segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que o AMOR tem a ver com a dependência química?

Olá, amigos em Cristo?

O que, no fim das contas, o AMOR, o 12º princípio do Amor-Exigente, tem a ver com a dependência química? Leiam nesta bela entrevista postada no site da FEAE (Federação de Amor-Exigente):

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O 12º Princípio Básico

Entrevista com Lolay Toloni, Coordenadora Regional de Votuporanga/SP.

Em sua concepção, qual a essência do 12º Princípio Básico?
A essência do 12º Princípio Básico é a que deve ser da nossa da vida, o amor, no seu mais profundo significado. O Amor incondicional, aquele que distribuímos sem esperar retorno, pois
o que queremos é o bem dos outros, é servir a Deus contribuindo para um mundo de paz. É amar como Ele nos amou.

Como este Princípio influencia o seu dia a dia? É ele que me orienta, fortalece, acalma, dá força, me ilumina para que aceite o que não posso mudar, tenha coragem para mudar o que posso e saiba distinguir um do outro.

Como este Princípio deve ser trabalhado na recuperação, seja do dependente, seja da família? Em nome do amor não podemos fazer o que o outro quer, não devemos achá-los coitadinhos e tratá-los como incapazes, muito pelo contrário. É através do amor que, muitas vezes, fazemos o que precisa ser feito quando é para resgatar, para fazer as pessoas entenderem o quanto são importantes e amadas, mas que precisam se descobrir, encontrar seu valor e, principalmente, encontrar Deus. Isso vale tanto para o dependente como a família, pois ela também perde sua referência.

E na prevenção? Na prevenção é a mesma coisa, devemos ensinar que do mesmo modo que Deus nos ama, pois somos seus filhos, nós os amamos, que todos são seres muito especiais e por isso devemos cuidar de nós, valorizar nossa vida, vivê-la com plenitude. Isso significa uma vida de qualidade, sem qualquer comportamento que vá desvalorizá-la, que vá nos destruir ou a nossa família.

Qual é o amor disfuncional, aquele que não educa, exige e orienta? O nome já diz: disfuncional. Aquele que não funciona, que não deixa a pessoa ter vida plena, crescer, respeitar, enfrentar os desafios. O verdadeiro amor orienta, dá limites, ajuda a crescer, a fazer escolhas e ser responsável por elas.

A quais aspectos devemos estar atentos para amarmos com exigência, ou seja, educando, exigindo e orientando? Devemos estar atentos ao modo como agimos, como falamos, do autoritarismo, do cumprir o combinado, de dar exemplo. Falar de amor não é nada. Temos de vivê-lo em todos os momentos.

Como levar o amor de AE ao grupo de apoio? Como este amor deve ser praticado no grupo? O amor deve estar na porta de entrada dos grupos, na acolhida. Nosso abraço é um dos melhores modos de sua manifestação, e se estende em todo nosso trabalho, através do respeito pelo outro, pela dedicação, pelo compromisso, pelo ouvir, cantar, sorrir, e principalmente ,cumprindo as normas estabelecidas em nosso trabalho.

O que este amor modificou em sua vida? Esse amor significou uma nova e verdadeira maneira de viver, com qualidade, alegria, força para enfrentar os desafios, buscar novos caminhos, alegria, esperança no futuro, vontade de lutar pelos outros, por nós e pela nossa família.

Qual a mensagem de amor que você deixa para os leitores neste mês de dezembro, momento em que buscamos exaltar ainda mais o amor?
Disse Saint Exupery no Pequeno Príncipe: ‘Amar não é olhar um para o outro, mas ambos para a mesma direção’. Desejo que todos nós do Amor-Exigente possamos continuar olhando para a mesma direção, que é a de não perder nossos filhos para a droga. Essa é uma maneira de amarmos como Ele nos amou.

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