sábado, 28 de maio de 2011

Onde erramos?


Onde erramos? Costuma ser uma das primeiras perguntas que os pais se fazem quando descobrem que um filho está envolvido com o consumo de drogas. Erraram eles? Talvez sim, talvez não. Mas certamente não erraram conscientemente, e, provavelmente, outros pais erraram da mesma maneira e seus filhos não recorreram às drogas. Cabe então essa pergunta e, nessa hora crítica, ela serve para alguma coisa? Veremos ...

“Onde erramos!” E quantas vezes erramos até as ‘fichas caírem’. Quantos fatos poderiam ter sido percebidos, entendidos, interpretados e respondidos diferentemente; quantas situações enfrentadas, tratadas e resolvidas de outro modo, talvez contribuindo para o encurtamento da longa e dolorosa seqüência de incertezas, receios, vergonhas, choques, paralisações, indecisões? Mas também incoerências e facilitações, até a decisão corajosa em busca de ajuda e recuperação — para todos! Vejamos como ...

A dependência. Uma doença grave. As trancas na porta. Prevenção, prevenção, prevenção. “É um assalto!” - A tranca não funcionou. A droga invade a casa. Podemos impedir esta invasão? E agora? A grande surpresa. A questão da culpa. Que medidas tomar? Conviver ou intervir? Não existem milagres. O quê fazer? A decisão pela busca de ajudar. Ajuda para quem? O amor conseqüente, ou ajudar sem facilitar. A intervenção. O próximo passo: A oferta de ajuda. Ajudar com consistência. Se for o caso, reconheça sua incompetência. O despreparo para a complexidade da dependência. A necessidade de ajuda para quem quer ajudar. O final feliz existe? Os obstáculos são grandes... ... Mas são vencíveis.

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