sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

31 DE DEZEMBRO

Mais um ano chegando ao fim. Como passou tão rápido? 

A cada ano tenho a impressão que o tempo passa mais e mais depressa. Quantas coisas aconteceram, quantas pessoas encontramos, reencontramos... Oportunidades, escolhas, novos caminhos, momentos sorrisos e principalmente: quantas experiências e aprendizados. 

O melhor de se chegar ao dia 31 de dezembro e pensar no que realizamos ou deixamos de realizar, é poder chegar nesse dia e nos sentirmos felizes com a pessoa que somos, que nos transformamos, saber que evoluímos. 

Ao longo do ano, rimos, choramos, tivemos alegrias, e quem sabe choramos. A vida não para, e é por isso que é tão bela! 

Mais um ano inicia amanhã. Tem gente que diz: “não muda nada só troca o numero na folhinha.” Gente triste, sem fé, sem esperança. Nós pessoas de fé sabemos que cada dia que nasce é uma nova chance que o Bom Deus nos dá de ser feliz e fazer os outros felizes. Um novo ano é um novo ciclo. Para quem tem fé um novo ano é a oportunidade que a graça de Deus nos dá de fazer uma nova história em nossas vidas. 

Jamais perca a fé, e nunca deixe de sentir gratidão. 

A tanto que desconhecemos ainda... Somos todos peregrinos nesse mundo, estamos em caminhada rumo à conquista do céu. Por isso, ao fim de cada ano é momento de se perguntar: 

- quanto realmente caminhei rumo à felicidade do céu? 

- Quanto me tornei melhor, quanto me converti? 

Vamos refletir como foi a nossa caminhada desse ano que passou. Será que as coisas que aconteceram boas e ruins, te fizeram crescer? 

A Palavra de Deus diz que “Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus”. Então, todos os fatos desse ano deveriam ter te aproximado do céu. Não deixe passar essa oportunidade de fazer um bom balanço de vida, como as lojas e os bancos fazem no final do ano – FECHADO PARA BALANÇO. 

Vamos firmar nossos passos, endireitar nossos caminhos, e construir nossa casa sobre a rocha que é a Palavra de Deus. 

Chega de passos falsos e tortos. Tenhamos passos firmes, passos que progridam em santidade. E que, ao final de cada ano você possa dizer com Paulo: “ Combati o bom combate, terminei minha carreira (ano), guardei a fé.” II tm 4,7 

Deus nos presenteou com mais um ano. É comum nessa época fazermos bons propósitos. Não vamos nos contentar com coisas pequenas, como emagrecer, ou começar a praticar caminhadas, mas vamos desejar coisas grandes como ser mais santos em 2019. 

Vamos receber o Ano Novo com a alma renovada de esperança e alegria, carregando Jesus no coração, e que assim seja o ano todo. 

Que o Evangelho seja nossa orientação em cada dia deste novo ano. 

Que a maior promessa de Ano Novo seja o fortalecimento da nossa fé, e que Deus abençoe a todos e Sua luz ilumine os nossos corações.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Natal e o Dizimo

Quando os Reis Magos acharam o menino com Maria sua mãe, prostraram-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. 

Ao saberem do nascimento de Jesus, magos do oriente e foram até Jerusalém, para ver Rei dos Reis, bem como honrá-lo com seus tesouros, ouro, incenso e mirra. 

Estes 3 elementos nos ensinam como deve ser o nosso dízimo: 

1) OURO : Sabe-se que quanto mais maleável for mais puro será. Da mesma forma quanto mais maleável for nosso coração a palavra de Deus mais puro será o nosso dizimo. 

2) INCENSO: O incenso é muito mais do que pequenas tiras que exalam cheiros. O incenso é antes de tudo uma arvore, que pode alcançar 15 metros de altura, e devido a este tamanho é por vezes utilizada como abrigo, onde as diversas aves encontram segurança. Nosso dízimo nos aproxima de Deus porque nele está nossa segurança. 

3) MIRRA: Semelhante ao incenso a Mirra também é uma arvore que possui muitos espinhos. A mirra é a resina extraída de seu caule. Esta resina possui várias propriedades, porém a mais marcante é a de conservar as coisas. Nosso dizimo servem para conservar nossa vida financeira, para que tenhamos prosperidade. 

Pense nisso: Sua oferta deve ser pura como o ouro e agradável como o incenso para que tenhamos uma vida financeira conservada diante de Deus. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece, prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.

Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade…

Aliás, casa de mãe, depois que os filhos se vão, vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.

Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o “isso tá bão, mãe”. O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora, falta cozinha cheia de desejos atendidos.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.

É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.

Aí fica a casa e, nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.

Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.

Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.

Por que, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?

E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

(Texto atribuído a Miryan Lucy Rezende)
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