sexta-feira, 7 de agosto de 2020

DIA DOS PAIS

O segundo domingo de agosto é dedicado aos pais. Um dia para nós manifestarmos nossa gratidão, admiração, respeito, amor e oração pelos nosso pais, mas, também um dia para refletirmos sobre a importância do pai, da figura paterna na vida de cada um de nós. 

Não é nada fácil ser pai. Pensar que basta ter um filho para ser pai, é como imaginar que basta compra um violão para ser musico. 

Sabemos que não é assim, entre comprar um violão e tocar uma música decentemente, são precisas muitas tentativas, ensaios e erros, e além disso tocar violão é uma arte que nunca se termina o aprendizado, pois precisa ser estudado e praticado por toda a vida. 

O mesmo podemos dizer de ser pai, e ainda mais, é muito mais fácil tocar violão do que ser pai. Pai acerta e erra, tenta de novo, e continua aprendendo essa difícil e nobre missão por toda a vida. 

Ninguém nasce sabendo ser pai, nem mesmo é fácil assumir esta missão. Trata-se de uma arte, uma sabedoria, uma tarefa marcada por sacrifícios e alegrias. Quantas vezes já conversei com pais preocupados com o futuro de seus filhos, se perguntando se os estão criando direito, se não os mimam demais, ou se não são duros demais com eles. 

É cada vez mais raro e comovente ver o pai ao lado da mãe e perto dos filhos. O pai livra o filho da dependência da mãe, indica rumo e direção na vida, o pai é o esteio, o ponto de referência da família. Sem pai, as crianças crescem inseguras, tímidas, indecisas. 

No entanto, “pai” tem se tornado um artigo de luxo em nossa sociedade, muitas casas, objetivamente, nem homens tem mais, e em muitas que ainda tem a figura masculina esses homens não são pais. Claro que existem mulheres que têm feito com muito sucesso o papel do pai da mãe, mas se lhes perguntássemos com certeza diriam que gostariam de ter o pai por perto para dividir essa responsabilidade. 

Como é necessário o colo do pai, o abraço do pai, a presença pai, o tempo pai, o carinho do pai, o testemunho de fé do pai, e a orientação paterna. 

Não vale a pena um homem ter sucesso financeiro e fracasso familiar. O nosso maior tesouro e o capital mais precioso serão sempre a nossa família. 

No passado tivemos pais proibitivos, duros de mais, hoje temos pais permissivos e facilitadores de mais, mas precisamos mesmo é de pais participativos, que se façam presentes na vida da família e dos filhos, mais do que dinheiro e presentes, os filhos e a família precisam da presença do pais, do interesse e do cuidado do pais. 

Pai, como faz bem sua presença em casa e como prejudica a sua superproteção, presentes e liberdades sem limites aos filhos. O amor de pai tem que ser é exigente. 

Pai, não troquem o lar pelo bar, pelo campo de futebol, pelo trabalho, pela internet ou pela televisão. A atual geração está crescendo com a ausência, e distância do pai. Pai não é apenas um cara que pagas as contas. Quantos pais já desabafaram comigo, o tudo é mãe, só a mãe, a mim só me procuram para pagar as contas. 

Pais não precisam ser perfeitos, mesmo porque ninguém é, pai precisa estar ali, por perto, celebrando as alegrias e vitórias dos seus filhos, e partilhando os momentos difíceis de suas vidas. Façam isso serão a fascinação dos filhos, esse é o verdadeiro pai herói. Façam isso e um dia ouviram os filhos dizerem: “Eu quero ser como meu pai”. Para mim, esse é o maior presente que um filho pode dar ao seu pai, dizer: “eu quero ser como o meu pai. ” 

Está mudando o jeito de ser pai, mas em nada diminui a sua importância. 

Repito, gerar um filho é fácil, difícil é ser pai. A verdade é que:  
- Pai ausente, filho carente. 
- Pai permissivo, filho prepotente. 
- Pai irreligioso, filho incrédulo. 
- Pai que trabalha de mais, filho consumista e folgado. 
- Pai fraco, filho desnorteado. 

Cada pessoa leva dentro de si o pai que a gerou ou criou. Queremos abraçar afetuosamente neste dia o pai migrante, o padrasto, o desempregado, o doente, o viúvo, o separado. Tanto o pai que alcançou a terceira idade, como o pai ainda adolescente, necessitam de nosso apoio e compreensão. 

Lembremos, o mandamento das leis de Deus, inclusive o único mandamento que vem acompanhado de uma benção: “Aquele que respeita o pai obtém o perdão dos pecados, aquele que honra o pai, viverá muito tempo. Filho cuida de teu pai na velhice. O amor para com o pai, nunca será esquecido” (Eclo. 3). 


Meu pai pode fazer tudo 
4 anos - Meu pai pode fazer tudo. 
5 anos - Meu pai sabe muitas coisas. 
6 anos - Meu pai é mais esperto do que o seu pai. 
8 anos - Meu pai não sabe exatamente tudo. 
10 anos - No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes. 
12 anos - Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância. 
14 anos - Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado! 
21 anos - Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado! 
25 anos - Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho! 
30 anos - Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência. 
35 anos - Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai. 
40 anos - Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência! 
50 anos - Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele. 
A você papai, parabéns, benção e gratidão.

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