quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tio Élio me ensinou


O Tio Élio me ensinou o que é: ESPIRITUALIDADE, PAZ INTERIOR, RECUPERAÇÃO e ABNEGAÇÃO.

“Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” (Lucas 17.10)

Não basta apenas, cumprir as obrigações rotineiras e nossos deveres. É preciso ir além deles e dar, sempre, um pouco mais de nosso tempo e nossos talentos. Abnegação é aquela quota de serviço que se faz além da obrigação. Onde termina o dever, aí começa a abnegação.
Há uma fábula que exemplifica muito bem, o significado da abnegação e como essa atitude pode contribuir para o nosso bem-estar espiritual e ao mesmo tempo, ajudar a tantos que necessitam aquele “algo a mais” que podemos oferecer além dos nossos deveres e obrigações:
“(...) Um homem desejando aprender como colaborar na construção do reino de Deus, pediu, certo dia, ao senhor, o discernimento para compreender seus propósitos e o real significado da palavra abnegação, e saiu para o campo...
De início, encontrou-se com o vento que cantava e o vento lhe disse: “Deus mandou que eu ajudasse as sementeiras e varresse os caminhos, mas eu gosto também de cantar, embalando os doentes e as criancinhas.”
Em seguida, o homem surpreendeu uma flor que embalsamava o ar com seu inebriante perfume, e a flor lhe contou: “minha missão é preparar o fruto; entretanto, produzo também o aroma que perfuma até mesmo os lugares mais tristes.”
Logo após, o homem estacou ao pé de uma grande árvore, que protegia um poço d’água, cheio de rãs, e a árvore lhe falou: “confiou-me o Senhor a tarefa de auxiliar o homem; contudo, creio que devo amparar igualmente as fontes, os pássaros e os animais.”
O visitante fitou os feios batráquios e fez um gesto de repulsa, mas a árvore continuou: “estas rãs são boas amigas. Hoje posso ajudá-las, mas depois serei ajudada por elas, na defesa de minhas raízes, contra os vermes destruidores.”
O homem compreendeu o ensinamento e seguiu adiante, deparando com uma grande cerâmica. Acariciou o barro que estava sobre a mesa e o barro lhe disse: “meu trabalho é o de garantir o solo firme, mas obedeço ao oleiro e procuro ajudar na residência dos homens, dando forma a tijolos, telhas e vasos.”
O homem então compreendeu o quão é necessário, ajudar aos outros e realizar a cada dia, algo mais do que seja justo fazer.
“A cada um será dado de acordo com as suas obras.” (Mat. 16.27)

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