Era uma missa festiva na paróquia São Sebastião, em Porto Alegre. A comunidade recebia jovens e adultos dependentes químicos em recuperação. Na homilia, o Pe. Eduardo Delazeri disse o seguinte:
“Era uma vez uma plantinha plantada na beira da estrada. Ela já estava muito fraca, pegava muito sol e quase nada de chuva.
Um dia, um homem que estava passando pelo caminho, recolheu a plantinha, levou-a até à capela, fez algumas orações e a deixou ali. Naquela mesma semana, a plantinha morreu.
Era uma vez uma plantinha plantada na beira da estrada. Ela já estava muito fraca, pegava muito sol e quase nada de chuva.
Um dia, uma senhora que estava passando pelo caminho, recolheu a plantinha, levou-a até sua casa. Comprou um vaso bonito, encheu de terra, regou-a e esqueceu-a no meio de tantas folhagens que tinha. Naquela mesma semana, a plantinha morreu.
Era uma vez uma plantinha plantada na beira da estrada. Ela já estava muito fraca, pegava muito sol e quase nada de chuva.
Um dia, uma criança que estava passando pelo caminho, viu a plantinha, foi para casa e voltou com uma colher. Fez alguns buracos no entorno da plantinha, colocou terra nova e a regou. Naquela mesma semana, a criança passou muitas outras vezes para ver como a plantinha estava e para regá-la. Na semana seguinte, a beira da estrada já parecia um jardim.”
Eu estava naquela missa. E fui um daqueles que ficou pensando e não rezou o Creio em Deus Pai.
Nesta semana que inicia, não te esqueças do significado da Páscoa para a vida toda. E não te esqueças do quanto o irmão que está enfermo precisa dos teus braços fortes para levantá-lo e do teu amor para aliviar a sua dor.
Um abraço forte, Juliano Rigatti
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