terça-feira, 14 de setembro de 2010

AS DUAS BANDEIRAS

Disse um pregador a um amigo:

- Acabamos de ter a maior reforma que nossa Igreja sentiu em muitos anos.

- Quantos novos membros conseguiram?

- Nenhum. Perdemos quinhentos.

“Jesus teria aplaudido”...

A experiência demonstra, ai de nós, que nossas convicções religiosas têm tanta relação com nossa santidade pessoal quanto o paletó com uma pessoa que janta tem com sua digestão.

O Espírito Santo nos convida a refletir sobre a bandeira do Mundo e a Bandeira de Cristo. O propósito é compará-las, de modo que a de Cristo apareça claramente como aquela que desejamos seguir.

Imaginamos a bandeira do Mal. O “Compendio Vaticano II” indica: “que Cristo nos libertou do poder do mal. O pecado porém impede o homem de conseguir a sua plenitude. O mal procede dos seres humanos e das estruturas por eles criadas.

Imaginemos agora, a Bandeira de Cristo, nosso Senhor. Consideremos como Cristo se apresenta numa grande planície da região de Jerusalém, num lugar humilde, belo e gracioso.

Escutaremos o discurso que Cristo dirige a todos os seus servos e amigos que envia a essa empresa. Recomenda-lhes que devem ajudar a todas as pessoas, atraindo-as, em alguns casos, a uma extrema pobreza espiritual, e não também à pobreza atual, se sua Divina Majestade quiser escolhê-los para esse estado. Em segundo lugar, ao desejo de opróbrios e desprezos, porque dessas duas coisas nasce a humildade. Cristo crucificado sofreu horrivelmente os mesmos. Deu-nos o exemplo.

Não vemos Jesus num pedestal. Está na “planície”, com simplicidade, num lugar “humilde, belo e gracioso”.

Há muita sede de lucro, de pedestais; muita vaidade e prepotência! Onde encontramos solidariedade, igualdade e espírito de serviço? Claro, é com Cristo Jesus.

Sentiremos a luta entre o SER e o TER. “Ter” quer dizer: riquezas, honras e poder. “Ser” quer dizer: andar como um filho de Deus, irmão e membro do povo de Deus. Na vida verdadeira escolheremos a Bandeira de Cristo.

Despertava a curiosidade da congregação o fato de o rabino desaparecer toda semana ao entardecer de sábado. Suspeitavam que ele estava se encontrando secretamente com o Todo-Poderoso; por isso, incubiram um dos seus membros de segui-lo.

Eis que o homem viu: o rabino disfarçava-se com roupas de camponês e trabalha para uma mulher cristã, na casa dela, limpando o quarto e preparando uma refeição especial para ela.

Quando o espião voltou, a congregação perguntou:

- Onde o rabino foi? Subiu ao céu?

- Não – respondeu o homem – ele subiu ainda mais alto.

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