segunda-feira, 20 de agosto de 2012

NÃO DEIXE O AMOR MORRER

Na ilusão de que o outro é sua propriedade você acaba fazendo exigências descabidas isso tudo para aplacar a insegurança pessoal. Nessa troca mútua de privações; a liberdade é estrangulada pela obrigação e a monotonia dá uma segurança entediante que também vai asfixiando a relação e não demora muito sonhos vão morrendo e o diálogo e o desejo de saber da vida do outro desaparece. A cumplicidade cede lugar ao egoísmo desmedido. Para o amor não acaba precisamos aprender que estar com alguém requer paciência; diálogo; vontade; doação e eterna conquista. 

Atualmente existe um elevado número de divórcios, mas não é porque não gostamos de estar casados, mas sim porque as expectativas de um "bom" casamento são maiores do que antes. Todos querem uma vida de paixão com alguém especial e é por isso que também existe um alto número de segundos casamentos. Uma relação é como um investimento. No início existem incertezas, mas à medida que o tempo passa a confiança cresce. Não fique de braços cruzados, provoque uma mudança você mesma, fortaleça sua autoestima e verá que isso favorecerá também o relacionamento. É natural que existam falhas. 

Mas às vezes os dois estão fazendo direito e o amor se comporta como um perfume: fica um tempo no ar e depois se esvanece. Esse término depende de como foi o começo. Existem dois tipos principais de relacionamento. No primeiro, o casal busca bem-estar, quer adquirir bens, aumentar o prestígio social, construir uma família bem-sucedida. Um fica puxando o outro para cima: "Eu queria que você fosse mais isso, mais aquilo". No segundo, as pessoas se juntam para evoluir. Às vezes, nem há riqueza material. Eles se amam porque são do jeito que são. Não estou julgando nenhum dos tipos, porque ambos são baseados no amor. Aquele que vive do bem-estar acaba em litígio por causa do patrimônio. 

O que era motivo de orgulho vira troféu de guerra. No outro, o amor se transforma em aceitação. E quando existir traição? Numa relação de bem-estar, é um trauma, pois desestrutura todas as crenças alimentadas por anos. No outro tipo, não vira um ataque pessoal. Muitas vezes a relação continua por conta do carinho e afeto entre o casal, mas a verdade é que, com a chama da paixão extinta, o amor entre o casal pode sumir de vez. E como ficar junto por comodismo é a pior coisa para os dois, montamos uma listinha com os principais sinais de que o amor acabou. Quem sabe não é a hora, de você sacudir a poeira da relação e reativar o sentimento que uniu vocês dois? Também pode ser a deixa que você precisava para mudar o rumo da sua vida e sair por aí atrás de novas experiências, não é mesmo? Existem muitas razões para que um amor morra: falta de diálogo, medo de se entregar, desconfianças, ciúme excessivo, egoísmo exagerado, diferenças morais, religiosas ou até uma terceira pessoa - que já existia ou chegou depois... Mas a verdade é que nunca há somente um motivo. 

Inconscientemente ou não, propositadamente ou não, o fato é que há sempre uma lição a ser aprendida, mesmo por aquele que está sofrendo, mesmo por aquele que não quer abrir mão do amor, independentemente de sua condição. Então, a pergunta seria: por que manter uma relação que já não traz felicidade, que transforma cada dia numa batalha, que faz com que o outro se sinta pequeno, constrangido, decepcionado, angustiado e até sem vontade de viver?

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