quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O AMOR EM FAMÍLIA

Para concretizar sempre mais a vivência do amor, falemos agora de um espaço privilegiado para tal: a família. Nesse verdadeiro “Santuário do Amor”, ele sempre encontrará formas bem variadas e específicas de concretização, como bem sabemos.


O amor conjugal

Ao falarmos de amor para os casais, lembremos a eles, primeiramente, que a pessoa amada não é uma propriedade privada. O amor conjugal não deve sufocar e impedir o ser amado de viver.


O amor materno e o paterno

O amor paterno e o materno são formas complementares de amor pelos filhos. O amor materno se caracteriza por ser incondicional, isto é, capaz de acolher, afagar, alimentar e proteger sem maiores cobranças. Ninguém precisa fazer nada para merecer o amor de sua mãe; Essa incondicionalidade do amor materno tem seu lado “negativo”, digamos assim... se o amor de mãe não precisa ser merecido; não pode, igualmente, ser adquirido, ser produzido, con-trolado. Se existe, é como uma benção; se não existe, nada posso fazer para criá-lo. 

O amor paterno, por sua vez, é mais exigente: O pai representa o outro pólo da existência humana: o mundo do pensamento, das coisas feitas pelo homem, da lei e da ordem, da disciplina, das viagens e da aventura. Por isso o pai desafia o filho, ensina-o a enfrentar o mundo, cobra e até mesmo o pune.


O amor filial

O amor filial deve vir marcado pela gratidão aos pais, e, chegada a hora, pela retribuição de tudo aquilo que os filhos receberam deles. Filhos amorosamente educados jamais poderão abandonar os pais na velhice... Isso seria covardia, ingratidão e grave injustiça! Outra marca do amor filial é o respeito que se deve aos genitores, de forma que os filhos jamais devem erguer a voz – e muito menos as mãos – contra seus pais. Eles podem sim discordar dos pais, desde que com serenidade.


O amor fraterno

O amor fraterno é o amor que se vive entre irmãos, de sangue ou não. É amor aos semelhantes! É ele, pois, que constrói a fraternidade e a paz entre os humanos, seja no lar ou no convívio social. É precisamente desse amor que Jesus nos falava quando disse que era preciso amar o próximo como a si mesmo. E aqui somos obrigados a destacar o “como a si mesmo”, pois quem não se ama será incapaz de amar o outro.

Deus lhes dê sempre mais a convicção de que está sempre à escuta do bater do coração de cada um de nós. Ele sim possui a capacidade de corresponder a todas as nossas expectativas e a muito mais.

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