Certa vez, um príncipe, em uma caçada, sendo atacado por uma fera, foi salvo por dois camponeses de aldeias próximas. Agradecido, deu a cada um dos camponeses um saco de sementes especiais, quase mágicas, que garantiriam grande produção.
Muitos anos depois, já coroado rei, voltou às aldeias para ver o resultado de sua oferta. O primeiro camponês era agora rico, dono de uma grande fazenda, mas vivia assustado, cercado de arame farpado e guardas, numa aldeia sem recursos, no meio da miséria dos vizinhos.
A segunda aldeia ele quase não reconheceu. Era agora uma comunidade maravilhosa, com boas escolas, estradas para escoar a produção, hospital, saneamento, uma beleza! É que o segundo camponês optou por partilhar com os vizinhos às magníficas sementes que recebera.
Nesta historinha, aparecem direitinho as duas maneiras de usar os dons que Deus nos dá: conforme o plano de Deus e contra esse plano. Transfigurando a vida ou desfigurando ela.
Irmãos o que transfigura a nossa vida é o amor, tanto é que costumamos dizer “quem ama o feio bonito lhe parece”. Já viu uma mãe achar um filho feio, por mais torto que seja sempre dirá que coisa linda esse meu filho. O que desfigura a vida é o egoísmo, raiz de muitos pecados, e o orgulho. Nada deixa uma pessoa mais feia do que se achar melhor que os outros.
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