terça-feira, 28 de setembro de 2010

INDULGÊNCIAS


O que são indulgências e como se alcançam?
Quais atos que conferem indulgências?

PONTOS ESSENCIAIS SOBRE A DOUTRINA DAS INDULGÊNCIAS

1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.

2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.

3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.

4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio.

5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

6 - O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer Bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentarem alguma fórmula legitima de profissão de fé.

7 - Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas. O fiel deve também TER INTENÇÃO, AO MENOS GERAL, DE GANHAR A INDULGÊNCIA e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão.

8 - A obra prescrita para alcançar a indulgência plenária anexa à igreja ou oratório, é a visita aos mesmos: neles se recitam a oração dominical e o símbolo aos apóstolos (Pai-nosso e Credo), a não ser caso especial em que se marque outra coisa.

9 - Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística, e oração nas intenções do Sumo Pontífice. A condição de se rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai-nosso e uma Ave-Maria, mas podem os fiéis acrescentar outras orações conforme sua piedade e devoção.

10 - Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida, ergue o espírito a Deus com humilde confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento.

INDULGÊNCIA PARCIAL
- Atos de Fé, Esperança e Caridade.
- Angelus, Regina Caeli.
- Alma de Cristo.
- Creio
- Ladainhas aprovadas pela autoridade competente. Sobressaem-se as seguintes: Santíssimo Nome de Jesus, Sagrado Coração de Jesus, da Santíssima Virgem Maria, de São José e de Todos os Santos.
- Magnificat.
- Lembrai-vos
- Miserere (Tende piedade)
- Ofícios breves: Ofícios breves da Paixão de NSJC, Sagrado Coração de Jesus, da Santíssima Virgem Maria, da Imaculada Conceição e de São José.
- Veni Creator.
- Renovação das promessas do batismo.

INDULGÊNCIAS PLENÁRIAS
- Indulgência plenária - Concede-se indulgência parcial ao fiel que visitar o Santíssimo Sacramento para adorá-Lo, se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária.
- Visita ao cemitério - Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, concede-se indulgência aplicável somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro; nos outros dias será parcial.
- Exercícios espirituais - Concede-se indulgência plenária ao fiel que faz os exercícios espirituais ao menos por três dias.
- Indulgência na hora da morte - O sacerdote que administra os sacramentos ao fiel em perigo de vida não deixe de lhe comunicar a bênção apostólica com a indulgência plenária. Se não houver sacerdote, a Igreja mãe compassiva, concede benignamente a mesma indulgência ao cristão bem disposto para ganhá-la na hora da morte, se durante a vida habitualmente tiver recitado para isso algumas orações. Para alcançar esta indulgência plenária louvavelmente se rezam tais orações fazendo uso de um crucifixo ou de uma simples cruz.
- Primeira Comunhão - Concede-se indulgência plenária aos fiéis que se aproximarem pela primeira vez da sagrada comunhão, ou que assistam a outros que se aproximam.
- Reza do Rosário de Nossa Senhora - Indulgência plenária, se o Rosário se recitar na igreja ou oratório público ou em família, na comunidade religiosa ou em pia associação; parcial, em outras circunstâncias.
- Leitura espiritual da Sagrada Escritura - Concede-se indulgência parcial ao fiel que ler a Sagrada Escritura com a veneração devida à palavra divina, e a modo de leitura espiritual. A indulgência será plenária, se o fizer pelo espaço de meia hora pelo menos.
- Visita à igreja ou altar no dia da dedicação e aí piedosamente rezar o Pai-nosso e o Credo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A brasa isolada - A força do grupo


Um membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar.
Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante de um brilhante fogo.
Supondo a razão para a visita, o homem deu-lhe boas-vindas, conduziu-lhe a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto esperando. O líder se fez confortável mas não disse nada. No silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente.
Após alguns minutos, o líder examinou as brasas, cuidadosamente apanhou uma brasa ardente e deixou-a de lado. Então voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto.
Então diminuiu a chama da solitária brasa, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou de vez. Logo estava frio e morto.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o cumprimento inicial. O líder antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a de volta no meio do fogo. Imediatamente começou a incandescer uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: "Obrigado tanto por sua visita quanto pelo sermão. Eu estou voltando ao convívio do grupo".
Autor desconhecido.

A BOMBA D’ÁGUA


Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando – sem janelas, sem teto, batida pelo tempo.
O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao seu redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começo a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu para atrás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: “Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. OBS.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir”.
O homem arrancou a rolha e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava cheia de água. De repente, ele se viu num dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.
Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a chiar. E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois de um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou em abundância!
A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Encheu a garrafa outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota no bilhete preso nela: “Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!”

Co-dependência


Quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro. Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque agradamos aos outros e não a nós mesmos. Interrompemos nossas atividades para atender ao chamado alheio. Fazemos sempre mais do que os outros nos pedem, e, habilidosamente, antecipamos seus desejos e abrimos mão dos nossos com extrema facilidade. Depois, ficamos chateados quando os outros não fazem o mesmo por nós!
Atenção, se você se identificou com esta curta situação, leia com atenção este texto, pois você pode estar sendo um co-dependente: alguém que acredita ser responsável pela felicidade alheia, mas que pouco cuida da sua...
Semana passada, refletimos sobre a dependência sadia; agora, iremos pensar sobre quando a dependência se torna um fato negativo, isto é, quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.
Não é simples perceber que estamos fazendo este papel de salvador, pois os co-dependentes têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos: estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros.
Como co-dependentes, dizemos sim, mas na realidade queremos dizer não; fazemos coisas que não queremos realmente fazer, ou fazemos o que cabia aos outros fazer.
Uma atitude co-dependente pode parecer positiva, paciente e generosa, pois está baseada na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequada, exagerada e intrusa. A questão é que os co-dependentes estão viciados na vida alheia e não sabem mais viver a sua própria. Adoram dar, mas detestam receber, seja atenção, carinho ou ajuda. Desta forma, quanto mais se dedicam aos outros, menos autoconfiança possuem. Afinal, desconhecem os seus próprios limites e necessidades!
A co-dependência se inicia quando uma pessoa, numa relação comprometida com um dependente, tenta controlar seu comportamento na esperança de ajudá-lo. Como conseqüência dessa busca mal sucedida de controle das atitudes do próximo, a pessoa acaba perdendo o domínio sobre seu próprio comportamento e vida.
Em outras palavras, se ao nos dedicarmos aos outros estivermos nos abandonando, mais à frente teremos de nos confrontar com as conseqüências de nossa atitude ignorante.
Reconhecer nossos limites e necessidades é tão saudável quanto a motivação de querer superá-los.
Sentir a dor do outro não quer dizer ter que repará-la. Este é nosso grande desafio: sentir a dor com o intuito simplesmente de nos aproximarmos dela, em vez de querer transformá-la de modo imediato.
É preciso deixar claro que ter empatia não tem nada a ver com a necessidade compulsiva de realizar os desejos alheios, própria dos relacionamentos co-dependentes. uma boa dica para identificarmos se nossos relacionamentos são saudáveis ou não: Na co-dependência, as balanças sempre pendem para um lado. É freqüente que um tenha de estar ‘por baixo’ para que o outro se sinta ‘por cima’. Não há equilíbrio, somente a temida gravidade. Em um relacionamento equilibrado não há um ‘outro dominante’; os papéis estão em constante mudança. Quem tiver o apoio mais estável sustentará a escalada naquele dia.
A troca equilibrada entre ceder e requisitar, dar e receber afeto e atenção nos aproxima de modo saudável das pessoas que nos cercam sem corrermos o risco de criar vínculos destrutivos. Assim como esclarece John Welwood, Em busca de uma psicologia do despertar (Ed.Rocco): O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro. O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva, podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.
A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos.
Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?
Se você quiser ler mais sobre a co-dependência, leia o livro: Co-dependência nunca mais de Melody Beattie (Ed. Record). Abaixo, seguem alguns itens que, segundo a autora, os co-dependentes adoram fazer:
- Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
- Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
- Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.
- Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
- Comprometer-se demais.
- Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.
- Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.
- Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.
- Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não senta sendo apreciado.
- Achar que não é bom o bastante.
- Contentar-se apenas em ser necessário a outros.

sábado, 25 de setembro de 2010

Grupos de apoio

Olá, amigos em Cristo!

Pouco tempo atrás, assisti o filme Na Natureza Selvagem. É um filme, mas podia ser um documentário. Conta a história real de um rapaz que chateou-se com a riqueza que lhe ofereciam seus pais e saiu mundo afora, mochilão nas costas. Na mata, viveu da pouca comida que levara e da caça que se apresentava à mira de sua arma. Impedido de ultrapassar um rio e acometido por um veneno mortal, que ingerira em uma planta que jurava ser comestível, o tal rapaz começa a ver o fim da sua vida. Sozinho, doente e magérrimo, Christopher McCandless morre minutos depois de escrever a última frase de seu diário: "A felicidade só se realiza se compartilhada".

Se a felicidade só é possível quando partilhamos nossa vida com alguém, no combate às drogas, a atitude de reunir-se é uma regra de ouro. A importância dos grupos de apoio no núcleo familiar ou no círculo de amigos de um dependente químico é vital. É só com o apoio de semelhantes, que vivem problemas idênticos, é que a droga pode ser combatida. "Quando soube que o grupo de apoio que conheci também se reunia em Porto Alegre, onde eu morava, quase chorei de alegria", recorda Vera Lúcia Proença, hoje responsável pelo grupo Esperança Viva, da paróquia Santa Terezinha, na Capital gaúcha. "Hoje, não vivo sem o grupo, é ele que me dá forças para nunca desistir do meu filho", completa ela. "Mesmo se só formos meu marido e eu na reunião, o encontro acontece mesmo assim", afirma.

Sadi Petuco, diretor de ressocialização do Pacto, fazenda de recuperação localizada em Viamão, é enfático ao falar da relevância dos grupos de apoio. "Se você estiver na praia, de férias, procure seu grupo lá ou volte pra cidade. Não tire férias porque a droga não tira férias", recomenda Petuco. "Eu participei três anos e meio de um grupo de apoio e aprendi muito com pessoas que tinham problemas iguais ao meu", lembra ele.

É unanimidade. Procurar um grupo de apoio é o primeiro passo para trazer a vida do dependente químico de volta. Só preparados e apoiados, pais, filhos e amigos amarão o suficiente para ajudar no tratamento das drogas.

Clique no link abaixo e procure o grupo de apoio mais perto de você ou da pessoa que está precisando:

http://www.amorexigente.org.br/busca-grupos/applications/GruposdeApoioList.asp?s_SEDE=&s_UF=RS&frmGruposdeApoioListPage=1

Um abraço, Juliano Rigatti e Samanta Lançanova

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O AMOR RESOLVE TUDO


Amor resolve tudo. Deus é amor, quem vive no amor, vive em Deus e Deus vive nele. A chamada Espiritualidade sem amor não existe. São João diz que Deus nos amou, em primeiro lugar.

Vamos ver amor nas Escrituras citando a história de Adão e Eva, a árvore do Bem e Mal e a promessa de Deus mandando na hora certa à Virgem Maria um Filho, Emanuel, Jesus, o Salvador.

Na língua aramaica Adão quer dizer: “humanidade”. Adamah quer dizer: “terra”. Imaginamos que Deus como uma criança na praia formou um homem da areia e nele insuflou a vida formando a humanidade. A Bíblia diz que não é bom para o homem ficar só. Deus pôs Adão em sono e tirou-lhe da costela a mulher, que quer dizer, “Vida”. Com isso reconhecemos que a mulher é “a mãe de todos os vivos”. Infelizmente, juntos eles comeram o fruto da árvore do “conhecimento do bem e mal”. É o símbolo de desobediência à Divina Majestade e a causa das misérias da Humanidade. Foram expulsos do Jardim e o homem teria que trabalhar até o suor de sua fonte e a mulher, com dores daria à luz.

O que tem isto a ver com Espiritualidade como prevenção?

Espiritualidade é uma vida de gratidão e louvor à Divina Majestade que, apesar de nossa desobediência, nos ama com um amor infinito. Note o quê Mateus fala: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho ao qual darão o nome de Emanuel, o que se traduz: Deus conosco”.

Vivendo estas idéias e fatos, vivemos espiritualmente. Adorando em grupo a vida é da Igreja. Os cristãos são exaltados porque Cristo Jesus é o seu Líder. Os católicos têm a liturgia onde, segundo a sua fé, o Cristo Ressuscitado e Glorioso vive no Tabernáculo: se chama a Igreja visível.

Quem vive, em gratidão, louvando Deus, automaticamente vive a vida de prevenção.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

AS DUAS BANDEIRAS

Disse um pregador a um amigo:

- Acabamos de ter a maior reforma que nossa Igreja sentiu em muitos anos.

- Quantos novos membros conseguiram?

- Nenhum. Perdemos quinhentos.

“Jesus teria aplaudido”...

A experiência demonstra, ai de nós, que nossas convicções religiosas têm tanta relação com nossa santidade pessoal quanto o paletó com uma pessoa que janta tem com sua digestão.

O Espírito Santo nos convida a refletir sobre a bandeira do Mundo e a Bandeira de Cristo. O propósito é compará-las, de modo que a de Cristo apareça claramente como aquela que desejamos seguir.

Imaginamos a bandeira do Mal. O “Compendio Vaticano II” indica: “que Cristo nos libertou do poder do mal. O pecado porém impede o homem de conseguir a sua plenitude. O mal procede dos seres humanos e das estruturas por eles criadas.

Imaginemos agora, a Bandeira de Cristo, nosso Senhor. Consideremos como Cristo se apresenta numa grande planície da região de Jerusalém, num lugar humilde, belo e gracioso.

Escutaremos o discurso que Cristo dirige a todos os seus servos e amigos que envia a essa empresa. Recomenda-lhes que devem ajudar a todas as pessoas, atraindo-as, em alguns casos, a uma extrema pobreza espiritual, e não também à pobreza atual, se sua Divina Majestade quiser escolhê-los para esse estado. Em segundo lugar, ao desejo de opróbrios e desprezos, porque dessas duas coisas nasce a humildade. Cristo crucificado sofreu horrivelmente os mesmos. Deu-nos o exemplo.

Não vemos Jesus num pedestal. Está na “planície”, com simplicidade, num lugar “humilde, belo e gracioso”.

Há muita sede de lucro, de pedestais; muita vaidade e prepotência! Onde encontramos solidariedade, igualdade e espírito de serviço? Claro, é com Cristo Jesus.

Sentiremos a luta entre o SER e o TER. “Ter” quer dizer: riquezas, honras e poder. “Ser” quer dizer: andar como um filho de Deus, irmão e membro do povo de Deus. Na vida verdadeira escolheremos a Bandeira de Cristo.

Despertava a curiosidade da congregação o fato de o rabino desaparecer toda semana ao entardecer de sábado. Suspeitavam que ele estava se encontrando secretamente com o Todo-Poderoso; por isso, incubiram um dos seus membros de segui-lo.

Eis que o homem viu: o rabino disfarçava-se com roupas de camponês e trabalha para uma mulher cristã, na casa dela, limpando o quarto e preparando uma refeição especial para ela.

Quando o espião voltou, a congregação perguntou:

- Onde o rabino foi? Subiu ao céu?

- Não – respondeu o homem – ele subiu ainda mais alto.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre a Igreja Católica

Olá, amigos em Cristo. Hoje, indicamos a vocês artigo do Pe. Laênio Francisco Custódio, da Arquidiocese de Porto Alegre, publicado no Jornal do Comércio nesta quarta-feira (8/9).

Abraço,
Juliano Rigatti e Samanta Lançanova

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Sobre a Igreja Católica

No dia 1 de agosto de 2010, li, com especial atenção, o texto do senhor Severiano Piovezan, publicado na página 4, Opinião, do Jornal do Comércio. Mas, mesmo lendo com atenção, não posso concordar em muitos pontos com ele. Há muitas premissas falsas, baseadas em fundamentos sobre os quais não se baseiam as decisões da Igreja Católica. Ela é uma instituição milenar e, por isso mesmo, tornou-se especialista em humanidade. Acompanhou o desenvolvimento da humanidade em todas as suas matizes: em tempos de paz e em tempos de guerra, em tempos de liberdade e em tempos de perseguição. De fato, é pecado gerar filhos sem assumi-los. A solução para esse fato é assumir os filhos gerados. É não abandoná-los. A Igreja tem inumeráveis grupos assistenciais que suprem essa falta social. A causa da miséria e da fome que assola o mundo não é o número de pobres, mas aqueles que colaboram para a grande distância entre os muito pobres e os muito ricos. O celibato não é a mesma coisa que castidade. É virtude perfeita quando atuam juntos. Celibato é desapego (de ter “a sua família” e mesmo de ter “a sua casa”, ou o “seu carro”). Castidade é permitir-se ampliar o conceito de amor, não ancorado apenas no âmbito sexual. Padres e freiras deixam-se pela castidade e pelo celibato com liberdade, por um sentimento que a sociedade não compreende mais porque está contaminada pelo mercado, que favorece a pornografia abertamente até mesmo (ou principalmente) nos anúncios publicitários.

A “aceitação” dessa possibilidade não aumentaria o número de vocações. As igrejas orientais que permitem aos clérigos casarem-se também têm número reduzido, o que prova que não é esse o problema. No Ocidente (nosso caso) há a possibilidade de homens casados serem ordenados diáconos e nem por isso temos filas de espera. Também a Bíblia diz “penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom para o homem ficar assim, sem se casar” (1Cor 7,26), ou ainda: “outros ainda, por causa do Reino dos Céus, se fizeram incapazes do casamento. Quem puder entender, entenda” (Mt 19,12). Como já há muito tratado e confirmado, as situações de pedofilia não são nem maioria e nem exclusividade na Igreja Católica. É crime que é resultado de uma sociedade doente e está em todos os ambientes, especialmente no meio familiar.

Quando a liturgia for contaminada por elementos do mundo, deixará de ser um culto sagrado e tornar-se-á um momento de encontro entre pessoas de fé, para o qual não está vedada a possibilidade de uso de canções com letras bonitas conforme as que foram citadas no artigo antes mencionado. A Igreja Católica Romana é Santa (porque fundada por Jesus Cristo sobre o alicerce dos apóstolos) e pecadora (porque formada por seres humanos que nem sempre sabem o que fazem).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Treinamento em Coordenação de Grupos de Amor-Exigente

Você é convidado especial do Movimento Amor-Exigente. Divulgue entre seus colegas de grupo de apoio. A cada dia mais se comprova que o Amor-Exigente vem ajudando nossas famílias e a sociedade. Torne-se um multiplicador atuante deste programa de sobriedade com qualidade de vida. É a melhor maneira de contribuirmos para mudanças positivas no momento atual da sociedade. Prevenir, antes que coisas ruins aconteçam. Para que só aconteçam coisas boas.

Data: 26/09/2010
Horário: das 8h às 17h30
Local: Escola Estadual Estado do Rio Grande do Sul (Rua Washington Luiz 980, Bairro Centro, Porto Alegre, RS)
Público-alvo: Membros de Grupos de Amor-Exigente, pais, professores e público adulto interessado em trabalho voluntário.
Contribuição Individual: R$12,00 (O valor garante o recebimento do Manual de Coordenação).
Objetivo:
Formação de voluntários coordenadores de Grupos de Amor-Exigente
Programa:
- Organização Nacional do Movimento Amor-Exigente (AE)
- A proposta terapêutica do Amor-Exigente. Porquê o AE dá certo.
- Organização administração do Grupo de Apoio, funções e atividades
- O voluntário coordenador de reunião
- Funcionamento da Reunião do Grupo de Apoio
- Metodologia específica para os subgrupos de familiares adultos
- Atingindo objetivos com o AE através de metas semanais
- Subgrupo de acolhida
- Subgrupo de metas e partilha para familiares
- Subgrupo de metas e partilha para recuperados.

Informações e secretaria:
Na sede da APAEX, pessoalmente, à Av. Borges de Medeiros 453, Conj.113, Centro, Porto Alegre, RS, pelo fone/FAX (51) 3225-2768, ou por e-mail apaex@apaex.com.br.

Observações:
Almoço por conta de cada um em restaurantes próximos.
O participante pode levar o próprio lanche, chimarrão e acessório.
Vagas limitadas. Após o dia 21 de setembro, telefonar antes para confirmar existência de vaga.

Como chegar ao local do curso:
Indo a pé: 1) Pela Av. Borges de Medeiros, sentido centro-bairro, dobrar à direita antes do Viaduto dos Açorianos (primeira rua após a Demétrio Ribeiro).
Indo de carro: 2) Rua Fernando Machado -> Rua Espírito Santo.
3) Ou pela Av. Mauá à Rua Bento Martins à Rua Washington Luiz.
4) Ou pela Av. Mauá à Volta do Gasômetro -> Av. Pres. João Goulart à Av. Loureiro da Silva -> Av. Augusto de Carvalho -> Rua Washington Luiz.

Co-dependência: a epidemia do século


Olá, amigos em Cristo. Diga "não" às drogas. Você já ouviu essa expressão em algum momento de sua vida, ? Pois agora vamos dizer a você que o "não" não deve ser dado somente às drogas no momento em que ela for oferecida à você. O "não" também tem importância fundamental na convivência com um dependente químico. Explicaremos porquê.

"A co-dependência é a epidemia do século", alertou Débora Brito, voluntária do Grupo de Apoio Betânia, localizado na Restinga, em Porto Alegre, enquanto participava do programa Escolhe Pois a Vida, da Rádio Aliança, no dia 30/08/2010. "Não é uma epidemia, é mais grave, é uma pandemia", acrescentou Sadi Petuco, diretor de ressocialização da Fazenda de Recuperação Pacto, em Viamão. O certo é que a co-dependência contamina aqueles que não sabem usar o "não" na hora certa. "É doído. Às vezes passamos por malvados, mas é necessário", conta Maria Rosária, também voluntária do grupo Betânia, da Restinga. A co-dependência nos afeta e afeta principalmente os familiares dos dependentes químicos. Co-dependente é alguém que acredita ser responsável pela felicidade alheia, mas que pouco cuida da sua. Diz muitos "sim" na intenção de demonstrar seu amor e seu afeto, mas esquece que, evitando o "não", deixa de ajudar na cura da pessoa que ama.

O livro Co-dependência Nunca Mais, da jornalista norte-americana Melody Beattie, explica um pouco das razões que nos levam a evitar o "não". "Não fazemos isso de propósito. Fazemos isso porque aprendemos a comunicarmo-nos desta forma. Em alguma época, talvez em nossa infância ou na família adulta, aprendemos que não devemos conversar sobre problemas, expressar emoções e opiniões. Aprendemos que não se deve dizer exatamente o que se quer e deseja. Era definitivamente errado dizer 'não', e defendermos algo por nós mesmos. Um pai ou cônjuge alcoólico ficará feliz em ensinar essas regras; nós estávamos prontos a aprendê-las e aceitá-las."

Mais do que explicar como aprendemos que não devemos dizer "não", o livro de Beattie nos indica o provável professor. Já ouvimos casos em que pessoas que conviveram com dependentes químicos -- e foram co-dependentes, por consequência -- aprenderam a conviver dizendo "sim" a todo instante e repetem este padrão na vida adulta, com o esposo(a) ou filho drogado.

O "não" bem colocado cria limites. O bebê e a criança precisam de muitos "não" para aprenderem até onde podem ir. "Não pegue o lápis do coleguinha porque este lápis não é seu", deve dizer um pai. A criança aprenderá o seu limite e entenderá as razões que o levam a obedecê-lo. Na vida adulta, nos deparamos com "Não estacione", "Não ultrapasse a faixa", "Não buzine", "Não beba antes de dirigir". Se ignoramos estas regras, somos punidos.

O dependente químico perde essa noção, a noção da transgressão. Para ele, tudo pode em favor da droga. Os seus responsáveis precisam usar o "não" para restabelecer os limites na vida do dependente químico. O "não" do pai ou do(a) esposo(a) é uma forma de disciplina. O "sim", ao contrário, é como dizer "faça tudo de novo".

Mas o "não" precisa ser dito com consciência e sabendo onde se quer chegar. Por isso, antes do "não" é importante que o responsável pelo dependente químico saiba que irá gerar uma crise com o seu "não". (Nunca ouviu falar de Crise? Então clique aqui) E antes de gerar uma Crise, procure um Grupo de Apoio do Amor-Exigente e prepare-se para enfrentar este problema que pode trazer um final muito feliz. (Não sabe onde encontrar Grupos de Apoio? Clique aqui).

E o mais importante, o "não", embora não pareça, é uma forma de amor, de afeto. Você já ouviu as frases "quem ama, cuida" ou "quem ama, educa"? Pois é. Cuidar e amar no campo da dependência química é dizer "não".

Um abraço, Juliano Rigatti e Samanta Lançanova.

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Quer saber mais sobre Co-dependência?
Leia o livro Co-dependência Nunca Mais
Autora: Melody Beattie
Editora: Nova Era
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