segunda-feira, 16 de março de 2015

PRECONCEITO CONTRA USUÁRIO DE DROGA É O SEGUNDO NO RANKING

No ranking dos grupos mais repudiados no País, de acordo com pesquisa publicada em fevereiro pela Fundação Perseu Abramo, os usuários de drogas aparecem em segundo lugar no grau de aversão, perdendo apenas para os ateus. Entre as pessoas que o brasileiro menos gostaria de encontrar na rua, viciados em drogas aparecem em primeiro lugar, na opinião de 35% dos entrevistados.
O levantamento também aponta a existência de intolerância relacionada à orientação sexual e crença religiosa, temas já abordados em O Diário nesta série de reportagens sobre preconceito. O preconceito contra o usuário de drogas é acentuado pela escalada da violência relacionada ao tráfico, destacada pela mídia. Muitas pessoas acreditam que todo usuário de droga está ligado ao crime.
Embora o enfoque da sociedade em relação às drogas esteja em questões de segurança e repressão, este é um problema de saúde pública. A dependência química já é considerada uma epidemia.
O preconceito e a marginalização do usuário atrapalham o tratamento. Muitos não se aceitam como dependente químico e relutam em buscar apoio. Quando finalmente o fazem, a situação pode já estar fora de controle.
A droga é um assunto complexo, deve ser tratado com uma equipe que inclui assistente social, psiquiatra e psicólogo, enfermeiro e outros.

A medicação é ministrada de maneira criteriosa, apenas em casos onde é extremamente necessária. Apesar da sociedade rotular o dependente de bandido, ele é um paciente como qualquer outro, que precisa de tratamento. 

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