segunda-feira, 12 de setembro de 2011

1º PASSO

Admitimos que éramos impotentes perante os efeitos de nossa separação de Deus, que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

"Pois sei que em mim, quero dizer, em minha carne, o bem não habita: querer o bem está em meu alcance, não porém, praticá-lo."(Romanos 7,18)

Quando éramos crianças, os que eram maiores que nós às vezes nos faziam cócegas. Faziam tantas cócegas e por tanto tempo que perdíamos o controle. Ficávamos ofegantes e implorávamos que parassem, gritando: "Desisto, dou-me por vencido, pare, por favor!" Às vezes paravam quando gritávamos, outras vezes só paravam quando alguém mais velho ou maior vinha em nosso auxílio.

O 1º Passo é como este episódio da infância. Nossa vida e nosso comportamento são como o fazedor de cócegas que aflige dor e desconforto. Fizemos isso a nós mesmos. Assumimos o controle para nos proteger, mas os resultados com freqüência terminaram em caos. E agora não queremos desistir do controle e ficar livres do tormento. No 1º Passo, admitimos que não agüentamos mais. Imploramos pelo alívio. Gritamos: "Desisto!"

Não devemos procurar nada complicado ou profundo para entender o 1º Passo. Em vez disso, rendemo-nos e encaramos a dor de frente. Talvez tenhamos passado a vida toda evitando, escondendo ou medicando a dor. O 1º Passo é uma oportunidade para enfrentar a realidade e admitir que nossa vida não está funcionando sob nosso controle. Aceitamos nossa impotência e paramos de fingir.

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