quinta-feira, 25 de outubro de 2018

PAZ

Ninguém em sã consciência deseja sofre, só alguém muito perturbada busca o sofrimento pelo sofrimento, nem os animaizinhos desejam passar trabalho. Desejamos sim paz e tranquilidade, sobra e água fresca, regalias e tudo de bom, sem imprevistos ou surpresas desagradáveis. 

Essa meus irmãos é a paz o que mundo oferece. Paz efêmera, imperfeita e passageira. É isso que alguém se refere quando nos diz, “me deixa em paz”, na verdade o que a pessoa quer é ficar na mesma, no erro, sem ser corrigida se buscar nada melhor para si. 

A paz que o Senhor Jesus nos traz é bem outra, é uma paz que queima, que nos coloca em movimento, que nos tira da acomodação, do conformismo com o pecado. A paz do dever cumprido, a paz da consciência tranquila a paz de ter cumprido a sua missão, de ter combatido o bom combate. Essa paz é duradoura e não nos abandona nem mesmo em maio as dores sofrimentos e injustiças. Nem mesmo no leito do hospital. 

Jesus nos alerta, vimos no mundo, e no mundo todas as relações humanas se revestem de conflito. Onde há relações Humana há conflitos. 

Colegas de trabalho briga, vizinhos brigam, marido e mulher se desentendem, irmãos as vezes passam anos sem se falar, pais e filhos brigam e acreditem até sogra e nora podem brigar. 

Dentro da mesma casa, no meio de uma mesma família sempre existirão circunstâncias em que uns se voltarão contra os outros. 

Jesus nos ensina que só haverá paz pelo Espírito Santo - o fogo que Jesus veio trazer para a terra. 

Jesus recebeu o Batismo do martírio, e estava ansioso em cumpri-lo, pois, somente assim Ele poderia enviar para nós o fogo do Seu Espírito Santo que é a chama que nos impulsiona para viver o amor.  

O Papa Francisco recentemente fez uma homilia na qual ele fala que não existem famílias perfeitas. Cada membro de uma família tem seus defeitos, cada um comete erros, ofende os demais. Uma família unida não é uma família formada de pessoas perfeitas, mas uma família formada de pessoas capazes de perdoar. 

O perdão é o único ponto de equilíbrio de uma família. Pois as ofensas, as mágoas, acontecem diariamente. E se não há perdão, a convivência dentro da família fica insuportável. 

As pessoas que sentem dificuldade de perdoar, não vivem em paz consigo mesmo nem com Deus. 

Quando perdoamos esquecemos a maldade de alguém que nos ofendeu gravemente, e liberamos a nossa mente para estar em paz com Deus e com o irmão. 

Guardar magoa em nossa mente é como guardar um escorpião dentro da nossa roupa. 

A mágoa nos destruindo por dentro, nos movendo para a vingança, até que realizemos atos de violência física ou verbal. 

Desse modo, podemos concluir que a mágoa é a pior doença mental, que afeta a nossa espiritualidade, que nos tira a paz e nos afasta dos irmãos e de Deus. 

O desentendimento entre as pessoas, são coisas inevitáveis, pois as pessoas são naturalmente diferentes. 

Os atritos entre os membros de uma família até são necessários. Pois se cada vê a solução de um certo problema de um modo, o outro já entende que a solução não é por ali, mas sim, de outro jeito e juntos podemos descobrir o melhor caminho. 

Nunca encontrei nem uma citação de nosso senhor proibindo brigar, mas encontrei muitas exigindo o perdão e a reconciliação. 

Quando fazemos opção por Jesus, já podemos imaginar o que vamos encontrar pela frente. Os desafios serão muitos, opositores, até mesmo na nossa família, porque nem todos vão concordar com o nosso modo diferente de viver, que com certeza, não será o mesmo de antes! 

A cruz é inevitável no caminho de um seguidor de Jesus, quem faz esta opção, é criticado por aqueles que não fizeram a mesma escolha. 

Ninguém pode dizer que foi enganado por Jesus. Jesus não fala o que queremos ouvir, fala a verdade: “se quiser me seguir toma a tua cruz”. O Senhor não promete facilidades, mas garante a felicidade. 

Todos os que viverem segunda a sua palavra serão! 

Jesus não veio trazer a Paz, pelo contrário, Ele provocou conflitos, incomodou os inimigos da Paz! O que Jesus nos trouxe mesmo, foi a arma para conquistarmos a Paz, o seu amor, manifestado por nós na cruz. Foi a sua ressurreição, que abriu o caminho para a verdadeira paz, uma paz contrária a paz que o mundo oferece! 

A paz, que é fruto da ressurreição de Jesus, foi conquistada com a arma mais poderosa que existe: o amor! Esta paz, todos nós podemos ter, mesmo em meio as turbulências deste mundo conturbado, um mundo que continua rejeitando o dono da paz.

sábado, 20 de outubro de 2018

QUEM QUISER SER O PRIMEIRO...

A natureza humana é composta de fraquezas como: ciúmes, inveja, espírito de competição, e sede de poder. E Infelizmente, essas tendências se fazem presentes em todo tipo de grupos sociais, inclusive entre os cristãos. E isso nós vemos no Evangelho, uma disputa pelo poder entre os próprios seguidores de Jesus. E seguidores de perto, muito perto, os próprios apóstolos. 

Tiago e João se acharam no direito de serem destacados dos demais, e suplicaram a Jesus que lhes concedessem a honra de sentar um a direita e outro a esquerda de Jesus em seu trono de glória eterna. Um verdadeiro absurdo! Foi o que pensaram os demais discípulos, os quais imediatamente ficaram indignados com a atitude daqueles dois. 

Como vemos aqui, estava instalada uma divisão interna entre os escolhidos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo. Jesus com muita calma e paciência, pois conhecia como nenhum deles a natureza humana lhes mostrou que a realidade não funcionava assim. 

E mostra com clareza que existe uma grande diferença entre competição e rivalidade. 

Rivalidades são - disputa de poder, a tirania, a opressão, a inveja, a competição desleal, a perseguição dos oponentes, e nos alerta que isso acontece no mundo todo, principalmente na política. 

Mas que entre nós, seus discípulos, não deve ser assim. Isso é devemos buscar a competição sim, mas essa não vem da rivalidade, mas da competência, buscado ser cada vez melhor sim, mas nunca destruindo o outro. 

Em certa paroquia havia dois padres, muito piedosos e bondosos. Certa vez o padre auxiliar foi procurar o Bispo, dizendo: Excelência estou muito preocupado com o meu pároco, pois passas longas vigílias em oração quase não dorme, faz longos jejuns e mortificações, quase não come, e passa o dia a visitar doentes e socorrer os infelizes, se continuar assim não vai longe, logo acaba se matando de estafa, vossa excelência precisa falar com ele. 

Vendo a preocupação do jovem padre, foi no dia seguinte procurar o padre para orienta-lo a cuidar mais de si e da sua saúde. Mal entrando no escritório do pároco, foi saudado com alegria. – Excelência que benção recebe-lo em minha casa, eu estava mesmo precisando muito falar-lhe estou muito preocupado com meu auxiliar, , pois passas longas vigílias em oração quase não dorme, faz longos jejuns e mortificações, quase não come, e passa o dia a visitar doentes e socorrer os infelizes, se continuar assim não vai longe, logo acaba se matando de estafa, vossa excelência precisa falar com ele. Cada um queria ser melhor cristão que o outro, não derrubando o semelhante, mas se esforçando em aprimorar-se 

Jesus nos ensina que E que precisamos controlar os nossos impulsos egoístas, a nossa mania de grandeza própria da nossa natureza humana, e proceder EXATAMENTE O CONTRÁRIO DO QUE FAZEM O RESTO DO MUNDO! AQUELE OU AQUELA QUE QUISER SER O MELHOR ENTRE NÓS, O MAIOR DE TODOS, QUE SEJA O SERVIDOR DE TODOS. Como nosso Mestre Jesus que: "não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos". 

De fato somos fracos, e pecadores, somos frágeis em nossa natureza, mas o Bom Deus nos conhece sabe que barro somos feitos, pois foi ele mesmo que nos fez. 

O barro é uma material bem fraco mesmo, por muito pouco se aflige, o Bom Deus poderia ter nos feito de aço e seriamos fortes, de cristal e seriamos transparentes, sem mentiras ou falsidades, poderia ter nos feito de ouro e brilharíamos, mas nos fez de barro, porque esse material tem uma propriedade muito útil ele é maleável, com a mesma porção podemos tanto fazer, se me permitem um pinico ou uma obra de arte. 

Depende de nós o que seremos isso ou aquilo, se seguirmos o que mundo nos ensina, rivalidades egoístas, ganancias, vanglórias ou se seguirmos o que o Bom Deus nos ensina, bondade, generosidade, perdão. 

Na Quinta-feira Santa, Jesus lavou os pés dos seus discípulos e disse que seu exemplo deveria ser seguido. Lavem os pés uns dos outros, se compreenderem isso e praticarem, vocês serão verdadeiramente felizes. Com isso Jesus quis dizer que, a felicidade é um prêmio para quem vive a humildade. 

Como é difícil lavar os pés do irmão e aceitar o último lugar! Não é fácil perdoar, pedir perdão, sentir a sensação de estar sendo rejeitado e deixado de lado. É preciso lembrar que o humilde não vive para si, mas para Deus. Na prática, ser humilde é aceitar morrer para si mesmo. É como o grão de trigo que precisa morrer para produzir frutos. 

“Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso!” Nunca é demais repetir esse pedido, pois o humilde será exaltado. Nossa Senhora foi a mais exaltada entre todas as criaturas porque, mesmo sendo a Mãe de Deus, manteve sua humildade e fez-se escrava do Senhor.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

APARECIDA

O povo brasileiro tem uma bela relação com Maria, a mãe de Jesus, seja como pelo titulo de Aparecida, nossa padroeira que há mais de 300 anos veio morar conosco, seja pelo titulo da Boa Viagem primeira Imagem de Nossa Senhora que atracou em terras Brasileiras, seja pelo titulo de Fátima que falou em nossa língua portuguesa. 

A figura de Nossa Senhora Aparecida, com seu lindo manto e coroa nos lembra a sua vitória, nos lembra vencidas todas as tribulações hoje ela reina gloriosa nos Céus, junto de Deus. Olhando essa imagem lembramos que o nosso destino é o céu. E lá chegaremos com certeza: FAZENDO TUDO QUE ELE NOS DISSER, como nos ensina como mãe amorosa, nos chamando a fazer a vontade de Deus. Dando-nos a certeza que a melhor coisa que pode nos acontecer é a vontade de Deus. 

Gosto sempre de imaginar a cena daquele casamento em Caná da Galileia. Deve ter sido um casamento de pessoas simples, pobres, como humilde e pobre era Maria. Porque para que Maria e Jesus fossem convidados, o casal nubente só poderia ser pobre, já que a disparidade entre as pessoas era tamanha, que ricos e pobres jamais se misturavam, especialmente em festas. Hoje, na verdade não é muito diferente! 

Maria, que é mãe, e mãe sempre esta atenta, percebe que os noivos pobres poderiam passar vergonha, já que o vinho começava a faltar. A mãe chama o filho e intercede. Jesus não parecer dar uma resposta muito amigável. Mas a mãe conhece o filho que tem. Maria vai aos serventes e lhes diz: “fazei o que ele vos disser!” A confiança no filho é maior que sua preocupação. O milagre acontece justamente pela fé de Maria em Jesus. 

No evangelho vemos Maria nos ordenar: “FAZEI TUDO QUE ELE VOS DISSER”. A boa mãe nos ensina que todos os discípulos de Jesus somos chamados a fazer sua vontade, transformando, por nossas ações, as realidades de morte em vida, de trevas em luz, de em violência em PAZ. 

Quando digo por nossas ações, lembro-me da história do devoto de Aparecida que todos os dias se ajoelhava aos pés da Santinha pedido paz e união em sua família tão dilacerada pro rancores e brigas egoístas, depois de muito pedir, um dia enfrentando a santinha grita: Mãezinha tu não ouve minha prece, não te importa com minha família, não vai fazer nada? Uma suave vós, é ouvida na capelinha: “mas meu filhinho eu já fiz, eu fiz você”. 

Todos nós que aqui estamos, como esse devoto, podemos testemunhar nossa confiança na intercessão de Maria. Pois ela é mãe e mãe não nos deixa os filhos esperando muito tempo. 

Porém é preciso atender a sua ordem dada aos serventes e também a nós hoje: fazer o que Jesus nos pede! E o que Jesus nos pede? Que nos amemos uns aos outros! 

Se nos amarmos, o mundo terá mais paz, Cachoeirinha terá mais paz, o mundo será muito mais bonito, do jeito como Deus o criou e desejou para nós! Amanhã, também comemoramos o dia das crianças. Elas merecem de todos nós um país mais justo, humano, solidário e que saiba cuidar do seu povo com carinho e proteção. 

Nossa Senhora Aparecida. Rogai Por Nós!

NOSSA SENHORA E O DÍZIMO

Os títulos de Nossa Senhora da Providência, Nossa Senhora do Amparo, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Boa Viagem, de Aparecida ou qualquer outro sempre manifesta a solicitude de Maria em relação aos seus filhos, como Mãe amorosa. 

Conscientes do papel e da importância do dízimo na vida das comunidades cristãs, o povo de Deus, a partir de Moçambique, quis chamar carinhosamente Maria de “Nossa Senhora do Dízimo”. 

No Evangelho o primeiro milagre de Jesus, realizado nas bodas de Caná, descobrimos a razão deste título de Nossa Senhora. 

Quando a felicidade dos noivos é ameaçada pela falta de vinho, Maria como mãe atenta, se dirige a Jesus, intercedendo por eles a seu filho. 

Então, obedecendo a Jesus, enchem os potes de água colocando-os aos pés do Senhor. O milagre acontece e a festa continua para a alegria de todos. 

O primeiro milagre de Jesus passa a ser o que acontece na Igreja, família de Deus. 

O dízimo do povo de Deus são esses potes cheios de água colocados aos pés de Jesus e transformados por ele não em vinho, mas em vida na comunidade e no cumprimento de sua missão evangelizadora. 

Como em Caná da Galileia tudo começou a partir da iniciativa da Mãe de Jesus, hoje também Maria, Mãe da Igreja, continua intercedendo por nós seus filhos. Por isso nada mais justo acrescentar aos seus milhares de títulos também este, bem merecido, de “Nossa Senhora do Dízimo”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARE

A Palavra de Deus não deixa dúvida: o matrimônio é indissolúvel. 

Muitos preferem nem tocar nesse assunto. Virou uma espécie de tabu, assunto proibido. Por isso mesmo, precisa ser tratado com clareza, pois afinal, os cristãos são chamados a serem sal e luz, para a humanidade. 

Vejamos o plano de Deus, como está descrito no livro Gênesis. 

Deus, à medida que vai criando, vê que tudo é bom... Ao criar o ser humano, vê que “era muito bom”. Mas, há algo na criação que o Senhor Deus viu que não era bom: “Não é bom que o homem esteja só”. Se o ser humano é imagem e semelhança de Deus e Deus é Trindade, ele não foi criado para a solidão. Deus então decide criar a Mulher. Notemos os belos detalhes da criação da mulher: 

“O Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Adão”. O homem não participou da criação da mulher; Eva é tão obra de Deus quanto é Adão. 

Faz a mulher da costela de Adão. Nem da cabeça para ser superior, nem do pé para se inferior. Mas lado a lado com o homem, como companheira e igual! 

“E Adão exclamou: ‘Desta vez sim, é osso de meus ossos e carne da minha carne!” É a primeira vez que o homem falou, na Bíblia! E sua palavra foi uma declaração de amor... não a Deus, mas à mulher que o Senhor Deus lhe dera de presente: osso de meus ossos, carne de minha carne... parte de mim, cara metade, outro lado do meu coração! 

Então Deus declara: “O homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne”. O Senhor nos deixa claro que o matrimônio é um ideal de vida, projeto de Deus para a pessoa humana. Esse projeto de Deus, é um ideal que deve ser buscado, onde: 

1º - o laço de amor entre o homem e a mulher é superior a qualquer outro laço, inclusive aquele que liga pais e filhos. 

2º - o desejo de Deus é que esta união, deve ser completa: uma só carne, um só coração, um só sonho, uma só conta bancária, uma só casa, um só futuro, um só destino! 

3º - o projeto de Deus é que o matrimônio seja relação entre um homem e uma mulher. O respeito às pessoas homossexuais é dever de todos nós; cada pessoa tem o direito de dar o rumo que achar justo à sua vida. Mas, não podemos chamar de matrimonio uma relação afetiva que não seja entre um homem e uma mulher. 

Irmãos é preciso escutar o que Deus tem a dizer sobre a família! 

No tempo de Jesus havia o divórcio, e o Senhor embora todo misericordioso, condena a sua prática. Nos diz: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu o divórcio”! No entanto, no princípio não era assim, pois já não são dois, mas uma só carne. E afirma, “o que Deus uniu, o homem não separe!” 

Palavras duras, os próprios discípulos tiveram dificuldades em compreender. 

Mas vejam, Jesus veio para emendar o mundo quebrado pelo pecado. Reconduzindo ao plano original de Pai, onde o amor seja uma entrega total e plena, fiel e fecundo. Este é o ideal apontado por Jesus. Nessa perspectiva o divórcio é contrário ao plano de Deus! A Igreja não tem autoridade para ensinar ou fazer diferente! Seria trair o Senhor! 

Surgem questões muito sérias: 

- Como prometer amor por toda a vida, se nosso coração é inconstante? 

- Como fazer uma aliança para sempre, se esta não depende só de mim, mas também da outra pessoa? 

- Como ficam nossos irmãos que estão numa nova união? 

Primeiro: o matrimônio cristão somente pode ser abraçado na fé, pro pessoas de fé, que vivem e alimentam a sua fé no Senhor. Sem essa vivencia concreta muitas serão a possibilidade de fracasso. 

Segundo: é responsabilidade dos esposos cultivarem o amor, com o diálogo, os gestos de carinho e de perdão, de compreensão e de atenção. Pois, o amor ao contrário do que se diz, não nasce de repente, não é cego, nem morre de repente. O amor pode e deve ser cultivado e cuidado. 

O que fazer quando o amor acaba? O mesmo que fazemos quando acaba a gasolina do carro. Não colocamos fora o caro, abastecemos. Uma relação vale mais que um automóvel, sempre é possível reabastecer o amor, com carinho, atenção e cuidado. 

Terceiro: a indissolubilidade é possível sim, pois Deus não brinca conosco, no seu amor não iria nos impor algo que não fosse não só possível, mas também excelente. As dificuldades conjugais, para o cristão, têm o nome de cruz, cruz que, assumida com amor e por amor, é transformada em alegria e ressurreição. A presença de Cristo na união conjugal não exclui as crises, as dificuldades, a incompatibilidade de temperamentos e até mesmo os erros das pessoas, mas tudo isso, por quanto doloroso possa ser, a luz da fé, pode se tornar caminho de crescimento e felicidade! O problema é que as pessoas casam como os cristãos, mas não creem nem vivem como os cristãos! Casam na Igreja e não frequentam a Igreja. 

Enfim não nos cabe julgar ninguém, devemos sim respeitar e acolher. Ajudando esses casais a viver esta nova união do melhor modo possível. Sem de modo algum, procurar por culpas e culpados. Mesmo porque, quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra. 

Que o Senhor socorra nossas famílias fortaleça o amor dos esposos, fazendo-os capazes de acolher a proposta do Cristo. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos, amém.
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