quinta-feira, 17 de novembro de 2011

8º Passo

Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

"E assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles." (Lucas 6, 31)

- Mamãe! Sara me bateu! - R. J. berrou como uma sirene.

- Mas ele me chutou primeiro - Sara se defendeu.

- Sim, mas ela pegou meu jogo.

- Ele não devia ser tão melindroso...

E por aí a fora...

Isso lhe parece familiar? As crianças adoram culpar os outros por seus problemas e detestam aceitar responsabilidades. De vez em quando, nós adultos as obrigamos a aceitar a responsabilidade e as constrangemos a um pedido de desculpas forçado. Mas elas nunca dizem espontaneamente: " Sinto muito. Me comportei mal".

No 8º Passo, começamos a crescer; a fazer o que pessoas amadurecidas espiritualmente fazem - aceitar a responsabilidade de nossos atos, sem levar em conta o mal que os outros nos fizeram. Em todos esses passos estivemos lidando com material nosso. O 4º Passo era nosso inventário moral - de ninguém mais. Nossas admissões do 5º Passo eram de nossas falhas. Estamos aqui para examinar e corrigir apenas as nossas próprias imperfeições. No 8º Passo continuamos a examinar. Mas desta vez estamos levando em conta os que foram prejudicados por nossos defeitos de caráter.

Pomos em prática o 8º Passo por meio de séria reflexão. Com a ajuda de Deus, recordamos os nomes e as fisionomias das pessoas que prejudicamos. Nossa tarefa é anotar seus nomes e apreciar cada pessoa com atenção. Precisamos examinar nosso relacionamento com as pessoas e refletir na maneira como as prejudicamos. Ajudaremos a nós mesmos sendo o mais minunciosos possível em nossas notas e considerações.

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