terça-feira, 30 de dezembro de 2014

IMATURIDADE

Uma das questões que mais tem preocupado os pais e os grupos de apoio em nos dias, é a forma como os jovens têm tentado resolver problemas e crises em todos os aspectos: familiar, social, profissional e pessoal.


Essa geração tem mostrado uma assustadora imaturidade. O fato de aprenderem mais rápido, terem acesso a informações que há vinte anos nem imaginávamos, não quer dizer que tenham condição individual de administrarem conflitos.

Muitos jovens, diante de uma sociedade caótica, não têm conseguido tomar decisões e elaborar propostas de vida coerentes e positivas. 

As pessoas estão confusas nas relações que estabelecem: famílias permissivas, grupos de amigos perversos e fúteis e uma rede profissional muito competitiva. Muitos ligados às questões materiais, onde valores morais estão se perdendo. Ter tem sido mais importante do que ser. A noção de respeito, valorização pessoal e até do amor, tem ficado em segundo plano.

E então nesse meio social competitivo, superficial e sem regras, veem frustrações de forma arrasadora. A maioria dos nossos jovens não tem tido capacidade emocional e nem posicionamento cognitivo para passar por essas frustrações, e vão compensando de forma cada vez mais inadequada. Nesse momento que aparecem as drogas, o desrespeito (bulling, preconceito) e assim começam a passar por cima dos outros a qualquer custo. Transformam-se então em pessoas perdidas e infelizes.

Temos que ajudá-los, desde pequenos, a terem segurança, autonomia, noção do próximo e valores de forma geral, para que possam passar por essas situações com mais tranquilidade.

Mostrar que em nosso mundo temos regras e limites e que é de extrema importância na construção da segurança interna de uma pessoa.

Precisamos ajudá-los na percepção de seus sentimentos e de suas capacidades, pois necessitam de ajuda para identificar e resolver problemas. Precisamos proporcionar a vivência de situações, participando de organizações domésticas e sociais e incentivando a autonomia e as tomadas de decisões e de atitudes.

Precisamos estimular a construção de desejos e objetivos de vida, que possam motivar sempre esta pessoa, e que assim estes aspectos não permitam que as crises façam o jovem optar por resoluções rápidas e, muitas vezes negativas, inconsequentes e sem volta.

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