quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

AUTOESTIMA - VIRANDO O JOGO

A autoestima pode ser definida como a forma como enxergamos a nós mesmos. Ela expressa o quanto nos respeitamos e nos queremos bem, e isso é refletido nas situações em que nos colocamos e nas decisões que fazemos para nós mesmos.

Reflita sobre como está sua vida atualmente: 
- As atitudes que toma são benéficas para você? 
- Sua postura diante das situações é, no geral, positiva? 
- Você está contente consigo mesmo? 

Se as respostas forem negativas, seu amor próprio está prejudicado e precisa ser trabalhado através da autoajuda – ou seja, o tratamento depende somente de você.

A autoestima baixa influencia absolutamente todos os campos da vida. Uma pessoa sem autoestima não gosta dela mesma, por isso faz escolhas ruins para si. Nos relacionamentos amorosos, se envolve com pessoas que a tratam mal ou que não estão disponíveis. Nas relações pessoais, busca amigos que não agregam nada e somente ‘sugam’. No campo profissional, não consegue evoluir, pois não tem confiança no próprio potencial e nem coragem para tentar algo novo, melhor. Ao primeiro obstáculo, já desiste. E no meio escolar, tem tanto medo do que os outros vão pensar que tem vergonha de tirar suas dúvidas com o professor. Tudo envolve uma autossabotagem.

A falta de conhecimento próprio e a autoimagem distorcida são a causa da falta de autoestima. Durante a infância, os pais  da criança precisam lhe dar atenção e reconhecimento. Aos poucos, esses “modelos” vão contando à criança quem ela é e dando parâmetros. Assim, ela desenvolverá sua autoimagem e, consequentemente, seu amor próprio.

No entanto, a pessoa que teve essa relação deficitária não recebeu referências suficientes de si mesma e, como resultado, não consegue se enxergar de forma plena. Por conta disso, ela está constantemente se comparando aos outros e pedindo referências. Um exemplo clássico é quando duas amigas estão na praia e uma pergunta à outra: eu estou gorda como aquela mulher? Quando não tenho clareza do que sou, preciso do outro como parâmetro, explica a especialista.

Sintomas da falta de autoestima

Os principais sintomas e consequências do problema são:
- Sentimento de insegurança.
- Pouca ou nenhuma autoconfiança. 
- Excesso de autocrítica.
- Intolerância à frustração. 
- Tendência a relacionamentos destrutivos.
- Permissividade. Há dificuldade na imposição de limites.
- Dificuldade em aceitar elogios.
- Sentimento crônico de insatisfação.
- Sentimento de inferioridade.
- Necessidade de aprovação. 

Apesar de ser construída durante a infância e adolescência, a autoestima pode ser tratada e recuperada em qualquer fase da vida. 

Eu posso, através das minhas escolhas, ir alimentando essa estima. Quando tomo decisões destrutivas para mim, sem querer fortaleço aquilo que mais me incomoda. No entanto, quando faço movimentos positivos, inverto essa situação. Funciona como um ciclo: quanto mais escolhas positivas faço, mais estima passo a ter por mim mesma, e quanto maior minha autoestima, mais positivas serão minhas escolhas.

Analise sua vida
- Você está no emprego que gostaria? 
- Está feliz no seu relacionamento? 
- Gosta dos seus amigos? 
- Está satisfeito consigo mesmo? 

Se a resposta for não, faça algum movimento para mudar essas situações. Não seja imediatista. Você julgou que precisa melhorar sua situação? Ótimo. Porém, não queira mudar sua vida do dia para a noite. Da mesma forma que você não chegou a essa situação por mágica, ela não será resolvida assim. O resultado é de pouco em pouco. 

Faça movimentos pequenos para promover uma mudança. Quando nos damos conta de que estamos insatisfeitos com nós mesmos, tendemos a ser radicais: ou fazemos uma mudança drástica ou continuamos exatamente iguais. Sentimos preguiça só de pensar no esforço enorme que temos de fazer e nem sequer pensamos na possibilidade de promover uma pequena mudança.

Alguma dicas de como virar o jogo.
- Evite a autocrítica demasiada. 
- Permita-se errar. 
- Trabalhe a aceitação à frustração.
- Entenda que nunca vamos agradar a todos.
- Não fuja dos obstáculos. 
- Entenda que, mesmo que você não alcance seu objetivo, vivenciar as dificuldades irá te fortalecer.
- Ouça suas próprias vontades. 
- Faça atividades que lhe façam bem.
- Aprenda a dar limites. 
- Não deixe que o outro invada seu espaço. Não encare isso como egoísmo, mas sim como autoproteção.
- Exercite o autoconhecimento. 
- Reconheça seus defeitos e qualidades e encare-os como o conjunto de características que formam quem você é. 

Responsabilize-se por suas escolhas.

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