A oração é o combustível da vida, sem oração a vida não para ela anda para trás. Mas atenção, existem diferentes maneiras de rezar, uma maneira chegam até Deus, outra não. A oração que chega a Deus tem que ser humildade e sincera. Coração arrogante e olhar orgulho o Senhor não quer nem ver.
Na Parábola do Fariseu e do publicanos Nosso Senhor nos ensina qual oração é ouvida por Deus. O fariseu e o publicano representam duas atitudes opostas diante de Deus.
A oração do fariseu foi de auto se elogiar, falando para Deus os seus feitos, era uma atitude de orgulho, de soberba, de arrogância. Em vez de glorificar a Deus, glorificava a si próprio. Ao mesmo tempo, tinha uma atitude de desprezo para com o publicano: “Não sou como esse cobrador de impostos”.
O publicano, reconhece seus pecados, reza com humildade. Ele se apresenta de mãos vazias, mas se entrega nas mãos de Deus, pede sua compaixão e espera pela sua misericórdia.
Jesus aprova a atitude do publicano e desaprova a do fariseu. Deus não julga pelas aparências, mas vê o coração.
Infelizmente ainda existem alguns fariseus, que vão à missa e ficam julgando as pessoas ao invés de cuidar de sua própria vida e de seus erros. Ficam reparando em quem comunga para julgar se podem ou não.
O evangelho nos convida a refletir: como está minha oração? Temos a oração arrogante de um fariseu ou a oração com humildade de um publicano.
Mais do que questionar a nossa forma de rezar o Senhor questiona a nossa forma de viver, pois o nosso viver, tem que ser uma oração, e a nossa oração a expressão do que somos.
Não é com palavras, que vamos mostrar a Deus, quem somos, e sim, com o nosso modo de viver.
Aqui tem uma pegadinha...
Se nos perguntássemos, com qual dos dois personagens desta parábola, nos identificamos, provavelmente, responderíamos que com certeza me identifico com o humildezinho.
Mas quem responde assim, está tomando a mesma postura do orgulhoso que se achar um pouco melhor que os outros.
Quem é humilde, não presume que seja, pois dentre todas as virtudes, somente a humildade não se percebe a si mesma.”
Eis um teste para sabermos se estamos perto ou longe de Deus
- Quem está longe de Deus é muito exigente com os outros e muito tolerante consigo mesmo;
- Quem está perto de Deus é muito exigente consigo e muito tolerante com os outros.
Lembro daquela senhora que depois de conhecer muitas igrejas e não ter encontrado nem uma que lhe servisse resolver fundar uma para ela, mas era tão exigente que na sua igreja que só congregava ela mesma e a sua empregadinha. Um dia um repórter lhe perguntou então a senhor acredita mesmo que só você e sua empregadinha irão para o céu? Ao que ela respondeu: não estou muito certa quanto a minha empregadinha.
E voltando a parábola: nenhum dos dois personagens desta parábola, serve de modelo para nós.
O fariseu, embora cumprisse todos preceitos da religião, não vivia a lei maior, que é a lei do o amor, ele gostava de parecer bom diante dos outros, mas na prática, não vivia essa bondade, Jesus, já havia chamado os fariseus de sepulcros caiados, brilhantes por fora, mas cheios de podridão interior. (Mt23,27)
Por outro lado, o publicano, também não era um homem correto, pois era um pecador público.
O que diferenciou os dois, foi a postura de cada um diante de Deus.
O que podemos pegar de exemplo do publicano e colocar na nossa vida, é a humildade em reconhecer-se pequeno diante de Deus, reconhecendo nossos erros, para corrigi-los o quanto antes.
Irmãos, caminho que nos leva a salvação, que é o caminho da humildade, o caminho que Nosso Senhor mesmo percorreu.
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