
Que ia matar Jesus.
Do Egito, foi Maria
Com Jesus pra Nazaré.
Iluminados por Deus,
Assistidos por José.
Às vezes num jumentinho,
E outras vezes à pé.
Maria cuidou direito
De Jesus, seu filho amado.
Em várias atividades,
Ela estava ao seu lado.
Jesus sempre a atendia,
Quando era solicitado.
Maria não recuou,
Assumiu sua missão:
Esposa, dona de casa,
Santa e mãe, por vocação.
Sofreu horrores, ao ver
O Filho em malvadas mãos.
Maria, ao pé da cruz,
Teve o coração partido.
Seu Filho, por queda e cravos
Foi, gravemente, ferido.
E morreu, crucificado,
No meio de dois bandidos.
Jesus morreu numa cruz,
Mas depois, ressuscitou.
Aos Apóstolos, Maria,
Como mãe, acompanhou.
Foi, na Igreja primitiva,
Um exemplo de amor.
Sabemos, por tradição,
Que Maria não morreu.
Foi levada toda inteira,
Pra junto do Filho seu.
A Jesus, ela intercede
Por nós, o povo de Deus.
Tornou-se bem respeitada,
Maria de Nazaré.
Os cristãos compreenderam
O valor dessa mulher.
Surgiram as devoções,
Motivadas pela fé.
Desde séculos remotos,
Maria é venerada.
Sob títulos diversos,
É por muitos, aclamada.
Dentre os santos e as santas,
Ela é a mais amada.
Vários títulos possui
A Mãe de nosso Senhor.
Com os quais é venerada,
Com carinho e com amor.
Ela está com seus devotos,
Na alegria e na dor.
Eis alguns dos muitos nomes
E frases de devoção:
Nossa Senhora: da Paz,
Rainha, da Conceição;
De Lourdes, de Guadalupe;
Virgem da Consolação.
Nossa Senhora das Graças,
Aparecida, da Guia;
De Fátima, das Mercês,
Causa de nossa alegria;
Da Vitória, do Amparo,
Santa Mãe de Deus, Maria.
Mãe do Perpétuo Socorro,
Nossa Senhora das Dores;
Do Bom Parto, das Cabeças,
Rainha dos Confessores;
Senhora do Livramento,
Refúgio dos pecadores.
Nossa Senhora do Carmo,
Do Desterro, Mãe amável;
Rainha dos Patriarcas,
Virgem Mãe admirável;
Consoladora dos pobres,
Virgem pura e venerável.
Senhora da Boa Viagem,
Das Candeias, Mãe da fé;
Dos Remédios, dos Aflitos,
Santa esposa de José;
Rainha dos Santos todos,
Maria de Nazaré;
Senhora da Piedade,
Sede de sabedoria.
Os nomes e as expressões,
Existem em demasia.
Pra falar duma pessoa:
A Mãe de Jesus, Maria.
Uma mulher venerada
Duma forma especial.
Os vários nomes demonstram
Ser pessoa genial.
Deus fez da Mãe de seu Filho,
“A Rainha Universal”.
Uma mulher solidária,
No agir e no pensar.
“Nossa Senhora das Dores”,
tem muito a nos ensinar.
Nossas dores, nós devemos
A Jesus associar.
Ninguém mais, como Maria,
Sofreu tanto, por Jesus,
O seu Filho e seu Senhor,
Rei de esplendorosa luz.
Foi ela quem mais se aproximou
Do Seu sofrimento e da sua cruz.
Maria se faz guerreira,
Na ordem da proteção.
Pela reza do Rosário,
Ela ajudou os cristãos.
Para os amados filhos seus,
Estende as suas mãos.
A “Oração do Rosário”,
Pela Igreja, é querida.
Foi, por muitas indulgências,
Fortemente enriquecida.
Tem muita gente feliz,
Pelas graças recebidas.
Essa “santa devoção”,
É bem privilegiada.
Em Fátima e em Lourdes,
Ela foi recomendada
Pela própria “Mãe de Deus”,
Dos cristãos, advogada.
A Mãe de Jesus não deixa
A ninguém desamparado.
Com seu jeitinho materno,
Atende aos necessitados.
Quem a ela se apega,
Não fica desapontado.
Um glorioso “destino”
Foi, à Mãe de Cristo, dado.
Ela que viveu no mundo,
Toda isenta do “Pecado”,
Dela nasceu para nós,
Jesus Cristo Seu Filho amado.
Cremos que, de corpo e alma,
Maria foi elevada.
Por ter sido a Deus fiel,
Ela foi recompensada.
Lá no Céu, como “Rainha”,
Por Deus Pai, foi “coroada”.
Maria desempenhou
Uma missão singular.
Acima das criaturas,
Deus quis lhe classificar.
Por isso, no Céu ocupa
Um destacado lugar.
Uma recompensa justa
Só Deus pode conceder.
De felicidade plena,
Só Deus pode nos encher.
O que Deus fez com Maria,
Nem podemos compreender.
É notável a presença
De Maria caminhando
Com o povo em suas lutas;
As barreiras derrubando.
Com seu jeitinho materno,
Aos caídos, levantando.
Maria está presente
Na vida dos brasileiros.
Consoladora do operário,
Do migrante, caminheiro...
dos que sofrem sem trabalho,
Sem saúde, sem dinheiro...
Mãe e colaboradora
Na obra da redenção,
Maria é como sangue,
Irrigando o coração.
Impulsiona a Igreja,
No rumo da salvação.
Maria tem, na Igreja,
Uma vasta atuação.
Companheira inseparável
Na labuta dos cristãos;
Modelo de santidade,
Braço forte na missão.
É, a nossa “Santa Igreja”,
Muito privilegiada.
Tem o Espírito Divino,
Por quem é santificada;
E Maria, mulher santa,
Poderosa advogada.
“Templo Santo”, reerguido
Sobre a “Pedra Angular”.
Maria na luta é resistente,
Sem nunca se cansar.
Ficará decepcionado,
Quem contra ela lutar.
Uma mulher sem defeito,
Pelo Amor de Deus, regida.
É justo reconhecê-la,
“Sem pecado concebida”;
“Virgem Santa, Virgem bela”;
“Mãe Amada, Mãe querida”.
Maria é cuidadosa,
Por amor e vocação.
Ela cuida dos ministros
Da “Sagrada Comunhão”.
Conduz o “Povo de Deus”
“Na palma da sua mão”.
Eu agradeço a você,
Que me ouve, com alegria,
Que o mal não lhe atinja,
Nem de noite, nem de dia.
Sinta a proteção materna,
Da “Mãe de Cristo” – Maria.
20 ANOS DE ORDENAÇÃO DO PADRE EDUARDO DELAZERI
NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ – ROGUAI POR NÓS
Maria é o consolo dos aflitos. Quando estamos diante das cruzes da vida, devemos procurar a segurança do colo de nossa Mãezinha.