sábado, 7 de maio de 2016

AS MÃES NOS FALAM DE DEUS

Estamos celebrando também o Dia das nossas Mães, motivo, para todos nós, filhos, filhas, netos e bisnetos, de uma grande alegria. A festa das mães está gravada com letras de ouro em nossos corações. Foram elas que nos deram a vida, nos amamentaram, ensinaram-nos a caminhar, a comer, a beber, a falar e a sorrir! Só no céu, como toda eternidade a disposição será possível expressar nossa inteira gratidão a nossa mãezinha.

Pedimos hoje que Maria, nossa mãe, proteja com o seu imenso carinho nossas mães, avós e bisavós.

A maneira de ser da “Mãe” nos ajuda a compreender a maneira de ser de Deus. Sempre quando falamos de Deus, falamos por analogia, por comparação e se há uma imagem, profunda, que fala perfeitamente da realidade, da natureza de Deus, da missão de Deus, da vida de Deus é a imagem da mãe!

O primeiro elemento que encontramos nesta imagem materna é o acolhimento da ideia de ser mãe. Quando a mulher concebe a ideia, o desejo, a felicidade, a alegria de ser mãe, este é um jeito de Deus, que ao desejar nos criar, nos ama profundamente. Com a mãe não é diferente, no gesto de acolher na sua vida, no seu corpo outro ser. Assim como a mãe, Deus também acolhe a ideia de nos criar, de nos ter como filhos e filhas! 

O segundo elemento é a geração, a mulher em sua maternidade gera e cria os seus filhos, como o Bom Deus que é o nosso Criador! 

A mãe é colabora com Deus no processo da criação; ela dá ao mundo, um novo ser, um ser que sai do seu ventre, misturado com o seu amor.

O terceiro elemento que a gente vê na maternidade e está explícito ao jeito de Deus, é este amor incondicional, desde quando concebe um filho, ainda na gestação e depois do nascimento, acompanhando todos seus passos.

As mães amam de modo muito semelhante ao modo de amar de Deus, que cria, que ama, que preserva, que defende, que educa e ama incondicionalmente. Assim é o amor de Deus! Deus nos ama e nunca espera nada em troca, por isso quando falamos no amor de Deus, pensamos no amor de mãe que é o amor que nos faz entender um pouco da dimensão do amor de Deus.

E hoje, quando nós reconhecemos o Ressuscitado como o “Bom Pastor”, a imagem da “mãe” também nos ajuda a entender o que é ser “Bom Pastor”: a mãe é pastora de seu lar, de seus filhos de sua casa, e, ela manifesta bondade naquilo que faz. O Pastor, na linguagem de Jesus é aquele que é reconhecido pelo seu rebanho. A mãe é reconhecida pelos filhos. Só a mãe conhece perfeitamente aquilo que criou aquilo que preserva, aquilo que cuida. Então, a mãe é singular figura, imagem do bom pastoreio de Jesus.

E hoje, ao reconhecer Jesus como o Bom Pastor, nós somos chamados a ser bons discípulos, bons seguidores. Ao reconhecer as mães, como reflexos de Deus, reconhecer também que somos e devemos ser bons filhos. 

No dia das mães, precisamos lembrar da autoridade das mães sobre seus filhos. Se por um lado as mães, hoje, não conseguem muita coisa com os seus filhos no dia a dia, na perseverança, na continuidade, pelo menos no dia das mães conseguem trazer seus filhos para a Igreja, para rezar, para participar da celebração, para agradecer a Deus pelo dom da vida de sua mãe, sua realidade. Vocês podem notar, por todos os lugares do Brasil, as igrejas hoje estão lotadas! Mas isto é obra da mãe! Ela é missionária, ela consegue tocar os corações pela sua sensibilidade, pela emoção, pela ligação que tem com seu filho, seu próprio filho. 

A mãe sabe que esta é uma oportunidade de o Espírito Santo tocar o coração do filho. Para dizer a seguir: que a fé não é só vivida no dia das mães, mas é compromisso com Deus. Amar a sua mãe é também buscar a amar este Deus, com comprometimento, na alegria, na perseverança, na construção de um mundo novo, de um Reino de justiça, e de amor.

O dia das mães é dia de reconhecer que Jesus é este Bom Pastor que nos chama, que nos congrega, que nos redime. Precisamos atender a este chamado de Deus, que nos fala ao coração, nos desperta para a vida, para o amor e para a fé. 

Para finalizar, outra linda comparação que podemos fazer é da mãe com a Eucaristia. Quando estamos ainda no útero materno, nos alimentamos da própria mãe, não precisamos de mais nada, estamos ali no aconchego da mãe. A Eucaristia, também é aquele lugar, aquele momento que nos faz perceber que precisamos nos alimentar de Deus. Se não nos alimentamos de Deus, nada somos, mas quando nos alimentamos de Deus, crescemos nos tornamos pessoas melhores, crescemos na fé. 

Portanto hoje, ao rezarmos pelas nossas mães, por cada uma destas mulheres, que biológica ou afetivamente, deram à luz a seus filhos, formando-os, educando-os na fé, pedimos que todo o seu sofrimento seja minimizado. 

Porque mãe não é padecer no purgatório, conforme o dito “mãe é padecer no paraíso...” E pela intercessão de nossa Mãe Maria possa alcançar toda a felicidade que reside no coração de Deus. Amém.

2 comentários:

  1. Realmente,para complementar:ama incondicionalmente seu filho!

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  2. Realmente,para complementar:ama incondicionalmente seu filho!

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