sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ABORTO DEIXA CICATRIZES QUE NUNCA SE APAGAM

A vida é um bem supremo e não pode ser menosprezada. Não é por que não estamos enxergando o pequeno ser na nossa frente que ele se tornará menos humano. A diferença é que estamos em outra etapa de nossas vidas, já passamos pela fase intrauterina, ou seja, fomos gerados e paridos por nossas mães, tivemos o prazer de conhecer e fazer parte deste mundo, justamente porque fomos cuidados e protegidos. Então, hoje estamos aqui, felizes ou não, mas exercendo um direito que não nos foi negado: o direito à vida.


Há muitos argumentos falsos a favor do aborto, um dos mais polêmicos é aquele que expressa o direito de a mulher gerenciar o seu próprio corpo, podendo optar por querer ou não gerar uma vida dentro dela. Para certos países, para muitas pessoas, para alguns partidos políticos e para algumas ONGs, os direitos da mulher devem sobrepor-se ao direito à vida do(a) filho(a) que está sendo gerado(a). Sendo assim, determinados grupos sociais são inflexíveis em seus posicionamentos, colocando-se radicalmente a favor do aborto, por serem prioritariamente a favor da liberdade de escolha da mãe. 

Examinando melhor o argumento exposto no parágrafo anterior, consigo perceber que as atitudes relatadas demonstram puro individualismo e egoísmo exacerbado. Nada de novo se relacionarmos esse fato ao sistema que nos submete tanto econômica quanto politicamente. Um sistema excludente, como é este que nos comanda, só poderá fazer isto com as pessoas: excluí-las, até mesmo do ventre materno, seja por pura conveniência, impossibilidades financeiras ou por outros motivos que desconhecemos. As desculpas são muitas, mas muitas também são as mulheres que morrem por causa do aborto feito em clínicas clandestinas, quando não em suas mesmas casas, com o auxílio de medicamentos proibidos e sem a menor responsabilidade e assepsia.

A liberalidade pregada e vivida em nossa época é cruel, vemos gravidez na adolescência acontecer rotineiramente. As mulheres maduras também ficam grávidas sem desejarem (casadas ou não), e uma grande parte dos homens não responde pela parcela que lhes cabe no processo de paternidade. Essas mulheres que querem o direito de optar ou não por uma gravidez indesejada, igualmente deveriam ter consciência das possíveis consequências do ato de se relacionarem intimamente com alguém. 

A castidade, evita a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis. Usufruir momentos fugazes de prazer, sem assumir as responsabilidades devidas, denota por ambas as partes, falta de amor-próprio, falta de amor ao outro e principalmente à humanidade. Esse tipo de pessoa banaliza a vida, banaliza a si mesmo, é um instrumento a favor da ‘coisificação’ do homem. Se a pessoa não quer ter filhos, seja casta ou use os métodos naturais, que valorizam o amor e o respeito pela pessoa humana. Caso contrário, fazendo o aborto para 'livrar-se' de um hipotético futuro ‘problemão’ - a criança - ela estará assassinando outro ser humano em favor de seus próprios interesses, além de correr risco de morte também.

Alguém há de perguntar-me, como eu posso defender a vida de um feto, sabendo que aquela pessoa que está sendo gerada, por exemplo, poderá passar fome e ter de enfrentar vários tipos de necessidades, de carências e sofrimentos promovidos pela desigualdade social? Entretanto, mesmo tendo conhecimento de todos os graves problemas socioeconômicos e de nossa submissão a um poder dominante excludente, penso que não temos o direito de praticar esse ato cruel contra um ser que não tem condições de se defender e que não pediu para ser gerado. 

Ao discorrer contra o aborto, deixo claro que todos nós temos o direito à vida, que é o nosso bem maior e está acima de qualquer realidade. Quem tiver dúvidas em relação ao aborto, fazê-lo ou não fazê-lo às escondidas, eu sugiro que dê uma olhada nas imagens disponíveis no site de buscas do Google. Embora, eu saiba que essa decisão não depende da minha vontade, nem do impacto das fotos observadas, que pelo menos as pessoas tomem consciência do crime que estão cometendo, em primeiro lugar, contra si mesmas, pois as sequelas físicas e psicológicas poderão ser irreversíveis e, em segundo, por extensão, para alguém cujo coração deixará de bater para sempre a partir de sua atitude irresponsável.

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