Deus não desiste do ser humano, Ele nos chama à conversão. Deus passa pela nossa vida em várias etapas dela, convidando a rever a nossa vida e voltarmos para Ele, que é o Caminho, a Verdade e a Vida!
Nessa parábola dos dois irmãos mostra um dos motivos porque muitos não O aceitaram – a falsa ideia que tinham da religião.
Há uma grande diferença entre falar e fazer, entre a teoria e a prática. As palavras e as promessas não resolvem nada, não valem nada.
Os ensinamentos de Jesus são misericórdia, fé, justiça, compaixão, como uma condição, vai entrar apenas quem fizer a vontade do meu Pai que está nos céus. (Mt 7, 21) Não basta ler a bíblia, ou ouvir a pregação e dizer que é bom e certo, o importante é viver a vida nova que Cristo trouxe para todos.
Ser cristão, pertencer a uma comunidade, participar de reuniões não basta, é preciso realizar obras dignas de um cristão.
É muito fácil acumular bons propósitos. O mundo está cheio deles, promessas e mais promessas. Mas é necessário cumpri-las, é isso que interessa.
Irmãos não é o nosso falar, mas sim o nosso agir que demonstra se amamos a Deus, e se estamos ou não fazendo a vontade do Pai. Nem sempre aquelas e aqueles que dizem sim, são verdadeiros.
Infelizmente, nem sempre aqueles que falam muito bem, que falam bonito, com discursos que impressionam, são aqueles que vivem a verdade, a palavra em toda sua plenitude. O que é muito lamentável, pois o nosso falar deveria ser seguido de nosso agir.
Jesus é muito claro não são as nossas palavras, mas as nossas ações que têm valor diante de Deus. Mesmo os que disseram não a princípio podem arrepender-se e fazer a vontade de Deus. Mudar de opinião, mudar de mentalidade e se converterem.
A misericórdia de Deus se manifesta quando o pecador, arrependido porque crê e confia no perdão de Deus, volta atrás e começa a viver uma nova vida.
Valerá, então, o tempo do arrependimento. Por isso, muitos que nós julgamos perdidos, podem receber o perdão e a salvação de Deus. Alegremo-nos! Deus está apenas esperando o nosso arrependimento.
O nosso "sim" a Deus, deve ser sincero, deve ser um "sim" que brote do coração, um "sim" sincero, que nos coloque a serviço do Reino, como foi o "sim" de Maria.